A escuridão da noite envolvia o galpão como um manto silencioso, enquanto o relógio avançava implacavelmente. Amber, Gabriela e Lina estavam em posição, suas mentes afiadamente focadas na missão. O som distante dos caminhões e o zumbido sutil das operações clandestinas no galpão apenas intensificavam o suspense que pairava no ar. Elas sabiam que, naquele jogo, cada passo deveria ser calculado com perfeição — qualquer erro seria fatal.
Amber, com fones de ouvido e olhos grudados no monitor portátil, captava sinais das comunicações internas de Solino e sua equipe. A tensão era quase palpável enquanto ela ouvia cada ordem e transmissão.
— Eles estão terminando de carregar os caminhões — disse Amber, a voz baixa mas firme. — Temos cerca de quinze minutos antes de partirem.
Gabriela, com uma frieza natural que contrastava com a intensidade da situação, estava verificando as armas mais uma vez. Ela entregou um comunicador para Lina, seu olhar encontrando o da companheira de equipe.
— Está pronta para isso? — perguntou Gabriela, sua voz carregando uma mistura de determinação e alerta.
— Sempre — respondeu Lina, sem hesitar, os olhos brilhando com um foco quase predatório. Ela estava acostumada a andar na linha tênue entre o perigo e a vitória, e essa noite não seria diferente.
Amber interrompeu o momento, com as mãos rápidas no teclado.
— A segurança no galpão é mais apertada do que esperávamos — disse Amber, mostrando um mapa holográfico da área. — Há guardas patrulhando os arredores e drones voando em intervalos. Isso não vai ser fácil.
Lina observou o mapa com atenção, seu cérebro já processando cada detalhe. Ela então apontou para uma rota lateral no canto do galpão, onde havia menos movimentação.
— Aqui. Essa é a nossa entrada — afirmou Lina, sua mão descansando no cabo de uma faca presa à perna. — Vamos usar o intervalo dos drones para nos infiltrar. Quando estivermos dentro, Amber pode desativar os sistemas de vigilância. Assim que o sinal estiver limpo, nós entramos e fazemos o que viemos fazer.
Gabriela assentiu, puxando o capuz sobre o rosto. Elas eram como sombras naquela noite, invisíveis, implacáveis.
O trio se moveu com precisão militar, contornando o galpão pelo flanco mais vulnerável. Lina liderava o caminho, suas habilidades afiadas com facas e ferramentas sempre à mão, pronta para desarmar qualquer ameaça com precisão letal. As patrulhas eram frequentes, mas elas estavam um passo à frente, sincronizando os movimentos com perfeição para evitar os guardas e as câmeras.
Quando chegaram à lateral do galpão, Lina começou a trabalhar. Suas mãos eram rápidas e meticulosas, sacando uma pequena lâmina e desmontando com destreza o painel de acesso da porta. Em poucos segundos, ela abriu a pequena porta lateral do galpão sem fazer o menor barulho.
— Pronto. Estamos dentro — disse Lina, um sorriso satisfeito no rosto.
Amber, com seus equipamentos de hacking, imediatamente começou a trabalhar. Ela conectou-se ao sistema de segurança do galpão, seus dedos voando pelo teclado portátil.
Os segundos pareciam arrastar-se enquanto o som de cliques e digitação suave preenchia o ar. Gabriela e Lina estavam tensas, esperando o sinal de que o caminho estava livre.
— Pronto — disse Amber, finalmente. — Sistemas de vigilância fora. Temos cinco minutos antes de eles perceberem.
Elas deslizaram para dentro como predadoras espreitando a presa. O ar lá dentro era denso, cheirando a metal e óleo. Estavam cercadas por contêineres e caixas que abrigavam o que claramente era o carregamento de Solino — armas, drogas, e algo mais, ainda não identificado.
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TRIUNFO
ActionEm meio ao submundo das grandes metrópoles, onde o poder é conquistado pela força e astúcia, uma organização criminosa se destaca por sua liderança única. Não é um chefe de máfia tradicional que comanda as operações, mas sim três mulheres com person...