Em 1890 da idade moderna, Elio, um comediante carismático, encontra uma bela mulher loira entre a plateia durante seu show. Após uma breve e encantadora interação, ele desaparece misteriosamente, deixando-a intrigada. Determinada a encontrá-lo, a mu...
Quando a porta se abriu, Lyran e Rose se depararam com um velho mago, um pouco mais alto que Rose. Seus traços eram marcados pelo tempo: uma barba desgrenhada, cabelo escasso e uma pele enrugada que falava de muitos anos de sabedoria e sofrimento. Vestia um manto simples, mas que, de alguma forma, parecia carregar um ar de misticismo intrínseco.
— Ah, olá, Rose. O que a traz aqui? — perguntou o mago, sua voz era fria e calculada, embora não lhe faltasse educação.
Rose avançou um passo e, com um sorriso, respondeu:
— Olá, mago. Conheci esta bela mulher de coração nobre, e acredito que ela seja a chave para a nossa libertação.
Lyran, ainda insegura, murmurou:
— Olá... sim, vim tentar ajudar.
O mago assentiu, abrindo caminho para a entrada do templo. O interior era sombrio e enigmático, iluminado apenas por uma luz fraca que parecia emanada das paredes. Uma escada de pedra conduzia ao subsolo, onde inscrições enigmáticas cobriam as paredes.
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Lyran franziu a testa, observando atentamente as inscrições.
— O que está escrito nessas paredes? — perguntou, a curiosidade evidente em sua voz.
— Está escrito que "apenas uma pessoa de bom coração e beleza poderá libertar estas criaturas demoníacas" — respondeu o mago, com um tom de voz profundo e misterioso.
Lyran apontou para um símbolo específico e perguntou:
— E esses desenhos e símbolos?
— Os desenhos representam algumas das criaturas, e os símbolos são símbolos da nossa deusa — explicou o mago.
Lyran olhou para uma palavra nessa língua antiga no canto e murmurou:
— Aquela palavra ali no canto parece ser... G..Ay?? O que significa?
Rose corou, rindo timidamente com nervosismo enquanto tentava desviar a atenção:
— Não é nada, Lyran. Você deve estar lendo errado — disse ela, puxando Lyran para frente com um sorriso nervoso.
O grupo chegou a uma grande sala coberta de trepadeiras. No centro, um pilar imponente sustentava uma "Pedra de Lumis", uma gema resplandecente que irradiava uma luz deslumbrante.
O mago apontou para o pilar e declarou solenemente:
— Aqui está bela dama. Espero que você tenha sucesso.
Lyran se aproximou, os passos ecoando pela sala. Cada movimento a deixava mais ansiosa, o peso das expectativas quase insuportável. Quando chegou perto do pilar, o brilho da pedra refletia em seu rosto, revelando um semblante resoluto. Com um profundo suspiro, Lyran pegou a gema, fechou os olhos e se preparou para o que estava por vir.
