Kara estava sentada em uma cafeteria junto da filha e de uma amiga, Nia. Foi retirada de seus devaneios pela amiga estalando os dedos em frente aí seu rosto – Aí! Que susto.
- Só se assustou porque estava em uma outra galáxia, eu te chamei algumas vezes...
- O que foi?
- Além do fato de você estar com a mente em qualquer lugar além de aqui comigo??
- Me desculpe...
- Tá tudo bem, você está suspirando muito. Tem algo a ver com a tal I-L-U-S-I-O-N-I-S-T-A?
- Como... Foi a Maggie, não foi?
- Sim, ela me contou coisas bem interessantes, mas eu não imaginei que você já estava na fase boba apaixonada.
- Não diga besteira.
- Eu não estou. Te conheço muito bem, como vocês estão?
- Não estamos.
- Como assim? Pelo o que eu fiquei sabendo até mesmo um churrasco pra família dela toda você bancou.
Kara olhou para a filha que estava começando a prestar atenção na conversa das adultas – Outra hora eu te conto.
- Ahn, mas não mesmo – Nia pegou a criança no colo e puxou a amiga pela camisa até estarem dentro de uma loja de brinquedos. Colocou Lauren sentadinha em uma mesinha que tinha um quebra-cabeças e se afastou o suficiente para poder conversar – Agora fala, e não adianta que você não sai daqui sem me contar tudo...
A loira bufou e olhou em volta, viu que eram as únicas por lá – Ela é maravilhosa, não duvidaria se alguém viesse me contar que ela realmente faz mágicas e que me enfeitiçou.
- É, eu vi uma foto dela, e realmente ela é muito linda.
- Não é só a beleza, ela tem um jeito que me enlouquece – Ela bagunçou os fios loiros antes de voltar a falar – E ela estava na minha, Por Rao, eu não entendo como, mas ela estava.
- Continua.
- No dia do churrasco nós conversamos muito, mas ela precisou ir embora e a filha dela ficou pra brincar com a Lau, depois eu fui levar a menina e a Lena e eu transamos.
Nia arregalou os olhos – Sério?
- Muito sério. Foi fantástico, Ni... Foi o melhor sexo da minha vida, mas então eu falei uma merda e ela me botou pra fora do trailer.
- Como assim? O que você falou?
- Eu nem lembro direito, nós estávamos brincado, ela disse que eu não era tão boa e eu meio que perguntei se ela esteve com muitas pessoas. Isso deve ter sido um gatilho ruim porque ela simplesmente me fez sair com a bermuda gozada.
- Ahn não, você gozou na sua bermuda?
- Não, ela gozou se esfregando em mim.
Nia arqueou uma sobrancelha e mordeu o lábio para não cair na risada – Você sabe que não é bem assim que é feito, né?
- Eu tenho uma filha...
A mais nova soltou uma risadinha nasal – Bom, cada um sabe onde o sapato aperta. Mas voltando ao assunto principal, eu não posso julgar dizendo que acho que ela fez uma tempestade em copo d’água.
- E não foi?
- Eu não sei. Porque você não tenta falar com ela novamente?
- Eu tentei ligar e mandar mensagens, mas ela me bloqueou. Então achei melhor não insistir mais. Vai ver que ela não curtiu tanto assim – Logo em seguida ela suspirou mais uma vez.
A mais nova também suspirou de ver a situação da amiga – Eu sinto muito Kah, deu para perceber que você tinha gostado bastante dela – Pegou uma caixa de quebra-cabeças – Vamos Lau, a tia precisa ir – Foram até o caixa onde a morena pagou o mimo para sobrinha postiça – Não era pra ser...
Mal elas pisaram para fora da loja e praticamente trombaram com uma mulher que estava para entrar. Kara estancou ao reconhecer a ilusionista junto da filha, seu coração batendo como doido dentro do peito.
Lauren desceu do colo da tia e foi correndo para as recém-chegadas – Lua, tia Lena – Ela abraçou as pernas da morena e depois abraçou a morena mais nova, mas não foi correspondida.
A policial franziu a sobrancelha ao ver isso, mas foi logo distraída pela amiga – Retire o que eu acabei de dizer... Qual a chance? – Ela então abaixou e esticou os braços para a loirinha que veio mais empolgada do que estava antes – Tchau bebê, depois me mande uma foto de como ficou, heim?!
