Capitulo 4 - Donzela farsante

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"Entre a pureza aparente, a donzela ardilosa escondia uma mente maquiavélica em sua sutileza."

Droga, hoje definitivamente não é meu dia de sorte

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Droga, hoje definitivamente não é meu dia de sorte. O que mais poderia dar errado? Pensei, enquanto tentava controlar o pânico crescente.

Desesperada, recorri à velha desculpa da donzela em perigo.

— Ethan, graças a Deus que você apareceu — disse, minha voz tremendo e minha expressão marcada por um falso desespero. — Eu estava naquela direção falando ao telefone quando uma figura encapuzada surgiu de repente. Eu fiquei aterrorizada.

Ethan franze a testa, observando-me com um olhar atento.

— Uma figura encapuzada? — ele pergunta, seus olhos investigativos focados em mim. — O que mais você conseguiu ver?

Faço um esforço para manter a aparência de pânico, tentando disfarçar o nervosismo.

— Não consegui distinguir muitos detalhes — respondo, a voz tremendo de propósito. — Estava tão assustada que só consegui correr para me esconder. Foi quando você apareceu.

Ethan olha para o jardim, onde os seguranças ainda fazem uma varredura minuciosa, antes de voltar seu olhar para mim.

— Entendo. As coisas estão prestes a ficar complicadas por aqui — ele diz, sua voz firme e reconfortante. — Gostaria de sair daqui?

Sinto uma mistura de alívio e tensão ao ouvir sua oferta. Dou um rápido olhar para a área ao redor, assegurando-me de que não há mais sinais de perigo imediato.

— Sim, por favor. — Respondo, tentando transmitir uma sensação de urgência sem parecer desesperada. — Preciso de um lugar mais seguro para me recompor.

Nesse exato instante, Noah passa por nós com a mesma confiança cínica que sempre exibe. Um sorriso sutil curva seus lábios, e ele lança um olhar que parece atravessar minha alma.

— Do skoroy vstrechi, Ash — ele murmura, sua voz carregada de um tom quase provocativo.

Meu corpo se enrijece ao ouvir as palavras, reconhecendo imediatamente o russo. "Até breve, Ash." O uso do apelido me pega de surpresa, um lembrete sutil de que ele sabe mais do que deveria. Ele continua andando, e desaparece na escuridão antes que eu possa reagir.

Ethan franze o cenho, claramente desconcertado pelo breve encontro. Ele não entende o russo, mas percebeu que algo foi dito, algo importante. Seus olhos se fixam em mim, analisando, buscando respostas que ele sabe que não darei facilmente.

— Um amigo seu? — pergunta ele, tentando soar casual, mas a curiosidade é evidente em seu tom.

— Apenas um conhecido... do passado — respondo rapidamente, forçando um sorriso enquanto tento mascarar o turbilhão de emoções que Noah acabara de provocar.

Diabla: O preço da vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora