Kara estava entrando na delegacia, onde trabalhava como detetive, com um copo grande de café nas mãos enquanto lia as notícias em seu celular, ela estava bem distraída, mas logo percebeu um bafafá rolando pelo salão, levantou o rosto da tela e franziu o cenho para tentar entender o falatório.
Desistiu ao perceber que era uma tarefa difícil demais para simplesmente sanar com uma curiosidade boba, então tomou o caminho de sua sala e foi andando até finalmente estar sentada em sua cadeira.
Ligou o computador enquanto ia passando o olho por alguns papéis que tinha deixado ali na tarde anterior e logo passou a trabalhar em dois relatórios que precisavam ser entregues o mais rápido possível até ser retirada de seus devaneios pelo barulho da porta abrindo, levantou o rosto com as sobrancelhas franzidas pela interrupção, mas logo suavizou ao ver sua parceira entrando e se encaminhando para a mesa a sua frente – O que diabos você está fazendo aqui, Sawyer?
- Bom dia pra você também, Kara – Ela estava irritada, era bem palpável.
- Ahn, bom dia. O que você está fazendo aqui?
- Eu trabalhão aqui se você não se recorda!
- Credo...
A latina inspirou profundamente – Me desculpa, eu não dormi a noite toda, estou exausta.
- Eu sei disso, a Alex me mandou um mensagem dizendo que ficaria com a Esme hoje. Eu queria entender o que você está fazendo aqui, Maggie?!
- Felizmente a Esme melhorou consideravelmente e a Alex preferiu ficar com ela agora. Não tinha cabimento nos duas ficarmos em casa para cuidar de uma criança com intoxicação alimentar – A mais nova se jogou na cadeira e suspirou cansada.
Kara então passou o copo para a outra e sorriu – Você precisa disto mais do que eu.
- Obrigada. Você já encontrou seu pai hoje? Faz alguma ideia de como pode estar o humor dele?
- Não, mas eu te cubro o máximo que conseguir. Estou terminando os relatórios de ontem e depois vou dar uma volta para ver se encontro ele.
- Eu vou, é bom me manter em movimento.
- Beleza – A loira voltou a digitar, permaneceu nesta atividade um bom tempo até a porta se abrir mais uma vez.
- Por Rao, esse lugar está um inferno hoje.
- Realmente, até daqui de dentro é possível ouvir o burburinho. Você conseguiu entender o que está acontecendo?
- Aparentemente o circo chegou na cidade e o pessoal está se dividindo entre a felicidade por conta disso e a rabujes supondo que isso trará ainda mais problemas para nós.
- Que tipo de problema o circo pode trazer?
- Assaltos, destruição do patrimônio público, atentado ao pudor – A loira levantou a cabeça fazendo uma careta, então a morena levantou as duas mãos – Não fui eu quem disse isso, só estou reproduzindo o que ouvi ali fora.
- Que puta preconceito! Só porque são errantes seriam criminosos também?
- Você sabe como são esses velhos daqui. Um bando de filhas da puta conservadores...
- Terrível isso. Você conseguiu encontrar o Xerife?
- Sim e não. Eu vi ele passando, estava com uma cara péssima, eu achei melhor nem ir atrás.
A mais velha se levantou e foi até a impressora onde pegou algumas folhas – Bom, eu tenho que levar esses papéis, então tenho que enfrentar a fera de qualquer forma – Ela levou a mão até o rosto bagunça do os fios loiros vigorosamente – Me deseje sorte.
- Vai nessa.
A loira sorriu e foi caminhando até a porta da sala de seu pai que era também seu chefe. Bateu duas vezes e entrou após receber a confirmação – Xerife, aqui estão os relatórios de ontem.
Jeremiah levantou o rosto do computador, pegou os papéis e passou os olhos por eles – Excelente Kara, ótimo trabalho. Você está sozinha hoje?
- Não, a Maggie veio trabalhar.
- E a minha neta?
