A Feiticeira da Ilha

01

《Mini- Fanfic de adrinette 》

Adrien Agreste, o imponente líder militar da base aérea, observava a mulher algemada à sua frente, com o olhar frio, enquanto ela mantinha um sorriso enigmático nos lábios.

— Então… você matou seu marido? — ele iniciou o interrogatório, a voz carregada de tensão e descrença. A mulher diante dele era famosa por ser uma bruxa, uma fugitiva que havia escapado da prisão mais segura do país. Agora, estava prestes a ser transportada para uma ilha isolada, onde ficaria confinada.

— Eu… matei? — ela repetiu, com um tom de falsa inocência, os olhos claros brilhando com uma malícia controlada. Seu olhar percorreu o escritório onde Adrien a havia levado, como se estivesse avaliando cada detalhe do ambiente. — Não… não me lembro de ter matado ninguém.

A resposta dissimulada fez o sangue de Adrien ferver. Sua paciência, já tênue, se esgotava rapidamente. Seus punhos se fecharam enquanto ele mantinha o olhar fixo nela, a mulher que estava testando seus limites: Marinette Dupain-Cheng.

Ela tinha cabelos longos e escuros que emolduravam seu rosto de forma intrigante, como um véu de mistério. Seus olhos azuis penetrantes eram quase hipnóticos, carregando uma intensidade que o desafiava a cada segundo. A pele dela, pálida e suave como porcelana, contrastava com o ar ameaçador que emanava de sua presença.

Mas, mesmo com as algemas nos pulsos, Marinette parecia completamente no controle da situação.

— Por que matou seu marido com uma faca e depois jogou o corpo dele na floresta? — Adrien repetiu, a tensão crescendo em sua voz.

— Eu não sei… — ela respondeu com um sorriso largo e enigmático, mostrando os dentes enquanto seus olhos brilhavam com uma provocação contida.

Adrien sentiu o impulso de desistir de interrogar aquela… bruxa. Passou a mão pelos cabelos loiros, tentando acalmar a frustração crescente, e suspirou pesadamente. Ele nunca se irritava tão facilmente com alguém. Já tinha lidado com missões impossíveis, sobrevivido a uma guerra brutal e superado o luto pela perda de seus pais com uma frieza que assustava até seus subordinados. Mas aquela mulher, algemada à sua frente, conseguia testar cada limite de sua paciência e raiva.

— Você está se divertindo? — ele perguntou, os olhos estreitados, o tom carregado de suspeita.

— Divertindo? — Marinette inclinou a cabeça, fingindo pensar, seus lábios ainda curvados em um sorriso. — Ah, quem sabe? Talvez você seja mais interessante do que as celas escuras da prisão.

Adrien rangeu os dentes, sua raiva começando a se misturar com uma sensação que ele não conseguia identificar. Ele estava acostumado a controlar qualquer situação, mas Marinette… ela estava jogando um jogo diferente.

— Então… você está me dizendo que não se lembra de nada? — ele pressionou.

Marinette piscou lentamente, o olhar profundo e preguiçoso. 

— Talvez eu me lembre… talvez não. Depende do que você está disposto a oferecer.

A insolência dela fez Adrien respirar fundo, lutando contra o impulso de bater a mesa. Ele se inclinou um pouco mais perto, a voz baixa e ameaçadora. 

— Isso não é um jogo, Marinette. Se você não começar a colaborar, o destino da ilha será o menor dos seus problemas.

Ela sorriu de novo, dessa vez com um brilho perverso nos olhos.