- Tá titia, tchauzinho – Ela então foi até a mãe e puxou a calça da mais velha de leve – Mamãe, mamãe, olha... Eu posso chamar a tia Lena e a Lua pra ir no brinquedão comigo?
Kara sorriu para a filha – Se você quiser.
A loirinha voltou a andar em direção da mais velha sorrindo de orelha a orelha – Tia, a Lua pode ir comigo no brinquedão?
Lena encarou a policial por alguns segundos ates de se abaixar – Depende, o que é isto?
- Uma das lojas do andar inferior foi adaptada para ser um enorme playground com escorregadores, torres de escalada, piscina de bolinhas, pula-pula, essas coisas que crianças gostam – A loira mais velha respondeu saindo em socorro da filha.
Lua se mexeu incomodada – Eu não gosto desse tipo de brinquedo – Então foi até a mãe puxando sua mão das mãozinhas da menor – Eu quero ir embora.
Kara geralmente procurava ser a pessoa mais calma o possível, principalmente devido a sua profissão, tinha muito medo de perder o controle e se arrepender depois, mas ao ver a cena que havia acabado de se desenrolar a sua frente ela deu um passo e puxou a loirinha para seu colo imediatamente.
- Mamãe?!
Ela nem deu tempo para que a loirinha falasse algo e virou as costas indo em direção da saída, mas de alguma forma a menor começou a chorar, talvez ela tivesse percebido, ou tivesse se assustado com a atitude da mãe. Kara então resolveu se sentar em um banco próximo – Olha pra mim bebê, por que está chorando?
- A Lua não gosta mais de mim.
A policial inspirou profundamente enquanto tentava decidir o que falar, precisou respirar profundamente algumas vezes e ainda assim não tinha chegado a uma conclusão, optou por mentir para ver se a menor ficava mais conformada – Ela só deve estar com sono.
A menor ficou em pé no colo da mãe e abraçou o pescoço alheio com toda força enquanto chorava alto.
Kara se sentiu a pior pessoa do mundo, deveria ter ouvido sua mãe e não se envolvido com a Lena, agora sua filha estava gostando da mulher que tinha manipulado as crianças daquela forma.
Kara fez com que a filha a olhasse, mas quando os olhos azuis se prenderam nos seus, precisou engolir em seco para não começar a chorar também.
- Eu quero ir embora.
- Tá, vamos – A mais velha comprou pizza e agradeceu aos céus quando chegou em casa e não encontrou ninguém.
Então subiu, tomou um banho com a filha e deitaram na cama para assistir desenho enquanto comiam.
Felizmente a menor comeu e em seguida capotou enquanto o desenho ainda passava.
Kara deixou a televisão ligada enquanto se trancava dentro do banheiro, só então ela se permitiu chorar. Estava se sentindo muito mal por ter certa responsabilidade na infelicidade da filha. Ficou ali por um bom tempo, até se deitar puxando a menor para perto e cair em um sono agitado.
(=^.^=)
Na manhã seguinte a policial teve um pouco de dificuldade em convencer a filha a ir para a escola, mas insistiu porque não queria que a mais nova contasse para Eliza o que tinha acontecido. Ela conseguiu convencer a filha a ir para escola dizendo que ela poderia dormir na casa da prima, isso a animou consideravelmente.
Assim que sentou em sua mesa da delegacia Kara bufou e massageou as têmporas para afastar a dor de cabeça, logo em seguida a porta se abriu e por ela uma Maggie sorridente passou.
- Não me agradeça – A Latina disse.
- Não pretendo mesmo.
- Credo... O que foi?
- Eu sou uma idiota, minha filha está chateadíssima, e pra piorar tudo eu estou com dor de cabeça.
- Caramba, o que sua mãe aprontou desta vez?
- Não foi ela desta vez, mas de qualquer forma eu não quero falar sobre isso. O que exatamente você aprontou?
- Ahn, certeza que isso vai te animar. Aconteceu uma ocorrência no circo e nós duas vamos lá investigar.
Kara jogou a cabeça para trás expirando com força – Era só isso o que faltava pro dia ser perfeito .
- Ahn não, agora eu fiquei realmente bugada. O que eu perdi? – A latina se sentou perguntando.
- Eu realmente não quero falar sobre isso – Um soluço escapou da garganta da mais velha.
- Hey, eu posso ir lá e tentar designar outra pessoa para este caso.
