Luiza Lombardi, de 25 anos, é a confiante e carismática dona de uma boate popular na cidade.
Júlia Soares, de 19 anos, é uma ginasta olímpica conhecida por sua simpatia, gentileza e sorriso contagiante.
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O carro avançava pelas ruas calmas, afastando-se do barulho e agitação do centro. Julia estava sentada no banco do passageiro, observando as luzes da cidade passando rapidamente pela janela. Ela mal podia conter a empolgação. Luiza, sua ficante misteriosa e envolvente, estava prestes a mostrar a ela algo novo: seu loft recém-adquirido. O lugar prometia ser longe da bagunça e do barulho, um refúgio de tranquilidade que combinava perfeitamente com a personalidade confiante e enigmática de Luiza.
— Tá animada? — perguntou Luiza, olhando para Julia de relance com um sorriso de canto.
— Animada? Eu tô curiosa! — Julia respondeu, rindo, sua voz cheia de expectativa. — Você fala desse lugar como se fosse o paraíso na Terra.
— Talvez seja, pelo menos pra mim — Luiza piscou. — E acho que vai gostar.
Poucos minutos depois, o carro parou em frente a um prédio discreto e elegante. Luiza desligou o motor e saiu, contornando o carro rapidamente para abrir a porta de Julia. Um gesto que fez o coração de Julia bater mais rápido. Sempre tão atenciosa, sempre tão cuidadosa.
Quando subiram e chegaram ao loft, Julia ficou impressionada logo de cara. O espaço era moderno, decorado com detalhes que misturavam o estilo industrial com toques de sofisticação. Paredes de concreto exposto, grandes janelas com vista para a cidade, e móveis minimalistas, mas extremamente elegantes.
— Luiza, isso aqui é incrível! — Julia exclamou, dando uma volta pelo loft, encantada com cada detalhe. — É totalmente sua cara.
Luiza, com as mãos nos bolsos, apenas observava a reação de Julia com um sorriso satisfeito.
— Fico feliz que tenha gostado — disse Luiza, aproximando-se de Julia devagar. — Mas tem mais.
Julia parou, confusa, e se virou para encará-la.
— Mais?
Luiza retirou uma pequena chave do bolso e a estendeu na direção de Julia. Os olhos de Julia brilharam de surpresa, e ela olhou para a chave antes de encarar Luiza novamente.
— Isso é...?
— É sua — Luiza disse, suavemente. — Você pode vir aqui quando quiser. Nesse loft ou no outro. — Ela sorriu, olhando fundo nos olhos de Julia. — Não quero que você se sinta como uma visita. Quero que você saiba que tem um lugar aqui... comigo.
Julia sentiu o coração bater forte no peito. Aquela era uma das coisas mais significativas que alguém já havia feito por ela. Ela pegou a chave com mãos um pouco trêmulas, ainda surpresa e emocionada. Sem conseguir conter a felicidade, puxou Luiza para um beijo longo e apaixonado.
— Luiza... eu nem sei o que dizer. — Julia sorriu contra os lábios da empresária. — Isso é muito mais do que eu esperava.
— Ainda não terminei — Luiza respondeu com um sorriso enigmático, puxando-se levemente para trás e colocando a mão no bolso de sua jaqueta.
