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"Você vai puxar seus pontos!", exclamo impaciente, tentando manter a toalha em volta de mim enquanto vasculho minhas gavetas. Mesmo quando é um longo dia para vocês dois, ele sempre pede a mesma coisa. "Você precisa descansar!"
Simon está na cama que vocês compartilham, deitado de costas sem camisa, exceto pela gaze enrolada em sua cintura escondendo os pontos que levou algumas horas atrás. Eu sei que ele está com dor, mas ele apenas olha para você com uma fome indomável. "Você tem trabalhado horas extras, anjo. Você está estressada, deixe-me ajudar..." a voz arrastada meche com meu interior.
"Você é meu estresse, Tenente." a patente sai acidamente da minha língua. A roupa não foi lavada, eu estou exausta, ele está machucado e ainda assim tudo o que ele consegue pensar é em sexo. Você sabe que não deveria estar tão brava com ele, tão tensa, mas é tudo tão estressante. "Eu não tenho tempo para ser sua maldita babá."
Visto uma das camisas dele e a única cueca normal e limpa que consigo encontrar, mas ainda me sinto desconfortável. Ainda estressada e agitada porque há tanta coisa que precisa fazer, mas entre os turnos extras que tem feito e os ferimentos de Simon, com os quais tem ajudado, simplesmente não há tempo.
Sentindo algum tipo de colapso mental borbulhando, me forço a parar um minuto, baixando a cabeça e apoiando as mãos na borda da cômoda, desejando respirar devagar. Apenas relaxe, pare de pensar em todo o resto por um momento.
"Anjo...?", Simon fala suavemente, e quando olho por cima do ombro, há algum tipo de olhar simpático em suas feições. A mão dele se estende da cama para você, acenando. "Você não precisa se preocupar com nada disso agora. Venha aqui."
O olhar dele é tão gentil, mesmo com a intensidade, que te deixa completamente imóvel, quase se perdendo em seus pensamentos antes que ele tente começar a se levantar.
"Pare...", murmuro, "Não se mova." contornando a cama para o lado dele, os olhos curiosos apenas te seguem, um sorriso terno quando me aconchego sob o cobertor ao lado dele. "Precisa de mais analgésicos?"
A boca dele se estende um pouco mais, mostrando um pequeno brilho dos dentes. "Estou bem. Acho que você precisa de alguma coisa...", ele murmura, e te puxa para mais perto dele, os duros músculos me pressionando.
Simon tem o toque tão quente, não consigo evitar de ceder, incapaz de resistir quando a mão dele roça na minha bochecha e os lábios dele se conectam com os meus. Derretendo um no outro, um lindo gemido escapando dos meus lábios, meu corpo estando disposto a relaxar sob o toque dele.
Ele se deleita com a maneira como meu corpo instintivamente se pressiona mais ao dele, meu braço em volta de suas costas musculosas para encorajá-lo - minha boca inseparável da dele, meu joelho subindo para descansar sobre a coxa masculina. A nova posição abrindo um pequeno espaço para me esfregar contra os músculos de Simon, tudo intensificado conforme meu corpo é estimulado pelo melhor motivo.
