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Seu pai permaneceu em silêncio enquanto Aemond decidia a sentença de Loreon Lannister. O rei Viserys o saudou com um abraço caloroso e palavras de preocupação, que Aemond aceitou, mas logo se desvencilhou, demonstrando a habitual frieza.

— Se é isso que deseja, então assim será — respondeu Viserys após Aemond concluir. — Há mais alguma coisa?

— Sim, desejo que Vossa Majestade organize um baile em minha homenagem — Viserys arregalou os olhos, surpreso e alarmado com o pedido repentino.

— Um baile? Mas tão cedo, Aemond? Você precisa se recuperar…

— Pretendo anunciar meu futuro noivado — interrompeu Aemond. O rei, atônito, soltou um suspiro incrédulo. — Com todos esses acontecimentos, quero encerrar as festividades o mais rápido possível. Seria o melhor a se fazer neste momento.

Viserys, ainda transtornado, concordou com um aceno, voltando-se para mim com uma expressão curiosa.

— E com quem será? — perguntou ele. — Quem será o meu futuro genro?

Seu neto, o futuro rei . Pensei com malícia.

— Será uma surpresa, Majestade.

Mais tarde, Jacaerys entrou em meu quarto, demonstrando receio, medo e nervosismo

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Mais tarde, Jacaerys entrou em meu quarto, demonstrando receio, medo e nervosismo. Seus olhos se arregalaram ao me ver, como se estivesse diante de um fantasma. De fato, eu estava mais pálido do que o habitual e havia perdido peso durante o cio.

— Estou tão horrível assim? — perguntei, observando-o saltar de susto, imediatamente começando a balbuciar uma negativa fervorosa.

— Não! Perdoe-me, tio, eu estava apenas preocupado e... com seu convite repentino...

Chamar Jacaerys para almoçar comigo, apenas um dia após meu cio terminar, deve ter sido um choque para ele. Eu não o culpo.

— Sente-se, Jace. Temos muito a conversar — disse, indicando a poltrona à minha frente. Ele hesitou, mas se sentou obedientemente. Nosso almoço já estava servido; a mesa entre nós estava repleta de pratos bem elaborados e de aparência deliciosa. — Sua mãe já lhe falou sobre o motivo desta conversa?

— Sobre nosso noivado, sim. E ela também mencionou Baela... — observei-o atentamente, à procura de alguma hesitação em relação à meia-irmã, mas, para minha satisfação, encontrei apenas raiva direcionada a ela. — Não se preocupe, Aemond. Ela terá o que merece, e você não precisa se casar comigo para isso.

— Como disse? — perguntei, surpreso e confuso com a linha de raciocínio dele.

— Se está se casando comigo apenas para obter a justiça que merece, não vou permitir que continue com isso, tio. Eu mesmo vou vingá-lo como deve ser feito.

Essas palavras me deixaram fraco. Eu realmente queria me casar com ele? Eu seria rei consorte. E Jace... ele é belo, talentoso, inteligente, gentil, e certamente seria um excelente companheiro na cama.

𝙳𝙰𝙽𝙶𝙴𝚁𝙾𝚄𝚂Onde histórias criam vida. Descubra agora