- Se você fizer isso vai chamar ainda mais atenção – Ela então se levantou e entregou a chave para a parceira – Você dirige.
O caminho até o circo foi silencioso, rapidamente elas estacionaram bem em frente e foram caminhando até a entrada.
Um rapaz sorriu para a loira e permitiu a entrada delas. Foram então até o trailer do dono, mas o encontraram no meio do caminho – Bom dia garotas.
- Bom, dia Lionel. O que aconteceu?
- Ahn, uns babacas estavam pichando o trailer da Lena, ela pegou eles no pulo quando estava chegando da rua e eles com raiva atiraram pedras.
A loira não precisou ouvir mais nada e saiu em disparada, Maggie observou a cunhada se afastar e deu um sorriso amarelo – Ahn, vocês tem alguma câmera de segurança? Mais alguém viu algo??
Kara chegou na porta do trailer da ilusionista e bateu com força na porta, só quando a anfitriã abriu a porta e as duas se encararam a loira se deu conta que tinha sido muito precipitada, engoliu em seco sem saber como agir.
- Oi.
- Oi... Como vocês estão? A Lua...
- Ela não estava comigo – Lena foi saindo do trailer carregando uma lata e um pedaço de estopa, ela estava com um macacão jeans bem surrado e uma regata branca – Nós encontramos minha mãe assim que chegamos do shopping e ela pegou a neta pra dormir com eles. Eu estou... Bem, eu acho. Foi só um susto enorme.
- Me conta o que aconteceu.
- Eu estava voltando do shopping quando notei uma movimentação atrás do trailer. Eu primeiramente parei e esperei e ao ouvir vozes desconhecidas fui até lá gritando.
- Lena, que perigo.
- Eu sei, mas foi instintivo – Ela apontou para que a policial começasse a dar a volta no veículo e foi seguindo atrás – Eles saíram correndo assim que me ouviram, mas um deles se abaixou e atirou umas pedras na minha direção – Apontou uma janela que estava trincada – Felizmente só acertaram aqui.
- Poderiam ter te acertado, ou até mesmo quebrado a janela e acertado a Lua. Isso não vai ficar assim. Nós vamos descobrir quem foi.
- Certo, eu agradeceria muito – A mais velha sorriu – Eu posso apagar as pichações??
A loira olhou em volta – Na verdade a Maggie que tira as fotos, não sei onde ela está.
Lena deixou a lata perto do pneu e se sentou ao lado, pegou um maço de cigarros do bolso e acendeu um, ao ver a cara da mais nova tragou e sorriu amarelo – Eu parei de fumar quando soube que estava grávida, mas os últimos dias tem sido bem estressantes.
- Estão?
- Sim, será que nós podemos conversar?
- É sobre o caso?
- Não...
- Então eu acho melhor não. Melhor passar uma borracha em tudo que aconteceu e seguir as nossas vidas.
- É realmente isso que você quer?
Kara bufou e bagunçou os fios loiros – Enquanto o negócio era só comigo eu relevei, se esse papo estivesse acontecido ontem eu possivelmente já teria te agarrado, mas minha filha foi envolvida e eu não posso permitir que ela se machuque.
- Não foi só a sua filha que se machucou.
- Mas foi ela que chorou até cair no sono completamente inconformada com a forma que a Lua tratou ela. Por que você fez isso?
- Eu não fiz nada... A Lua é muito superprotetora, ela me viu chorando e decidiu que não iria deixar você me machucar mais, então resolveu que iria te afastar de qualquer maneira. Eu, em momento algum, instiguei a minha filha conta vocês... Que tipo de monstro você acha que eu sou?
- Eu não sei, nós não nos conhecemos direito. Mas eu fico feliz em saber que ontem foi só a Lua agindo instintivamente.
- Ela também chorou bastante. Eu tentei conversar e fazer ela ver que não estava agindo bem falando e fazendo coisas que magoavam os outros. Eu sinto muito pela Lauren.
- Eu também sinto muito pela Lua, nenhuma das duas mereciam ser arrastadas para esta situação. E eu sinto muito pelo o que eu falei naquela hora.
- Tá tudo bem, talvez eu tenha exagerado um pouquinho.
Neste instante Maggie se aproximou ela sorriu para a morena – Olá Lena. Como você está?
- Um pouco assustada, mas vou melhorar.
- Certo, eu preciso de uma descrição o mais detalhada possível dos invasores – Mostrou um gravador para a mulher que ainda estava sentada.
