Capítulo 2 - As farsas através do alaúde

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(3890 Palavras)

A cena se inicia para as ruínas onde estavam Lírio, que havia acabado de ser salva pelo Inumano misterioso. O inumano se aproximava de Lírio, que estava no chão, meio perplexa com todos os acontecimentos repentinos. Mas em seguida, ela percebe que o inumano havia estendido sua mão para ajudá-la a levantar, e sem pensar muito, ela aceita a ajuda dele. Após se levantar, ela começa a reparar na sua aparência por alguns segundos e então pergunta:

Lírio: Você é um inumano? - Diz Lírio com um tom de curiosidade na voz.

Inumano desconhecido: Por quê a pergunta? Por acaso nunca havia visto um antes?

Lírio: Não... É a primeira vez que eu encontro alguém como eu...

Inumano desconhecido: Como você?... - O inumano aproximou seu rosto perto demais do de Lírio, deixando-a corada e imóvel. Após um tempo analisando, ele se afasta com um grande sorriso no rosto.

Inumano desconhecido: Puxa vida, eu nem havia notado que você era uma inumana como eu haha. Realmente é difícil notar você com este cabelo preto.

Lírio: O meu cabelo?...

Inumano desconhecido: Pois é, não é comum ter inumanos com cabelos além de brancos por aí. Somos todos assim desde o dia que nascemos... Mas você é diferente por algum motivo. É diferente porque usou magia para colorir ele?

Lírio: Eu não... Na verdade eu nem me lembro direito.

Inumano desconhecido: Entendo. De qualquer forma, acho que isso pertence a você, senhorita. - Diz o inumano, que ergue sua mão e entrega o cálice para Lírio, que o recebe de mãos abertas e um grande sorriso.

Lírio: Você o encontrou!

Inumano desconhecido: Pois é, parece que estávamos tendo o mesmo interesse incomum.

Lírio: O que quer dizer com isso?

Inumano desconhecido: Digamos que... isso que você está segurando é bem valioso, mas não para o que parece em si... Se quiser, eu posso mostrar a você.

Lírio estava bem pensativa em relação à oferta do inumano. Após alguns segundos pensando, ela apenas balança a cabeça e o segue. Eles vão até uma parte mais profunda da ruína onde estavam. Em seguida, logo à frente, havia uma espécie de portão de pedra que selava a passagem para o outro lado. O homem então pega o cálice que Lírio havia entregado e o coloca sobre um pedestal que ficava ao lado. Após colocá-lo, a enorme passagem selada é aberta com um encantamento mágico, deixando Lírio encantada com o lugar, que se torna luminoso e colorido.

E então, após adentrarem a parte final da ruína, eles encontram um mecanismo em formato de orbe dourado. Ele flutuava sobre um altar mágico e havia uma barreira ao redor dele, impedindo a passagem deles. Lírio estende a mão para pegar o orbe, mas é impedida pelo inumano no mesmo instante.

Inumano desconhecido: Não faça isso. Se sua mão tiver contato com a barreira, provavelmente você a perderá nesse processo. Essas barreiras são feitas para destruir tudo o que tocam.

Lírio: S-sério... Ainda bem que você me parou antes que eu ficasse aleijada.

Inumano desconhecido: Hehe, pois é, mas não se preocupe, esse erro acontece com os melhores.

Em seguida, o inumano se aproximou da barreira, estendeu sua mão e mirou dois de seus dedos da mão direita na direção do portal, recitando um encantamento mágico. Suas palavras eram claras: "Contra magia". Após o encantamento, a barreira se desfez instantaneamente, permitindo que eles pegassem o orbe. O inumano pega o artefato, e Lírio se aproxima dele e pergunta.

Mundo E: Reencarnação no mundo de ErvingOnde histórias criam vida. Descubra agora