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Lana Martínez:

— Eu vou provar que não. — Ele disse indo até a porta, a trancando e vindo até mim novamente, desamarrando minhas mãos. Logo ele me deu um empurrão fazendo-me cair com tudo novamente na cama e subindo em cima de mim me imobilizando. Merda, eu precisava de Gavi.
Será que ele estava bem?

Bellingham começou a beijar meu pescoço, logo encontrando meu lábios e para facilitar as coisas, dei passagem para a sua língua, tentei imaginar Gavi, mas não era a mesma coisa nem de longe. Empurrei Bellingham e pedi para ele parar.

— Eu dou as ordens aqui. — Ele disse sério.

— Me deixe ir embora, Jude. Por favor. —
Implorei reprimindo o choro.

— Não antes de me dar prazer. — Ele disse mordendo os lábios. — Você não sabe o quando eu te quero, Martínez... — Ele disse roçando o nariz eu meu pescoço. — Mas vou ser legal, você escolhe como vai fazer isso. — Se esse era o jeito para eu sair dali, tudo bem. Eu não era mais nenhuma virgem, santinha ou coisa e tal, me mantive no pensamente de estar fazendo aquilo por mim, e então resolvi fazer o mais fácil para apagar o fogo de Jude, sexo oral.

— Abaixa as calças. — Falei, eca, era Bellingham, ele era realmente muito bonito, sua pele, cabelos encaracolados, olhos castanhos, realmente era atraente, porém, eu não me sentia nem um pouco atraída por ele, não sentiria prazer em vê-lo sentindo prazer, isso eu tinha certeza.

— Agora eu tô gostando. — Ele disse mordendo o lábio inferior e fazendo o que eu disse.

Pablo Gavira:

Sai troteando daquela sala, logo encontrando os garotos.

— Vamos seus arrombados, a gente tem que descobrir onde a Martínez... quero dizer, a Lana, está. — Quando terminei de falar já estava na saída daquele hospital, odiava aquela cheiro, arranquei aquela faixa e tudo, pegando somente os esparadrapos que a colavam e colando em cima do ponto, estava dolorido, mas foda-se.

— Certamente, levaram ela para o território deles. — Ansu palpitou. — Tenho certeza que ele não a levaria para aquela cancha, ia ser burrice e fácil demais.

— Também acho, eles devem ter um local a mais, um lugar deles, uma casa, qualquer coisa. —
Ferran disse.

— Sim, e eu sei exatamente onde fica. — Falei e os garotos pararam sem entender.

— O que? Você sabe onde fica? — Ansu perguntou surpreso.

— Andei fazendo umas investigações por lá.
Tenho sempre que estar a par de onde ficam meus inimigos. Algum problema? — Perguntei sério.

— Não, cara. Mas poderia ter nos contado, The Madristas são nossos inimigos também, ou esqueceu que somos uma gangue? — Ansu fez drama e Pedri se mantinha quieto.

— Ah, Ansu. Larga de drama, seu idiota. Não contei porque por enquanto não fazia diferença, mas agora você vão descobrir onde fica e vai ficar todo mundo feliz. Agora entrem nessas porras de carros. — Falei impaciente, muita frescura puta que pariu.

— Que mané você dirige o que! — Falei. — Me dá as chaves. — Ordenei.

— Seu braço, idiota. — Ouvi a voz de Ansu.

— Está ótimo. — Falei, pois quando meu corpo estava em adrenalina, dor nenhuma me incomodava. — Vamos logo.

— Tem certeza que a gente tem que buscar essa garota? Jude não é o amiguinho dela? Deixa ela lá. — Pedri disse e eu me segurei para não dar uns coladão na cara dele.

possessive - pablo gavira.Onde histórias criam vida. Descubra agora