- A outra mãe ficou com ela. Aparentemente ela está bem melhor.
- E a Lauren?
- O que tem a minha filha?
- Ela está bem? As duas são tão grudadas, estranho não ter ficado doente também.
- Ahn não, ela está muito bem.
- Ótimo – Ele finalmente voltou a olhar para a filha e sorriu – Já que sua parceira está aqui eu preciso que vocês façam algo por mim. Eu poderia mandar alguém com menos experiência, mas vai ser bom para Maggie evitar atividades muito atribuladas hoje – Ele então empurrou uma folha em direção da filha – O circo chegou na cidade, e alguém de nós precisa fazer uma vistoria sobre a segurança do lugar.
- Eu nunca fiz isso.
- Mas a Sawyer já, esse papel é praticamente um roteiro, tenho certeza que vocês duas irão dar conta. Me entregue até o horário do almoço.
- Sim senhor – Kara pegou o papel e voltou a até a sala que dividia com a parceira, menos de dez minutos depois as duas já estavam a caminho.
Chegaram rapidamente e no local onde uma grande lona estava sendo erguida juntamente de algumas estruturas – Oh! Faz muito tempo que eu não venho aqui – A mais nova falou.
- Eu também – Vamos falar com o responsável.
- Sim, sim... É bem legal ver eles montando tudo.
- É mesmo. Eu achei que fosse parecer menor do que quando éramos pequenas.
- É porque esse circo parece ser enorme.
As duas foram andando até finalmente se aproximarem o suficiente de um homem – Bom dia.
- Bom dia senhor. Somos do departamento de polícia e estamos procurando pelo responsável. Precisamos fazer a vistoria.
- Sim, é claro – O homem esticou a mão e sorriu – Meu nome é Lex, eu sou o filho de quem vocês estão procurando. Eu posso acompanhá-las.
Os três foram seguindo desviando as pessoas – Vocês tem uma baita estrutura aqui, estou surpresa – A Latina comentou.
- Nós somos, atualmente, o segundo maior Circo do país. Somos 64 pessoas, destas, 20 se apresentam em diversas funções dentro dos espetáculos, alguns até em mais de um papel. O restante de nós pena para entregar o melhor espetáculo para vocês.
- Nós duas estávamos comentando que fazem anos da última vez que estivemos no circo na última vez – Maggie falou sorrindo.
Kara concordou com a cabeça – Sim, acredito que nossas filhas iriam amar.
- Pois bem, ficaríamos muito felizes se vocês viessem na estreia sexta-feira – O homem falou assim que chegaram em um enorme trailer, ele bateu na porta a abrindo logo em seguida – Papai? O pessoal da fiscalização da polícia está aqui. Me desculpe, eu nem perguntei o nome de vocês.
- Eu sou Maggie Sawyer-Danvers, está aqui é a minha parceira Kara Danvers.
- Hum, vocês são parentes?
- Lex, não seja inconveniente – Um homem mais velho saiu pela porta, ele fez uma careta para o outro e logo em seguida deu um sorriso para as mulheres – Bem vindas ao Circo Luthor, meu nome é Lionel, eu sou o dono e administrador.
- Muito prazer senhor Luthor – Maggie falou dando as mãos.
- Não, por favor me chame de Lionel.
- Certo, Lionel... Muito prazer – Kara falou sorrindo para o mais velho, então se voltou para o outro homem – Bom, respondendo sua pergunta, somos parceiras e cunhadas.
- Eu fiquei na dúvida se eram um casal, porque vocês falaram das filhas.
- Lex... – Lionel fez uma careta e então se voltou para as mulheres com os olhos arregalados – Me perdoem por isso.
- O que foi? Não teria problema nenhum se elas fossem um casal, seriam um casal bem bonito na verdade.
- Sem problemas, nos já passamos por situações deste tipo várias vezes – A Latina falou sorrindo – Apesar de formar um possível casal bonito, eu combino bem mais um outra Danvers.
