Boa leitura
Paulo
Depois de servir o vinho, percebo que ela ficou um pouco tensa, pensativa. Sei exatamente no que está refletindo, porque eu também quero respostas. O silêncio entre nós pesa, então tomo a iniciativa.
Me afasto um pouco, encosto no balcão central da cozinha, cruzo os braços e abaixo o olhar por um instante antes de perguntar:
— Você e o Orlando estão separados?
Assim que escuta, ela se vira na hora, me encarando. Encosta no balcão da pia, pega a taça e dá um gole demorado, evitando meu olhar. O jeito como respira fundo me diz que esse é um assunto delicado.
— Sim... pedi o divórcio. — Responde, passando a mão pelos cabelos.
— O que aconteceu?
— Não estava dando certo há anos. Não quis prolongar a dor de um casamento fracassado.
Sei que há mais nessa história, mas não a pressiono. Ela me contará quando estiver pronta.
— Entendo.
Ela levanta o olhar para mim, observando cada detalhe da minha expressão.
— E você? Por que saiu de casa?
— Também não estava dando certo. Muitas brigas sem motivo... Tentei até onde pude. Ela é uma mulher incrível, linda, uma ótima mãe, esteve comigo por muito tempo... mas, infelizmente, acabou.
Ela cruza os braços e me olha de soslaio, estreitando os olhos.
Exatamente a reação que eu queria.
Levanta as sobrancelhas, desconfiada. Sei que está tentando disfarçar, mas a pontada de ciúmes está ali, nítida. Fico com vontade de rir, mas me contenho, mantendo a postura.
Aproximo-me devagar, invadindo seu espaço, e seguro sua cintura antes de beijá-la. Ela retribui no mesmo instante, os braços envolvendo meu pescoço, aprofundando o beijo. A intensidade cresce, e o gosto do vinho misturado ao calor de sua boca me embriaga ainda mais.
Quando o fôlego acaba, nos afastamos apenas o suficiente para recuperar a respiração, mas sem soltar um ao outro.
E então, como sempre acontece entre nós, a conversa flui. Assuntos aleatórios e leves, risadas espontâneas. Se tem algo que nunca falta quando estamos juntos, é assunto.
Gloria
Eu gostei quando ele tomou a iniciativa da conversa. A pergunta dele foi direta, e minha resposta também. Não queria entrar em detalhes sobre o Orlando, não queria revelar que ele me traiu por quase três anos, nem mencionar que ainda estou apaixonada por ele. Então, falei o básico, mas é verdade.
Agora, tem uma coisa que eu não entendi e não gostei: qual a necessidade de ele ter falado o que falou quando perguntei o motivo dele ter saído de casa? Tantos elogios assim, ele faz de propósito, só pode. Mas não deu tempo de ficar com raiva, porque ele vem até mim e me beija de um jeito tão gostoso que, por um instante, me esqueço do que ele falou.
Estamos conversando quando o forno apita e ele se oferece para tirar o macarrão, gentilmente.
— Deixa que eu pego, não quero que se queime.
— Tá bom. — Respondo, sorrindo, entregando a luva para ele.
Ele pega a travessa de macarrão, coloca-a na mesa e sentamos para nos servir. A conversa flui como sempre, fácil, divertida. Falamos sobre filhos, viagens, até que o assunto de trabalho surge.
— Eu sempre morro de tanto rir com "Se eu fosse você", aquele filme foi a melhor comédia que já vi. E não foi só o primeiro, todos foram incríveis! — Ele diz, gargalhando.
— Aquele filme foi incrível de gravar. Eu sempre caía na gargalhada e acabava estragando a cena, não tinha como não rir. O Tony era um ícone, sempre me fazia passar mal de tanto rir!
— Eu imagino! Já vi uns vídeos na internet dos erros de gravação, é impossível ficar sério. Incrível!
O papo estava bom e leve, mas decidimos ir para a sala assistir algo juntos. Escolhemos um canal aleatório onde passava um filme. Deitados de conchinha, depois de alguns minutos, sinto ele acariciando a parte exposta da minha coxa. No mesmo instante, seu membro começa a inchar, e eu mexo a bunda, me encaixando e encostando nele. Sua respiração fica mais forte no meu ouvido, e o calor que sai de sua boca me faz estremecer. Ele começa a roçar os lábios no meu ouvido, descendo para o meu ombro e pescoço, me beijando de um jeito que me causa arrepios, que percorrem meu corpo todo.
