Nota da Autora: Esse capítulo contém um conteúdo sensível. Não foi a minha intenção de forma alguma despertar qualquer tipo de gatilho em ninguém. Está liberado desde já xingar a Nataly e o Roberto.
Ainda tem muita coisa para acontecer deste fic. E muita coisa para vocês saberem.
Peço desculpas por qualquer erro Gramatical que possa ter ocorrido no capítulo. Não conseguiu revisar.
Dito isso.Boa leitura.
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Diego e Amaury foram em silêncio até o café/restaurante que ficava há 10 minutos do hospital onde trabalhavam.
Estavam nervosos pela conversa que iriam ter, porém, ao mesmo tempo, também estavam aliviados por finalmente estarem indo fazer oque já deveriam ter feito há muito tempo.Não tinham certeza se aquela conversa realmente resolveria alguma coisa depois de todo aquele tempo, separados, mas estavam dispostos a pelo menos tentar. Era o primeiro passo para um novo recomeço.
Entraram no café/restaurante ainda em silêncio e foram recepcionados pelo meître que muito gentilmente perguntou se ambos haviam preferência de mesa oque foi respondido de imediato por Diego que pediu por uma mesa um pouco mais discreta para que ele é Amaury pudesse conversar com mais privacidade. E assim o metre os dirigiu para uma mesa um pouco mais distante das demais ali e após acomodar os dois homens na mesa e perguntar oque ambos gostariam de beber pediu licença e se retirou deixando Diego e Amaury sozinhos.
— Diego eu nem sei por onde começar. Acho que temos muita coisa para conversar. — Amaury disse se acomodado na cadeira e olhando para Diego.
— Na real eu nem sei se temos algo para conversar. Já faz tanto tempo que eu sinceramente nem sei se falar sobre vai resolver alguma coisa. — Diego disse também olhado para Amaury.
— Eu entendo você. Entendo de verdade. Há um tempo atrás eu também pensava exatamente como você. Achava que falar sobre o passado não iria resolver nada na realidade eu tinha certeza que até poderia piorar oque já estava ruim. — Amaury disse mexendo as mãos nervosamente.
— E oque mudou pra fazer você propor essa conversa? — Diego disse. Ele estava nervoso. Não sabia direito oque estava fazendo ali. Achava que nada oque Amaury pudesse dizer fosse mudar oque havia acontecido.
— Você. Eu reencontrei você e percebi que por mais que eu quisesse muito deixar o passado para trás o amor que eu sinto por você não ficou no passado pelo contrário está mais presente do que nunca então eu quero pelo menos tentar resolver as coisas com você mesmo que a gente não fique, mas juntos — Amaury disse e essa última parte saiu amarga de sua garganta, pois, ele nunca desejou tanto criar raízes com alguém como deseja criar com Diego.
— Engraçado que você só quis resolver as coisas agora depois de três anos? Você não acha que teve tempo o suficiente para tentar fazer isso antes não? — Diego disse vendo o garçom trazer suas bebidas e guarnições e perguntar se ambos já haviam escolhido oque iriam comer.
Depois de anotar os pratos de Diego e Amaury o garçom pediu licença e se retirou deixando os dois sozinhos novamente.
— Diego me perdoa? — Amaury disse olhado para Diego que mexia em sua bebida.
— Perdoar pelo que exatamente? Por ter me obrigado a entrar naquela merda de barco? Por ter mentindo para mim, falando que a Eliana que nem estava em Camarões ia com a gente? Por não ter me escutado quando eu implorei para que me escutasse? Por ter me abandonado quando eu mais precisei de você? Por ter saído fora e me deixado daquele barco sendo torturado, sendo abusado sexualmente e psicologicamente? Então Amaury pelo que exatamente você está pedindo perdão? — Diego disse olhado para Amaury. Ele queria chorar. Ele queria muito chorar. Mas estava tentando com todas as suas forças não desabar ali na frente de Amaury.
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Tempo - uma história Dimaury
RomansaEssa história poderia acontecer em qualquer lugar do mundo com qualquer pessoa porém por sorte a nossa ela acontece no Brasil mas precisamente em São Paulo onde nossos protagonistas Dr. Diego Martins cirurgião cardíaco e o Dr. Amaury Lorezo Neuroci...