CAPÍTULO 1 - Raphael Cameron

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Eu sei que você foi
Eu sei que você esteve
Dançando, dançando, dançando
Como se você tivesse a porra da razão
Dançando como se algo em que você acreditasse,
Dançando como se fosse uma temporada de dança

I KNOW | BIG SEAN

ATO I| O Despertar

31 de outubro, 202219 anos

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31 de outubro, 2022
19 anos

Dor.

Era o que sentia quando olhei para lâmina que atravessou no meu peito, foi tão rápido que por um instante não imaginei que fosse real.

Eventualmente, havia alguém que me apunhalou pelas costas e atravessou a adaga direto no meu coração. A dor era muito grande, tentei virar o rosto para ver quem tinha me esfaqueado, mas não conseguia, em minhas mãos tremiam e deixei a espada escapar entre os dedos.

  Levei a mão na tentativa de retirar a arma, mas os dedos não paravam de tremer e estavam sujas de sangue. A dor crescia, e queimava em minhas veias. Soltei um grunhido pegando o cabo da adaga fechando-o em punho, puxando sentindo rasgar de dentro para fora. A minha garganta ficou seca, todo o ar ficou preso em meus pulmões, dificultando a tentava de respirar.

   Minhas pernas fraquejaram e gritei, todo meu corpo estremeceu ao ouvir alguém soltar uma risada alta atrás de mim. Olhei de canto cujo a silhueta estava nas sombras, onde eu o vi erguer a perna na minha direção, e com um movimento rápido e rasteiro acertou direto e com força nas minhas costas empurrando a adaga de volta em meu peito. Tentei implorar para que parasse, desejasse que tudo isso fosse o fim enquanto a lâmina fosse enfiada mais fundo, em um momento torto contra o precipício, a silhueta enorme de quase dois metros de altura de ombros largos e capa escura sob a sombra, me empurrou do desfiladeiro com a adaga ainda enterrada em meu peito.

   Tentei erguer meus braços para o ar na tentativa de me segurar em alguma coisa, mas foi em vão quando estive ainda mais longe. Na qual meus gritos, pedindo por socorro não podia ser mais ouvidos. Foi então que tudo se desmoronou quando cai. Não conseguia ver nada além da escuridão, não sentia nada além do frio que me cercava.

  Eu estava morrendo. Sentia o meu sangue jorrar, tão quente e ao mesmo frio. Aqui embaixo é muito difícil de respirar.

  Expire. Inspire. Expire. Inspire.

  O ar parecia mais tenso quase rasgando minha garganta, o gosto do meu sangue descendo no canto da minha boca. A dor alucinante, quase sufocante da adaga enterrada em meu peito. Corria meus olhos pelos lados, sentindo a presença de alguém, e rezava para me salvar dali. Eu não conseguia mover meus braços já dormentes e fracos, somente consegui fincar as unhas na terra fria o úmida sob meu corpo, obviamente era a possa de sangue que se formava ao meu redor.

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