CAPÍTULO 18.

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VERÔNICA LODGE

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VERÔNICA LODGE.

Dean e eu sentamos silenciosamente no calor da sala de estar da cabana, o único som sendo o fraco crepitar do fogo dançando na lareira. a luz brilhante projeta longas sombras no rosto do Dean. Seu olhar está focado nas chamas dançantes, mas posso dizer que ele está longe, perdido no labirinto de seus pensamentos.

A atmosfera está carregada de tensão e uma batalha silenciosa de emoções. Eu estendo a mão, roçando meus dedos nos dele, um simples ato de solidariedade.

— Eu... - Dean gagueja, afastando sua mão da minha e deixando um vazio frio. Seus olhos, tempestuosos e conflituosos, encontram os meus, buscando por algo que não tenho certeza se posso dar. — eu não posso fazer isso. não agora.

Estendo a mão novamente, dessa vez ele não recua, mas a tensão em seu corpo me diz que ele está no limite.

— Eu entendo, Dean. - digo suavemente. — isso é difícil para você. - faço uma pausa, olhando para ele atentamente. — mas eu posso tirar sua mente das coisas.

Ele enrijece, me ouvindo usar a mesma frase com ele que ele usou comigo. — você consegue?

Eu aceno e subo em seu colo, me esfregando contra sua ereção já endurecida. e então eu o beijo.

Ele agarra a parte de trás do meu pescoço com força. — cuidado, starlight. não estou de bom humor, o que significa que vou te arruinar.

Eu gemo diante da força dele. — se é disso que você precisa, então me destrua.

— Porra. - ele murmura contra meus lábios. — eu não mereço você, porra, mas eu vou te levar de qualquer jeito.

E então ele me beija mais profundamente, mais ferozmente do que nunca. sua língua procura minha boca como se sua vida dependesse disso. eu o deixo tirar o que ele precisa de mim. Eu não questiono mais por que estou tão atraída por um homem tão desequilibrado e psicótico quanto ele. uma parte de mim teme que seja por causa do meu passado.

E se meu trauma de infância for a razão pela qual sou tão atraído por Dean?

Eu nem quero ir lá. algumas coisas são melhores deixadas enterradas.

Ash interrompe o beijo, ofegando pesadamente. — vamos jogar um jogo. você corre. eu persigo. - seus olhos têm um brilho perigoso que me faz arrepiar. — você está a fim disso?

Eu me inclino para trás, estudando seu rosto, me perguntando se estou cruzando uma linha que nunca deveria cruzar, principalmente com um homem tão sombrio e psicótico quanto Dean. mas eu sei que ele precisa disso. talvez eu também precise. então, eu aceno, engolindo em seco. — tudo bem.

Ele sorri, um olhar sombrio e predatório que envia uma emoção correndo por minhas veias. — mas quais são os limites, Verônica? quão sombrio eu posso ser com você? - ele se inclina em meu ouvido. — que tal não consentimento consensual?

CARRO SEQUESTRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora