Luiza Lombardi, de 25 anos, é a confiante e carismática dona de uma boate popular na cidade.
Júlia Soares, de 19 anos, é uma ginasta olímpica conhecida por sua simpatia, gentileza e sorriso contagiante.
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As noites tinham se tornado uma rotina para Julia e Luiza. Encontros casuais no loft de Luiza, regados a vinho e conversas íntimas, onde a luz suave do apartamento criava um ambiente quase encantado. A química entre as duas crescia a cada encontro, uma tensão sutil que se manifestava em pequenos toques e beijos que começavam tímidos, mas se aprofundavam à medida que o tempo passava.
Naquela noite, Julia estava sentada no sofá, segurando uma taça de vinho nas mãos. Ainda não havia se acostumado com a presença magnética de Luiza. Sempre que os olhos delas se encontravam, Julia sentia o estômago revirar, uma mistura de nervosismo e desejo que ela ainda não sabia como controlar.
— Você está quieta hoje — Luiza comentou, sentando-se ao lado dela, trazendo outra taça de vinho consigo. — Algo te incomoda?
Julia sorriu de canto, balançando a cabeça.
— Só estou pensando… em como as coisas mudaram tão rápido — murmurou, seus dedos traçando o contorno da taça. — Nunca imaginei que estaria aqui... com você.
Luiza a observou, com seu olhar sempre tranquilo, mas intenso. Ela colocou a taça de vinho na mesa de centro e se inclinou um pouco para mais perto de Julia.
— E essa mudança… te assusta? — perguntou, sua voz suave, mas cheia de curiosidade genuína.
Julia respirou fundo, seus pensamentos ainda confusos, mas menos assustadores do que antes. Ela balançou a cabeça lentamente.
— Não mais — respondeu, com um pequeno sorriso. — Só estou... me ajustando.
Elas se aproximaram mais, e o beijo veio naturalmente. Começou suave, como era costume entre elas, mas, desta vez, Julia sentiu algo diferente. Um impulso mais forte, um desejo que ela não podia mais ignorar. Ela se afastou um segundo e olhou para Luiza, sua respiração ofegante.
— A diferença de idade importa para você? — Luiza perguntou de repente, sua voz leve, mas os olhos atentos, como se tentasse ler as emoções de Julia.
Julia piscou algumas vezes, surpresa pela pergunta. Ela soltou uma pequena risada nervosa e deu de ombros.
— Não... nunca pensei nisso, na verdade — respondeu sinceramente. — E pra você?
Luiza sorriu, seus dedos acariciando suavemente a bochecha de Julia.
— Se não importa pra você, não importa pra mim.
Julia sentiu uma onda de alívio, mas também algo mais, algo quente e inesperado. Sem pensar duas vezes, ela puxou Luiza para um beijo mais feroz, mais urgente do que os anteriores. Luiza, sem hesitar, respondeu ao beijo com a mesma intensidade. Julia, movida pelo impulso e pela necessidade de sentir mais, de estar mais perto, subiu no colo de Luiza, as pernas de cada lado dela, o corpo quente e pressionado contra o da outra mulher.
O beijo continuou, os lábios se encontrando e se separando, uma dança entre desejo e controle. As mãos de Luiza firmaram-se na cintura de Julia, mas não fizeram mais do que isso, como se respeitassem cada movimento que Julia quisesse tomar. Quando finalmente se separaram, Julia estava ofegante, e uma onda de vergonha a atingiu como uma maré repentina.
