04: O garoto de olhos roxos

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Ele parecia interessado no meu passado e na minha família

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Ele parecia interessado no meu passado e na minha família. Será que ele conhece a minha história?

Satoro interrompeu a conversa com um tapa leve no ombro dele e um puxão discreto.

- Nossa nova aluna vai fazer um teste de combate em breve. Gostaria de se oferecer para ser o adversário dela?

Fiquei surpresa e, antes de perceber, já estava respondendo:

- Luta? Você quer que eu enfrente uma pessoa? Isso não é meio... insano?

- Não se preocupe. - disse Geto, com um sorriso tranquilo. - Eu prometo que vou pegar leve.

- Pegar leve? - retruquei, ainda incrédula. - Você acha que sou frágil?

Ele sorriu de novo, dessa vez com um olhar que transbordava confiança.

- Para mim... seria um honra lutar contra você, considerando sua nascença . - falou, inclinando-se um pouco mais perto do meu rosto.

Ele se afastou, seguido por alguns alunos. Os que restaram me observaram por alguns instantes antes de seguirem seus próprios caminhos. De repente, uma figura apareceu no meio deles. Como assim? Ele esteve ali o tempo todo e eu não o vi?

- Ei! Espera!

Num impulso, agarrei a mão dele. Foi arriscado, eu sabia, considerando que raramente consigo controlar minha velocidade. Poderia tê-lo empurrado ou algo pior, mas, por sorte, fui suave.

Ao parar para analisar... esse garoto é muito, muito lindo. Seus olhos são claros e seu cabelo é, literalmente, branco. Espere! Eu preciso falar alguma coisa.

- Oi! Me desculpe, eu não tinha visto você! - soltei a mão dele rapidamente. - Eu sou Aggy...

Ele me olhou em silêncio.

- Qual é o seu nome? - perguntei, tentando quebrar o gelo. Mas ele continuou me encarando, sem dizer nada. Ótimo! Ele não gosta de mim.

- Repolho

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- Repolho... - murmurou ele.

- O quê?

- Repolho.

- Você tá me zoando? Seu nome não é Repolho! - falei, colocando o dedo indicador no peito dele.

Ele segurou minha mão e a afastou calmamente do seu peito, aproximando-se até me pressionar contra a parede. Seu rosto ficou a poucos centímetros do meu pescoço, e ele ainda segurava minha mão com firmeza.

Ele está me ameaçando? Primeiro me provoca, agora tenta me intimidar? Ele não sabe com quem está lidando.

- Repolho... - sussurrou ele no meu pescoço.

Exausta de tanta grosseria, o empurrei e segui meu caminho, sem olhar para trás.

Exausta de tanta grosseria, o empurrei e segui meu caminho, sem olhar para trás

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