Dean Winchester.
Verônica entra na minha vida por acaso, um pneu furado e uma reviravolta do destino.
Uma garota de cabelo preto, olhos ardentes e um espírito que pode incendiar o mundo.
Ela também é a motorista infeliz que tenho que explorar para e...
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DEAN WINCHESTER.
O ronco do motor é constante enquanto pegamos as estradas rurais desertas. Estradas que nos levarão pelo menos o dobro do tempo até nosso destino, mas são essenciais. haverá uma caçada por mim por aqui. não tenho certeza se posso desaparecer em Montana, mesmo que minha cabana esteja na floresta no meio do nada.
É por isso que preciso da garota ao meu lado. Verônica é minha caра. o bichinho de estimação perfeito.
O vento frio entra pela janela rachada, agitando documentos no painel. olho para Verônica, seu rosto pálido no brilho das luzes da rua que passam. uma pequena placa de cidade passa zunindo, quase ilegível na luz fraca.
Ainda estou longe da minha cabana em Montana.
Tiro um cigarro do bolso de cima do meu casaco e coloco na boca antes de acendê-lo, usando os joelhos para manter o volante reto. depois que ele acende, dou uma tragada lenta, tentando livrar minha mente de todos os pensamentos obscuros e sujos envolvendo minha Princesa.
Olho para ela, notando que sua respiração está superficial. o sono finalmente a reivindicou depois que assumi a direção, e não consigoculpe-a por sucumbir. as últimas quinze horas foram um turbilhão.
Ela é uma necessidade, uma ferramenta em minha mão. olho para ela novamente, observando seu peito subir e descer. inocente, frágil, como um pássaro com uma asa quebrada.
Um sorriso irônico se forma em meu rosto enquanto a observo, soprando fumaça em seu precioso carro. meu coração não tem arrependimento ou remorso por arrastá-la para essa confusão. ela é parte disso agora doentio e distorcido. meu jogo
O som de sua respiração superficial é uma melodia inebriante que preenche o carro silencioso, alimentando o poço de escuridão dentro de mim. eu sou um predador, e ela é minha presa. é distorcido. é errado. mas é necessário. ela é minha passagem para fora, minha fuga.
Os policiais são menos propensos a incomodar um casal. se alguém nos vir, verá um homem e sua namorada dormindo em um passeio noturno. não um fugitivo. não uma garota mantida contra sua vontade. vou mantê-la por perto até chegar em segurança à minha cabana, minha fortaleza no coração do nada.
E então? eu vou descobrir. mas por enquanto, ela é meu álibi, meu escudo. o medidor de combustível do carro chama minha atenção. ele está perigosamente perto do vazio, um sinal de alerta piscando no painel, que de outra forma seria mal iluminado.
Ao avistar um posto de gasolina 24 horas à frente, entro lentamente no pátio deserto. o posto é iluminado por luzes fluorescentes brancas e fortes, projetando sombras longas e escuras. é assustadoramente silencioso, contrastando fortemente com o caos que se forma nos bastidores enquanto a polícia me caça.
Não posso arriscar usar o cartão de crédito dela, então tiro notas amassadas do meu bolso. — fique aí. - sussurro para sua forma adormecida antes de sair para a noite fria. tranco as portas para ter certeza de que ela não pode escapar e apago meu cigarro no carro antes de jogá-lo de lado.