Todos acabaram dando risadas. Lex então se voltou as mulheres – Bom, eu tenho que me despedir, porque ainda tenho muita coisa pra fazer antes do almoço. Mas eu espero vê-las na sexta – Ele saiu logo em seguida.
- Oh! Vocês virão na estreia??
- Pretendemos.
- Venham sim, eu faço questão de entregar ingressos de graça para toda a família.
- Imagine, nós não podemos aceitar. É o ganha pão de vocês – Kara falou ficando corada.
- Bom, então irei colocar vocês na área vip pelo preço normal. O que vocês me dizem??
As duas se entre olharam e sorriram concordando fazendo com que o sorriso do homem aumentasse ainda mais ele então esticou a mão em direção do trailer – Vamos começar então?
(=^.^=)
Na sexta-feira Kara trabalhou normalmente, saindo por volta das 17 horas da delegacia e como de costume foi direto buscar sua filha, Lauren, na escola. Ela estudava de manhã e na parte da tarde fazia algumas atividades extracurriculares em alguns dias.
A loirinha correu em direção dos braços da mãe dando pulinhos de alegria ela estava com o uniforme da equipe de ginástica rítmica, sua mais nova paixão e atividade favorita.
De modo empolgado ela não parou de falar por nenhum segundo sobre todo o seu dia no caminho até a casa em que moravam.
As duas estavam subindo a escada enquanto a mais nova não tinha parava de falar, quando cruzaram com Eliza, mãe de Kara.
- Minha princesa, venha com a vovó. Eu estou com tanta saudades.
- Ahn, hoje não vai dar. Precisamos correr pra não nos atrasarmos.
- Onde vocês vão?
- Nós duas vamos jantar e depois vamos fazer uma coisa muito legal – Kara falou olhando para a filha.
- Como assim? Você não me informou de nada.
- Ué, eu preciso te informar quando pretendo passar um tempo com a minha filha?
- Não seja petulante, Kara.
- Não estou sendo petulante. Eu só não estou entendendo essa história de ter que te informar dos meus passos.
- Não foi o que eu quis dizer, poderia ter me avisado que não jantaria em casa. Vai sobrar comida agora.
- Mamãe, nem é você quem cozinha. Pode deixar que a gente almoça o jantar amanhã.
- E comer comida requentada?
- Qual o problema?
- Eu sinceramente não sei de onde você saiu.
A loira mais velha se abaixou e pegou a filha no colo, deu um beijo no rosto da pequena e sorriu para ela, só então se voltou para mãe – Você quem sabe, ninguém morre se comer uma comida que não foi feita no mesmo dia, desde que esteja bem conservada – Ela então voltou a andar em direção do quarto da filha ainda estava sendo seguida pela mãe.
- E onde vocês vão?
- É mamãe – A pequena falou – Onde a gente vai?
- É uma surpresa.
- E como eu fico sem saber onde vocês vão estar? Se eu precisar entrar em contato?
- É só me ligar.
- Eu não posso ir junto?
- Sinceramente? Eu tenho certeza que você odiaria o passeio.
A mais velha fechou o semblante e saiu pisando duro. Kara suspirou profundamente, ela sabia que o certo seria se mudar da casa dos pais, mas sua mãe realmente a ajudava muito nos dias que era preciso buscar a Lauren logo depois do almoço. Então a comodidade a impedia de procurar um lugar para si e para a filha.
Mas deu de ombros, não seria hoje que iria resolver qualquer coisa de sua vida. Sem querer ficar pensando muito, foi ajudar a filha a se despir e então deu um banho na mais nova, depois a deixou se vestindo enquanto foi se arrumar também.
Mãe e filha saíram pouco tempo depois de prontas, a loirinha não parava de perguntar qual era a tal surpresa e Kara estava se segurando para não entregar logo de uma vez.
Passou em uma sorveteria que gostavam, muito mais para distrair a menor do que qualquer outra coisa, estava esperando pela ligação da irmã avisando que já estavam a caminho.
