Entro na cápsula de Maika, descendo o elevador até sua sala.
A mulher de fone a minha frente estava completamente concentrada nas câmeras e programas de computador.
Coloco o copo de café no chão, e chego devagar atrás da mulher de mechas azuis, passando minhas mãos pelo seu rosto tampando seus olhos.
Ela então desce os fones para o pescoço rindo.
– Adivinha quem é?
– Hum deixe-me ver, Bell? Zoe?
– Maika! — Falo manhosa.
– Ah não, é só a minha maravilhosa namorada. — Ela então me puxa pelo antebraço fazendo meu rosto se inclinar para o lado do seu deixando um espaço minino entre nossas bocas.
– Agora eu quero meu prêmio por acertar.
Ganho então um beijo calmo e lento. Seguro seu rosto parando o mesmo com leves selinhos em sua boca.
– Eu adoraria ficar aqui com você mas tenho coisas a fazer, só vim mesmo te trazer um café.
– Café? Me diz que não é o do refeitório.
– Não mesmo é o MEU bom e velho café. — Me abaixo pegando a bebida.
Ela estende as mãos pegando a xícara e levando aos lábios.
– Ai está uma delícia, obrigada querida.
– Disponha meu amor.
Lhe dou mais um beijo, agora com um leve gosto da cafeína.
– Tenho mesmo que ir mas volto mais tarde com o almoço.
– Combinado.
– Vai ficar de olho em mim? — Pergunto aprontando os monitores das câmeras.
– Óbvio essa é a melhor parte do meu trabalho.
– Ótimo porque hoje irei trabalhar na praia e estarei usando aquele biquíni bem pequenininho azul, que você tanto gosta.
– E por acaso você vai sozinha.
– Talvez sim, talvez não...
A mulher se vira para as telas e em segundos digita uma sequência absurda de palavras no computador.
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– Pronto hoje só você vai manusear as algas das pedras.
– Maika Santiago o quê você fez?
– Nada demais, só remanejei as funções de todos os outros.
– Você não fez isso!?
– Ah mas eu fiz sim.
– Você é maluca.
– Por você? Sou!
Me viro em direção ao elevador rumo ao início das minhas tarefas.
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O Sol batia contra a minha pele, eu já estava terminando de catalogar as algas e musgos marinhos, quando ouço o drone sobrevoar minha cabeça parando de frente para mim.
Aceno para a mulher do outro lado da lente, me levantando e dando uma volta para que ela pudesse ver meu corpo bronzeado dentro do biquíni.
– Espero que tenha gostado da vista.
– Gostei muito, mas agora me deixe ver de perto.
Dessa vez eu sou surpreendida pela mulher atrás de mim que tira os óculos especiais enquanto segura o tablet que controla o pequeno "robô" em mãos.
Te devolvo um sorriso seguindo dm direção aos seus braços, paro em frete a maior levantando um pouco a ponta dos pés para lhe dar um beijo.
– Já terminou?
– Sim, só colocar as amostras no cooler e levar até a tenda.
– Então vamos.
Me viro para pegar minhas coisas, enquanto Maika coloca suas coisas em minha bolsa.
– Eu levo suas coisas pode deixar.
Ela fala já colocando a bolsa nos ombros. Estendo minha mão para encontrar e me viro ao ver que a mulher não pegou.
– Pode ir andando na frente, quero apreciar mais da vista.
Sou rosto e tomado por um sorriso malicioso, balanço a cabeça em leve negação enquanto solto uma risada.
– Bom se não demorarmos muito, talvez você possa me ver sem ele. — Digo abrindo um pouco o zíper da blusa de natação que fazia par com a parte de baixo do biquíni.
