Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O TÁXI passou pelos portões da mansão e parou de frente às escadarias. Nisso, assim que o carro parou, criadas e mordomos saíram desesperados pela porta.
— Sungho, obrigado. — Félix entregou algumas notas para ele. — Agora, você vai voltar para Seul e esquecer de onde veio e como veio.
— Sim senhor. — o homem ainda em transe pegou o dinheiro. — Boa noite.
Quando Félix saiu do carro, as criadas logo o cercaram.
— Meu senhor! — uma delas pediu. — Está ferido! Precisa se limpar e se curar.
— Estou bem Jihye. — ele sorriu. — Prepare meus aposentos, tenho uma visita hoje.
Os outros olharam para Hyunjin, encolhido e abraçado a sua mochila. Nisso, dois criados se aproximaram dele.
— Quer que preparemos um jantar para ele, senhor?
— Seria bom. Para mim também. — Félix tirou o paletó. — O amo de sangue, ele chegou?
— Oh sim. — um dos mordomos sorriu. — Está lhe esperando.
— Ótimo, quero ele em meus aposentos. — Félix se virou para Hyunjin. — Venha comigo.
— Para ver seu lanchinho noturno? — Hyunjin foi sarcástico. — Prefiro ficar na sala.
— Tenho certeza que vai querer me acompanhar. Poderá ver que eu não sou um assassino.
As criadas soltaram risadinhas.
— Os humanos sempre têm uma visão tão negativa sobre vocês. — ela pegou o paletó. — Está frio hoje, meu senhor. Deve entrar.
Hyunjin atravessou a mesma sala que havia atravessado há alguns dias atrás, observando que nada havia saído do lugar ou mudado de contexto. Ainda sim, havia algumas pessoas transitando entre os corredores, homens vestindo roupas negras e escuras, com sobretudos grossos e olhares penetrantes. Também havia mulheres com a mesma vestimenta, mas essas faziam uso de espartilhos e de camisetas brancas. A maioria delas tinha um pele alva e branca, mas Hyunjin pode observar uma linda mulher de cabelos crespos, a pele negra e cremosa como chocolate e olhos verdes intensos, como se esmeraldas polidas estivessem sendo expostas. Nisso, ela abriu um vasto sorriso para ele, com duas presas afiadas e brancas.
Hyunjin se sentiu como um prato principal em um banquete.
As criadas o seguiram, tirando-lhe sua mochila, pegando seu velho casaco e falando em uma língua que ele não compreendia. Parecia um russo misturado com francês, mas as mulheres sorriam para ele, de maneira educada e formal.
