Capítulo 15 ― Quinze.
Eliza is ambushed.Eliza se mexeu na cama e passou uma das mãos pelo colchão, ela respirou fundo e ficou com o cenho franzido quando sentiu que aquele lado da cama estava gelado e despertou se sentando ao ver que o parceiro não estava consigo.
Eles tinham feito amor no banho com Azriel tendo a audácia de fazê-la gozar somente tocando em suas asas e ela se vingou ficando de joelhos desejando que ele se derramasse contra sua boca, mas ele preferiu fazer aquilo dentro de si. Os dois tomaram um banho decente e logo foram dormir já que o encantador havia dito que precisaria sair cedo pela manhã.
Ela dormiu rapidamente com a cabeça contra seu peito sem perceber que Azriel tinha ficado acordado por conta das notícias que havia recebido. A moça ajeitou seu roupão sentindo um pouco de frio pela brisa fresca do verão e seguiu andando pela casa vendo que tudo estava silencioso.
A cama de Pidão estava bagunçada e seu pote de água estava cheio, não ouvia os passos do cachorrinho pela casa e quando viu que havia luz na biblioteca ela acelerou seus passos entendendo que o parceiro poderia estar ali dentro. Azriel estava sentado no divã e Pidão dormia com a cabeça contra uma de suas coxas enquanto ele acariciava seu pelo de forma lenta, demorou um pouco até que ele reparasse que Eliza estava ali e só o fez quando uma sombra serpenteou por seus olhos.
― Minha joia. ― Azriel balançou a cabeça. ― O que foi? Não consegue dormir?
― Eu quem deveria lhe perguntar isso. ― Eliza se aproximou dele, o cachorrinho sequer reagiu, já que continuava em sono profundo. ― O que faz acordado essa hora? ― Ela sabia que ainda era de madrugada, mas não estipulou um horário. ― Está aqui faz muito tempo?
A melhor parte de brincar com um cachorro filhote era cansá-lo e aguentar o pequenino correr de um lado para o outro, quando a noite chegava, ele dormia um sono longo até o amanhecer ficando completamente apagado.
― Agradeço a preocupação, querida. ― Azriel beijou uma de suas mãos quando ela sentou ao seu lado e sorriu quando a parceira fez a mesma coisa.
Eliza sempre gostava de beijar seus dedos e sentir suas mãos contra as dela, não se importava com cicatrizes ou o que fosse, ela sempre mostrava como gostava de tocá-lo e ser tocada por elas sem receio algum.
― O que há de errado? ― Ela seguiu o encarando de forma profunda enquanto ele entrelaçava seus dedos.
― Eu já lhe disse que estamos tendo problemas com rebeldes, não é? ― Azriel pigarreou e ela assentiu.
Eliza já tinha ouvido sobre pelo próprio pai também, Devlon estava preocupado como há tempos não ficava e seu marido também compartilhava daquela inquietação. A situação parecia pior conforme os meses após a guerra foram passando, ela imaginava que havia muitas famílias insatisfeitas com o tratamento recebido e também com o pouco retorno financeiro após mandar alguns membros para uma morte certa.
Escutava os resmungos e reclamações, alguns illyrianos estavam mais agressivos e até mesmo descontavam em suas esposas as frustrações por não terem recebido a glória que desejavam. Eliza concordava com algumas coisas, ela mesma havia lutado com sua vida e disposta até mesmo a dá-la para que Hybern não triunfasse e jamais soube do grão senhor agradecendo qualquer soldado pelo que havia feito.
Podia ser um dever deles proteger a corte, mas um agradecimento ajudaria a mostrar que nada havia sido em vão e que eles eram de fato vencedores. Alguns estavam irritados com isso e alguns ataques tinham acontecido com famílias que seguiram apoiando Rhysand.
Casas sofreram com explosões causadas por coquetéis, garrafas incendiárias conseguiram ferir e provocar queimaduras. Ela também sabia que algumas fêmeas já tinham sido extremamente agredidas e que os homens haviam voltado a usá-las como sacos de pancada, tudo por não conseguirem lidar com a raiva.
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A Court Of Wishes and Happiness (Azriel)
FanficACOTAR Azriel já tinha aceitado seu destino e presumia que seus desejos não seriam realizados, morreria por seus amigos sabendo que jamais encontraria o amor por ter certeza de que o sentimento não desejava que ele o sentisse, a figura misteriosa de...