Estico a mão para trás e seguro seu membro, acariciando-o por cima da bermuda. A bermuda é fina, então ele sente bem o meu toque. Em um movimento rápido, me viro e fico de frente para ele, começando beijos quentes e intensos. Nossas línguas se encaixam perfeitamente, cheias de fogo. Tiro o membro dele para fora da cueca, junto com a bermuda, e começo a fazer movimentos rápidos, olhando para ele com malícia. Em menos de dez segundos, ele já está duro como pedra.
Num movimento ágil, subo em cima dele, sentindo nossas intimidades em contato. Seguro seu rosto entre o dedão e os outros dedos, e o beijo com todo o desejo que me invade. Falta o ar, então paro, encostando meus lábios no seu ouvido.
— Agora é minha vez de fazer você gozar! - sussurro com a voz mais sexy
— Gloriaaa... - sussurra meu nome
Desço beijando seu pescoço, levanto e me sento novamente no seu colo, puxo sua camiseta na pressa e a tiro, jogando-a no chão, abro meu hobby ficando apenas de lingerie. Ele passa a mão no meu corpo apreciando com o olhar apertando meus seios mordendo os seus lábios de desejo, eu desço devagarzinho do seu colo olhando pra ele ficando apenas de joelhos sem perder o contato visual parando entre suas pernas, abaixo sua bermuda e levo junto a cueca até o meio das coxas definidas, seguro seu pau na base e enfio dentro da minha boca lentamente, ele aumenta a respiração soltando um gemido, eu continuo os movimentos olhando em seus olhos sugando ainda mais rápido o seu pau por inteiro, babando. A única luz que tem no ambiente é da TV o que deixa tudo mais gostoso. Tiro da boca e o olho vendo o lubrificante natural na ponta, me abaixo e passo a língua devagarinho ali só para sentir seu gosto, é um pouco salgado gostoso demais, ele joga a cabeça pra trás gemendo, fechando os olhos apertando as almofadas do seu lado, impulsiona o quadril para cima pedindo por mais e eu dou, coloco só a cabeça na boca e chupo com um pouco mais de pressão, com uma mão seguro e com a outra eu arranho seu peitoral
— PORRA! QUE CHUPADA GOSTOSA! - ele diz entre gemidos delirando
Repito os movimentos mais duas vezes, engolindo até onde consigo sentindo bater na minha garganta, chupo sem pudor em um sobe e desce frenético, massageando sem parar de arranhar seu peito, vou até a base novamente e dessa vez engasgo com ele todo dentro da minha boca
— Não vou aguentar, que boca maravilhosa!!! - ele diz empurrando ainda mais socando dentro
Ele segura em meus cabelos puxando pra trás me fazendo parar de chupa-lo e olhar pra ele, beija minha boca sentindo o seu sabor misturando nossas línguas
— Safada, você gosta disso né? - ele diz baixinho olhando pra mim e eu solto uma risadinha concordando
Com as mãos ainda no meu cabelo me faz voltar a chupa-lo novamente mas dessa vez ele ajuda nos movimentos, empurrando minha cabeça para baixo, não saio do controle e quando ele tenta me puxar para olhar pra ele novamente, eu firmo o corpo me mantendo ali chupando sem perder o ritmo, nos meus olhos já desceram lágrimas mas não paro, está muito bom
— GLORIA, eu vou gozar, caralho!!! - ele fala gemendo ainda mais alto
Continuo mais forte, nesse momento ele entende o recado do que eu quero
— Sua cachorra, você quer leite né ? - ele diz me puxando pra olhar pra ele dando um tapinha no meu rosto segurando meu cabelo
Ele então começa a foder minha boca sem dó e piedade me fazendo engasgar e ele goza gostoso com o pau no fundo da minha garganta, se revirando de prazer, engulo cada gota da sua porra que é tão gostosa quanto ele
[...]

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Desejo oculto
FanfictionPaulo Rocha e Gloria Pires começam a gravar uma novela juntos "terra e paixão" e ao longo do tempo que passam juntos surge uma paixão avassaladora no coração deles.