Capitulo 9 - Confronto.

13 6 0
                                    

"No entrelaçar de forças opostas, o confronto é um palco onde a determinação se transforma em arte."

A humilhação ainda queima dentro de mim, misturada com a raiva crescente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A humilhação ainda queima dentro de mim, misturada com a raiva crescente. Não posso acreditar que Noah conseguiu me enganar tão facilmente. O riso imaginário dele ecoa em meus ouvidos, e a frustração aumenta a cada segundo. Mas isso não acaba aqui. Ele não vai sair impune dessa.

Com a adrenalina correndo em minhas veias, decido agir. Rastreio o celular de Noah em questão de minutos, usando as ferramentas de vigilância e hacking que conheço tão bem. Ele não está muito longe, e isso só aumenta minha determinação. Minha mente trabalha em alta velocidade enquanto pego minha jaqueta e saio em direção ao local.

Dirijo rápido, os pensamentos zumbindo na minha cabeça. Cada segundo perdido é mais tempo para Noah se achar no controle, para ele acreditar que pode continuar me manipulando. Eu não permito isso. Nunca.

Quando chego ao local indicado pelo rastreamento, o restaurante é discreto, quase imperceptível, com uma fachada simples e janelas escuras. Estaciono do outro lado da rua, meus olhos percorrendo cada detalhe, avaliando o terreno. Lá está ele. Sentado casualmente, com o celular à frente e um sorriso leve nos lábios, como se estivesse esperando por um show. Talvez estivesse, e eu fosse a atração principal.

Respiro fundo, tentando manter o controle. A raiva é uma onda que ameaça me afogar, mas eu a seguro no limite, canalizando-a em passos firmes enquanto cruzo a rua. Cada movimento meu é calculado, decidido. A adrenalina pulsa em minhas veias, mas mantenho a expressão neutra, cada vez mais certa de que essa conversa não será nada amigável.

Assim que entro no restaurante, o ambiente abafado e calmo contrasta com a tempestade que cresce dentro de mim. Meus olhos o encontram de imediato, e ele levanta o olhar. O sorriso em seus lábios se alarga.

— Você demorou — comenta ele com desdém, sua voz cheia de sarcasmo. — Achei que seria mais rápida.

A provocação acende algo dentro de mim, mas mantenho minha compostura.

— O que você acha que está fazendo? — minha voz sai controlada, mas o tom de fúria é evidente.

Ele dá de ombros, o sorriso presunçoso ainda colado no rosto.

— Esperando meu jantar, suponho. — A ironia escorre de cada palavra, e isso só faz meu sangue ferver mais.

Me aproximo da mesa e me inclino, olhos fixos nos dele, deixando a distância entre nós praticamente nula. Sinto o cheiro de conhaque, e chiclete de melancia em seu hálito.

— Pare de brincar, Noah — disparo em um sussurro gelado. — Por que você está me espionando?

Ele sorri, mas é um sorriso carregado de desafio, como se estivesse aguardando exatamente essa pergunta.

— Queria ver se você ainda era tão boa quanto três anos atrás — ele responde com a mesma provocação. — Mas, pelo visto, você anda descuidada.

Diabla: O preço da vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora