CAPÍTULO 9- Raphael Cameron

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Como você pode ver através dos meus olhos
Como se fossem portas abertas
Conduzindo você até o meu interior
Onde fiquei tão entorpecida?
Sem uma alma
Meu espírito está dormindo em algum lugar frio
Até que você o encontre
E o leve de volta
Pra casa

BRING ME TO LIFE - EVANESCENSE

ATO I | O Despertar

01 de novembro, 2019Raphael Cameron, 18 anos07h15

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01 de novembro, 2019
Raphael Cameron, 18 anos
07h15

Me desperto alguns minutos antes que meu despertador tocar, talvez seja a ansiedade pelo grande dia e meu primeiro dia de treinamento.

Pela minha sorte aqui tem rede de internet e luz, meu celular ficou a noite inteira carregando em cima do criado-mudo. Deixei uma mensagem para Darcy, que certamente ainda está dormindo, pois a pirralha nunca acorda cedo.

Rapha: Bom dia feiosa, me desculpe por não ter te mandado mensagem desde que cheguei na ilha. Não esqueça de ir pra aula, sem falta 😉.

Me levanto da cama, e ouço conversas e xingamentos logo pela manhã que me faz sorrir, o que é bem estranho da minha parte.

— Quem foi o mau abortado que usou meu shampoo, porra?!— a voz grave de Billie brabo pela manhã podia se ouvir por toda floresta.

— Não tinha seu nome nele, seu capeta!— gritou outro.

Me obriguei a não cair na gargalhada até encontrar meu par de chinelos que deixei próximo do pé da cama. Coço os olhos e o ouvi gritar em resposta:

— Vou tatuar meu nome na sua cara, inferno, se não parar de ficar pegando nas minhas coisas seu boca telha!

Ao sair do quarto me deparo no corredor dois homens fortes e altos conversando, digo, gritando.

Billie estava de costas para mim e não me viu parado no corredor, seminu com uma toalha branca enrolada na cintura ainda molhado. Seu cabelo ruivo intenso penteado jogado pra trás, seu corpo é musculoso cheio de tatuagens que na noite passada no havia reparado.

Isaac estava ao seu lado, apenas com uma calça azul marinho de cintura baixa exibindo as curvaturas de seu corpo esculpido. Os músculos trilham por toda parte, me deixando chateado sendo o único magrelo com poucos músculos por não ter treinado muito depois da morte de Jackie.

As vezes me pego triste ao me recordar do meu chefe, ele me faz falta.

Passo despercebido por eles e chego no banheiro, minutos depois o vapor quente do lado de dentro saiu quando a porta se abriu revelando uma garota de toalha. Sua pele branca parecia brilhar pela manhã, os cabelos negros e molhados escorria por seus ombros. Escondendo seu corpo pequeno com uma toalha, seus olhos violeta brilhantes encontraram os meus. E senti a mesma sensação de noite á noite. Era uma energia estática que deixava meu corpo inteiro arrepiado, como um déjà-vu, o que é bem bizarro já que não me lembro de ter visto essa garota antes.

In The Regression of the Max Level Onde histórias criam vida. Descubra agora