- Eram três rapazes, na casa dos 15 a 18 anos, acredito, um era loiro, com os cabelo repicado, estava com uma camiseta listrada branco e preta na horizontal e uma calça escura, o segundo estava com uma regata roxa dos Lakers e boné preto virado pra trás, foi esse que jogou a pedra – Apontou para a janela.
Maggie entregou o gravador para a parceira e começou a tirar fotos da janela quebrada e das pichações.
- O terceiro estava com uma camiseta escura, tinha algum desenho que eu não consegui ver, bem grande na parte de trás, usava uma bermuda clara e um boné branco de aba quadrada.
Ela então ficou de pé e começou a dar a volta no trailer – Eu estava vindo daquela direção, e vi o último, ele parecia estar de guarda. Então avisou os outros e os três me encararam. Eu então dei um grito e corri na direção deles.
- Eles correram para aquele lado, o segundo atirou algumas pedras na minha direção, eu parei de correr ao ouvir o barulho do vidro.
- Vai ser muito bom se conseguirmos descobrir quem são eles – A Latina disse para a loira – Já estávamos atrás desses pichadores por um tempinho.
- Espero que vocês consigam pegar eles mesmo. Eu já posso limpar o trailer? – Apontou para os rabiscos.
- Sim, é claro – Maggie falou e então olhou de uma para outra – Eu vou...
- Beleza, vamos indo. Quem sabe não pegamos esses babaca ainda hoje?
- Ok... Eu te espero no carro – A latina deu um tchauzinho para a ilusionista e foi seguindo o caminho para o estacionamento.
- Kara...
- Pra que mexer no vespeiro? Elas vão sair e picar a gente novamente. Não basta o mal que a gente fez para as crianças?
A morena suspirou – Você deve ter razão... – Ela bagunçou os fios negros e deu um sorriso amarelo – Eu só queria que você soubesse que quando eu disse que você não era tão boa assim eu só estava brincando. Foi muito bom tudo o que rolou entre nós duas.
- Você definitivamente foi o melhor sexo da minha vida.
A mais velha choramingou ao ouvir a última frase da outra – Porra!
- É... Eu queria que você fosse ruim, que não me atraísse, que tivesse bafo! Sei lá... Por que nós duas tínhamos que ter uma química tão grande??
- Vai ver que era pra ser, apesar de parecer complicado estava escrito nas estrelas que nós deveríamos nos conhecer e nos relacionar de alguma forma.
A loira estava parada encarando a ilusionista – Só pra ter certeza, neste caso nós duas seríamos uma espécie de almas gêmeas e estaríamos predestinada uma a outra?
- Algo do tipo.
- Você realmente acredita nisto?
- Você não?
Kara expirou com força enquanto coçava a cabeça – Quer saber? Foda-se!! – Então avançou juntando seus lábios em um beijo voraz, suas bocas trabalhavam de modo libidinoso enquanto as mãos passeavam apertando cada canto que conseguiam alcançar.
Não demorou muito para a loira sentir uma ereção se formando, então começou a se afastar, mas para a sua surpresa Lena levou mão até seu membro e apertou com vontade, fazendo a mais nova arfar em meio ao beijo – Não começa algo que você não vai terminar.
A ilusionista se afastou com um sorriso ladino no rosto – E quem disse que eu não vou terminar? – Logo em seguida foi andando de modo provocador dando a volta no trailer.
Kara bagunçou mais uma vez os fios dourados antes de sorrir também e seguir pelo mesmo caminho entrando pela porta aberta que a morena havia deixado para si.
Mal a mais nova tinha passado pela porta o corpo da ilusionista se chocou ao dela, imediatamente iniciaram mais um beijo cheio de desejo, se antes as mãos exploravam, agora elas estavam indo para os locais em que sabiam causar ondas de prazer ainda maiores.
Kara foi descendo uma trilha de beijos pelo pescoço alvo enquanto empurrou as alças do macacão para baixo e puxou a regata a atirando para longe. Se afastou só para admirar o torso alheio nu, então sorriu antes de levar os lábios até os seios a sua frente. Sugou com mestria arrancando um gemido mais alto da morena.
A morena permaneceu de olhos fechados curtindo as sensações da língua da mulher mais nova enquanto ia levando a mão novamente até o membro alheio. Apertou antes de adentrar a calça, logo iniciando uma masturbação um pouco desajeitada.
