Sinopse:
Patrícia, uma mulher que leva uma vida de luxo e excessos, se vê forçada a se adaptar a uma nova realidade como funcionária CLT para agradar sua melhor amiga, Marcela. Desafiada a se encaixar em um mundo que não é seu, Patrícia enfrenta uma...
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Eu acordei com o som insistente do despertador. Droga, de novo! Quem inventou esse troço deveria ser preso. É o terceiro dia consecutivo que ele me pega no meio de um sonho genial que, claro, eu esqueço assim que abro os olhos. Levantei, já tropeçando no cabo do notebook que deixei no chão da sala na noite anterior. Por que eu sempre faço isso?
Minha humilde moradia, se é que posso chamar de moradia, é praticamente um caos. O aluguel é barato, o que é ótimo, mas o espaço... digamos que ele é otimizado. Um quarto, uma sala, uma cozinha que é mais um corredor, e o banheiro onde mal dá pra se mexer. Mas, olha, tem um charme, eu acho. Afinal, é aqui que as ideias mais geniais acontecem — quando eu não estou tropeçando nelas, claro.
Corri pro banheiro e, como sempre, não achei a toalha. Onde foi que eu deixei essa bendita toalha? Ah, claro, na cozinha. Por quê? Boa pergunta. Acho que fui fazer um café e me distraí. Isso é o que dá ser um cara focado em mil coisas ao mesmo tempo. Trabalho com TI em uma empresa milionária, mas minha vida pessoal... é um código bugado.
Depois de um banho meio corrido, voltei pro quarto pra escolher a roupa. Nada de especial, afinal, quem precisa impressionar no TI? Camisa polo amassada, jeans de sempre e, claro, o meu tênis de estimação. Não é nada de marca, mas ele já percorreu boas jornadas comigo. Lembrei de pegar o crachá da empresa e enfiei no bolso da calça. Só espero não perder de novo. Já basta o gerente me olhando torto da última vez que precisei entrar como visitante.
Antes de sair, olhei meu reflexo no espelho pequeno da sala. Cabelo bagunçado, mas o suficiente pra parecer que foi de propósito. É, até que não está tão mal. Peguei a mochila, cheia de cabos e gadgets que eu provavelmente não vou usar hoje, mas que gosto de carregar "só por precaução".
Tranquei a porta, dei uma última olhada na minha bagunça organizada e, pronto. Mais um dia de aventuras no mundo corporativo. Seria pedir muito que, dessa vez, eu não derrubasse café no teclado? Vamos descobrir.
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