Por sorte seu plano deu certo e Lauren desembestou em contar mais uma vez todas as novidades da escolinha enquanto tomava seu picolé favorito.
A mais velha estava olhando a filha com um sorriso bobo quando finalmente sentiu seu celular vibrando em seu bolso, pegou o aparelho e sorriu ao ler uma mensagem de Alex avisando que já estavam a caminho do circo – Vamos indo, princesa?
A loirinha ficou toda curiosa – Quem era?
- Sua tia, vamos encontrar elas lá.
- Obaaaaaa! – Lauren desceu da cadeira e foi até o lixinho jogar fora a embalagem e o palito que estavam em suas mãos.
Kara ficou olhando a filha toda orgulhosa então esticou a mão e foi a levando até o carro, colocou uma playlist infantil e as duas foram cantando juntas até se aproximarem do circo.
A pequena parou de cantar por alguns segundos enquanto o observava as luzes – O que é isso?
- É um circo, bebê. Um lugar ontem tem brincadeiras, comidinhas e umas apresentações bem legais.
- Essa é a surpresa?
- Sim, você gostou?
- Sim mamãe!
Assim que achou um lugar para estacionar, Kara foi tirar a filha da cadeirinha e teve que segurar a mão da menor de modo firme por que ela queria sair correndo – Não, não, não... Você quer se perder da mamãe? Segura bem firme minha mão, não larga, ouviu?
Foram caminhando em meio às pessoas até chegar na cabine que vendia os ingressos, tanto para os espetáculo, como para os jogos.
Kara pegou a filha no colo enquanto ligava para a irmã para saber onde elas estavam, mas antes da ligação completar viu as três se aproximando – Hey, eu estava ligando para vocês. Pensei em comprar alguns tickets para elas brincarem antes, o que vocês acham?
A ruiva concordou – Com todos certeza, falta mais de uma hora.
- Beleza, eu compro os tickets e você a comida.
- Tá, a gente se encontra no tiro ao alvo.
Voltaram a se encontrar menos de dez minutos depois, as três adultas passaram a se revezarem entre alimentar as mais novas, se alimentar e ajudar nas brincadeiras.
O tempo todo algumas pessoas que provavelmente participariam do espetáculo passavam perto e mexiam com as crianças. Elas primeiramente ficaram com medo, mas depois foram ficando cada vez mais curiosas, já que era a primeira vez de ambas em um local com aquele.
Maggie ganhou prendas no tiro ao alvo, enquanto Kara ganhou no martelo da força, Alex as alimentou enquanto elas jogavam argolas. Depois foram no carrinho bate-bate.
As pequenas ficaram enlouquecidas querendo andar nos pôneis, mas a loira mais velha teve que cortar o barato das duas – Precisamos ir, o espetáculo começa logo-logo, depois vocês podem andar nos pôneis.
As pequenas ficaram animadas e deram as mãozinhas para as mães, curiosas em ver o que aconteceria agora.
Quando chegaram na entrada da enorme tenda viram Lex parado ali com um paletó vermelho, ele sorriu amigavelmente quando notou as mulheres se apresentando – Boa noite senhoras e senhoritas – Se voltou para as pequenas que sorriram.
- Uau, você é o apresentador? – Maggie perguntou.
- Podemos dizer que de certa forma, eu sou o Mestre de Pista, eu não apresento o espetáculo em si, mas eu organizo tudo para que o Diretor assuma as rédeas lá dentro.
- Seu pai?
- Exatamente. Fico feliz que vocês tenham vindo.
- Assim que eu cheguei em casa contei para Alex daqui e então não teria como não vir nem se eu quisesse – A Latina apontou para a mulher ao seu lado – Esse é o Lex, ele que nos recepcionou quando chegamos, é filho do Senhor Luthor. Essa é a Alex, minga esposa e a Esme, nossa filha.
Ele deu um passo em diante chacoalhando a mão da ruiva – Prazer em conhecê-la – Se voltou para Maggie – Só não deixe meu pai ouvir você chamando ele de senhor – Abriu um sorriso ainda maior – Seus ingressos, por favor – As mulheres entregaram e ele fez uma careta – Mas são pista comum, não acredito nisso. Vou fazer um upgrade para o camarote.
- Não existe necessidade – Kara falou corada.
- Bom, necessidade não existe mesmo. Mas eu realmente insisto... Ainda mais que vocês gastaram tanto nos jogos lá fora – Disse apontando para as prendas, então ele olhou em volta – Lua!
Uma garotinha veio andando na direção deles – Oi.
- Dê boa noite para as nossas convidadas.
Ela se virou para as mulheres corada, fez uma reverência e sorriu – Boa noite, senhoras e senhoritas...
As mais velhas se derreteram com a fofura da garota enquanto as mais novas acenaram envergonhadas.
O homem voltou a falar – Você vai assistir ao espetáculo?
- Sim, a vovó deixou.
- Então as acompanhe até o camarote – Ele bagunçou os fios negros da pequena e então se voltou para as convidadas – Espero revê-las – Falou já andando enquanto chamava a atenção de outras pessoas.
As mulheres se entreolharam e foram andando junto da menor, Lauren deu a mãozinha para a desconhecia – Oi, eu sou a Lauren, você vai assistir o show com a gente?
- Eu geralmente assisto perto da entrada – Ela apontou para um lugar onde havia uma fenda da lona vertical, enquanto elas chegavam no tal camarote onde haviam algumas cadeiras vazias – Prontinho, entregues.
- Uma, duas, três, quatro, cinco, seis... – A loirinha contava as cadeiras – Seis, tem um lugar pra você.
A morena olhou para as mais velhas e foi se sentando junto das mais novas, Kara se sentou ao lado dela e sorriu também – Meu nome é Kara, o seu é Luna?
- Não, é Lua.
- Lua? Nossa que diferente. Achei lindo.
- Obrigada tia – Ela então arregalou os olhos e ficou um pouco sem graça. A loira sorriu do espianto dela
- Você pode me chamar de tia, sem problemas.
A morena abriu um sorriso gigante, onde podia ser visto uma janelinha pela queda de um dente de leite. A loira ficou observando o jeitinho dela com as duas menores, ela era uma graça. Uma criança linda, os cabelos negros caiam em cachos um pouco abaixo dos ombros, ela tinha olhos verdes tão penetrantes, com toda certeza arrasaria corações quando chegasse na idade.
Logo depois uma pessoa passou vendendo pipocas e Kara se adiantou comprando para todos, Lua tentou recusar, mas a loira foi insistente para que a pequena aceitasse. Ficaram conversando por algum tempo, a anfitriã respondia tudo de forma tão clara e mantendo contato visual, se não fosse a banguelinha diria que era uma adulta em miniatura.
Estava para puxar mais assunto e perguntar se a garota era filha de Lex, pois tinha achado os dois incrivelmente parecidos quando finalmente a luz se apagou. As duas menores deram um gritinho de susto, mas a própria Lua trocou de lugar com Lauren ficando entre elas e as acalmou dizendo que elas não precisavam sentir medo e que logo iriam gostar tanto que nem ao menos lembraria do susto que tomaram.
Tanto Esme quanto Lauren deram as mãos para a garota mais velha e ficaram esperando para ver o que iria acontecer.
Logo em seguida um holofote foi dirigido para a fenda na lona e de lá saiu Lionel com uma versão mais imponente do mesmo terno que seu filho estava usando na entrada – Respeitável público... Bem vindos ao Circo Luthor, espero que todos estejam preparados para a magia e alegria do mundo do Circo...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Atraídas Pelo Acaso
FanfictionKara vivia uma vida bem tranquila, fez a faculdade que era sua primeira opção, ingressou na carreira que sempre sonhou desde criança, mantinha contato com seus amigos, tinha uma filha que era sua alegria, vivia cercada da família que sempre foi seu...