E mesmo com a posição estranha, a mais nova gemeu e voltou a beijar os lábios da morena com um pouco mais de força, mas em poucos segundos se afastou e puxou os ficou negros pela nuca fazendo com que as duas se encarassem, ambas pupilas completamente dilatadas de tanto tesão – Vira de costas.
Lena sorriu e obedeceu, aproveitando para esfregar o traseiro no volume. O que levou a policial a gemer novamente, ela mordeu o ombro cheio de pequenas pintas enquanto começava a abrir os botões laterais do macacão até que a peça pudesse escorregar até o chão.
A morena apoiou as mãos na pia e empinou o quadril voltando a se esfregar na mais nova.
A policial abriu os botões da calça e a abaixou juntamente da cueca o suficiente para liberar o membro, então voltou a juntar seus quadris sem ainda a penetrar – Rebola em mim vai!
- Me fode...
- Tá com pressa?
- Sim! Eu quero gozar enquanto você soca bem gostoso em mim.
Kara arfou enquanto apertava a cintura da outra a puxando em direção de si – Ergue a sua perna direita.
Lena se ajeitou melhor e fez o que a outra havia pedido, apoiando a perna sobre a pia e deu um gritinho ao sentir ser penetrada de uma vez – Isso.
A mais nova não esperou por mais comandos e passou a mexer o quadril rapidamente. Levou a mão até o joelho direito da morena, enlaçando-o para a manter na posição, ao sentir que Lena estava perdendo as forças.
- Assim que você queria??
- Ahan...
- Então goza pra mim vai – Aumentou ainda mais a velocidade e a força das investidas.
A loira mal estava se aguentando e os gemidos da ilusionista serviam para a tirar ainda mais do prumo. Ao sentir os músculos vaginas a apertarem de modo firme passou a socar mais devagar e com força – Oh Rao! Eu vou gozar... Eu vou gozar muito forte.
E para seu alívio sentiu a morena mover o quadril contra o seu enquanto gemia de modo longo.
Ela soltou a perna alheia e esticou os braços apoiando suas mãos ao lado da das menor, elas ficaram na mesma posição por mais algum tempo recuperando o fôlego e as forças.
Lena se mexeu recebendo um gemido em resposta – Não faz isso.
- Você é pesada, sabia?
Kara deu um chorinho de manha, mas foi se afastando lentamente enquanto ajudava a morena a ajeitar a coluna – Desculpe, mas você me enlouquece, acho que eu perdi o controle. Te machuquei?
A ilusionista deu uma risadinha nasal enquanto voltava a vestir o macacão, depois se virou até estar de frente para a outra, se esticou unindo seus lábios em um beijo lento – Você foi perfeita.
- Você também foi – Ambas sorriram e voltaram a se beijar de modo lento explorador, elas ficaram em uma troca de beijos e carícias sem maldade por mais algum tempo – Eu ficaria aqui com você o restante do dia, mas eu estou em horário de trabalho...
- Hum, é mesmo! Isso então quer dizer que a detetive Danvers também quebra as leis??
- Algumas vezes, por boas causas.
Lena arqueou a sobrancelha fazendo uma careta.
- Calma. Eu quis dizer que ter esse remember entre nós duas foi um bom modo de reconciliação.
- Ahn é – A morena esticou o corpo enquanto jogava os braços pelo pescoço da mais nova.
- Com toda certeza do mundo.
- E como nós ficamos agora?
- Agora eu vou te levar para um encontro hoje.
- Hoje?
- É, nós vamos jantar e nos conhecer melhor, depois eu vou te trazer em casa.
- Hum, então hoje não vamos esticar a noite?
- Não, bom... Talvez um pouco dentro do carro – O celular da loira começou a vibrar no bolso da calça, Kara olhou a franziu a testa – Bem, isso tudo se a Maggie não me matar. E tem também a investigação. Você ficaria muito triste se eu tivesse que adiar pra outro dia?
- Amanhã nós temos espetáculo.
- Seria um problema sairmos depois?
- Não...
- Perfeito.
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Atraídas Pelo Acaso
FanficKara vivia uma vida bem tranquila, fez a faculdade que era sua primeira opção, ingressou na carreira que sempre sonhou desde criança, mantinha contato com seus amigos, tinha uma filha que era sua alegria, vivia cercada da família que sempre foi seu...