18: O outro mundo

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A dor ainda pulsava em minha perna enquanto eu e Inumaki corríamos para longe do caos que deixamos para trás

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A dor ainda pulsava em minha perna enquanto eu e Inumaki corríamos para longe do caos que deixamos para trás. Minha mente fervilhava com as lembranças do que acabara de acontecer e do poder sombrio que eu quase não consegui controlar. As sombras de Kurayami pulsavam dentro de mim, como se fossem um lembrete constante de seu poder imenso e assustador.

Finalmente, após encontrarmos um refúgio seguro entre as árvores, paramos para descansar. Inumaki, ainda ofegante, observou-me com um olhar preocupado, mas disse apenas uma palavra suave e tranquilizadora: "Mostarda." Eu sorri levemente, compreendendo que, de alguma forma, ele queria me confortar.

Com o ambiente agora mais calmo, percebi que era hora de encarar a verdade sobre as sombras que me cercavam e o propósito sombrio dos artefatos. Lembrei-me do passado distante que vislumbrei no transe com Kurayami e das criaturas guardiãs de Sukuna. O peso das revelações começava a se acomodar em minha mente, e eu sabia que precisava desvendar o que estava realmente acontecendo.

Inumaki percebeu minha inquietação e, com um olhar encorajador, assentiu para que eu continuasse.

- Há algo sombrio... mais profundo do que imaginávamos. - murmurei, sentindo o peso da história que eu estava prestes a contar. - Durante a batalha, eu fui transportada para o mundo deles, um vislumbre de como os filhos dele são perigosos. Essas maldições não são apenas entidades aleatórias. Elas são herdeiras diretas de Sukuna, feitas para destruição do mundo .

Inumaki observou-me atentamente enquanto eu explicava a conexão entre as criaturas e Sukuna, a linhagem de poder que ele deixou para seus descendentes e o propósito de cada um dos artefatos que havíamos encontrado. Era como se cada peça do quebra-cabeça finalmente estivesse se encaixando, formando uma imagem perturbadora.

- Esses objetos... eles são mais do que simples relíquias. - continuei, tentando manter o controle sobre minha voz, que tremia com o medo e a admiração pela história que estava sendo revelada. - Eles têm o poder de despertar a essência de Sukuna e invocar suas criaturas para o nosso mundo.

Eu sabia que, acima de tudo, esses objetos não poderiam, de forma alguma, cair nas mãos dos inimigos que nos atacaram. A convicção de que precisávamos chegar ao terceiro artefato antes deles era tão firme quanto a dor em meu corpo. Mas para isso, eu precisaria aprender a controlar o que havia dentro de mim - o poder de Kurayami, que eu mal conseguia compreender, mas que era nossa única chance de impedir que algo pior acontecesse.

Ao ouvir isso, Inumaki franziu o cenho, como se compreendesse a magnitude do perigo que estávamos enfrentando. Ele apertou minha mão, transmitindo uma calma que me trouxe força.

- Sukuna deixou um legado de destruição, mas também deixou filhos. Criaturas imensamente poderosas que guardam esses segredos e nos desafiam a cada passo. Kurayami... ele era um deles. Uma criatura que talvez, de alguma forma, ainda conserve uma ligação comigo.

NÃO PRECISA DIZER NADA-Inumaki FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora