CAPÍTULO 21.

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DEAN WINCHESTER

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DEAN WINCHESTER.

Um vento frio sopra pela floresta, despenteando meu cabelo enquanto estou de pé sobre a terra recém-revolvida. du me inclino sobre a pá, a ferramenta agora uma extensão da escuridão crescendo dentro de mim. ao meu lado, Verônica treme, seja de frio ou emoção, não sei dizer.

Estamos sob o luar minguante. meu pai está enterrado sob a terra. tudo o que sinto é raiva. uma brasa fria que brilha dentro da escuridão que eu incorporo. Não há espaço para o luxo da tristeza ou a suavidade da dor. minha mente está conectada de forma diferente, programada para priorizar a sobrevivência em vez do sentimento.

— Sinto muito. - sussurra Verônica, quebrando o silêncio.

Eu me viro para olhar para ela. — guarde isso. - respondo, minha voz desprovida de calor.

Verônica se irrita, mas não diz mais nada, e eu posso ver a confusão e o conflito dançando em seus vibrantes olhos azuis. estou muito ciente do que significa ela concordar em vir comigo. ela é minha para sempre, e é isso que eu quero, mas eu não mereço. ela merece um homem melhor do que eu.

A presença da Verônica é uma fonte constante de emoções indesejadas, abrindo fissuras na minha determinação e nas paredes que construí para manter essas distrações afastadas.

A mão da Verônica alcança a minha.

Eu me afasto como se estivesse chamuscado pelo ar que ela respira. estou fora de controle desde o dia em que a forcei a vir comigo na beira da estrada.

Porra.

Eu até a deixei tatuar o nome dela sobre meu coração. quando ela deslizou através das paredes ao redor do meu coração, e por que em nome de Deus eu a deixei?

— Você não pode continuar fazendo isso. - a voz da Verônica corta a tensão espessa. — pare de se afastar. - ela suspira, cada palavra pingando com uma fome crua e desesperada, buscando reivindicar algo das profundezas da minha alma.

Eu sinto isso, a atração implacável de sua presença, como o inevitável apelo de uma chama voraz. — por quê? - minha voz é um rosnado baixo. — diga-me por que eu deveria deixar você entrar quando tudo o que você encontrará é escuridão?

A mão dela encontra o caminho até meu peito sobre a marca invisível de seu nome. — porque por baixo de toda essa fúria, dessa dor que você empunha como uma arma. - ela sussurra. — há um coração que bate com a mesma ferocidade com que você afasta o mundo. deixe-me entrar. até a escuridão precisa da luz das estrelas, certo?

Suas palavras são um eco cruel das minhas, corroendo as defesas do meu coração endurecido.

Ela é minha luz das estrelas. e a luz das estrelas merece ser estimada. temo não poder dar a ela o que ela merece. — eu sou ruim para você. você deveria pegar o outro caminhão e dirigir para casa.

CARRO SEQUESTRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora