Sombras e Sentimentos

A Armadilha Se Fecha

Pov Do Hana

O chão tremeu sob meus pés com a explosão, e por um segundo perdi o equilíbrio, caindo de joelhos. A fumaça começou a encher o corredor, tornando difícil respirar e ver o que estava à minha frente. Eu sabia que isso era uma armadilha desde o início, mas agora estávamos presos bem no centro dela.

"So Mun!" gritei, procurando por ele através da densa fumaça.

Ele surgiu logo à frente, tossindo enquanto tentava me alcançar. "Temos que sair daqui, rápido!" Ele agarrou minha mão, puxando-me para longe do epicentro da explosão. Seus olhos estavam fixos nos meus, determinados. Sabíamos que precisávamos sair dali imediatamente, mas os corredores pareciam labirintos e não tínhamos ideia do que esperar pela frente.

Correndo por um corredor lateral, conseguimos nos distanciar do ponto da explosão, mas o som de passos pesados ecoava pelas paredes. "Estão nos cercando," murmurei, sentindo a adrenalina correr pelo meu corpo.

"So Mun, o que faremos?"

Ele parou, observando ao redor, claramente em busca de uma saída. "Vamos por aqui," ele disse, apontando para uma porta lateral parcialmente oculta. Sem hesitar, o segui, esperando que encontrássemos uma saída antes que a situação piorasse.

Pov So Mun

Meu coração estava disparado. Cada movimento parecia crucial, cada decisão, uma questão de vida ou morte. Sabia que essa missão poderia ser perigosa, mas agora as coisas estavam indo de mal a pior rapidamente. A mansão estava cheia de armadilhas e inimigos, e o cerco estava se fechando ao nosso redor.

Eu olhei para Hana, que estava ao meu lado, e não pude evitar sentir uma onda de proteção por ela. Não importava o que acontecesse, eu não deixaria que nada a atingisse. Não depois de tudo o que já tínhamos passado juntos.

Abrimos a porta lateral e entramos em uma sala escura. Eu fechei a porta com cuidado atrás de nós, e por um momento, ficamos em silêncio, ouvindo os passos se aproximarem do corredor. "Eles estão por toda parte," sussurrei, encostando o ouvido na porta.

Hana estava ao meu lado, a respiração ainda ofegante, mas seu olhar era firme. "Precisamos pensar em uma maneira de sair. Não podemos ficar aqui."

Ela estava certa. Não podíamos simplesmente esperar o perigo nos alcançar. "Vou contatar Ung-Min e Joo-Yeon," disse, pegando o rádio que estava preso ao meu cinto. "Eles podem estar perto."

Tentei chamar pelo rádio, mas havia estática. "Droga, o sinal está bloqueado. Estamos sozinhos por enquanto."

"Temos que ser rápidos," ela disse, se movendo para a janela que dava para o exterior da mansão. Ela abriu uma fresta da cortina e olhou para fora. "Ainda há guardas lá fora. Vamos precisar lutar para sair."

"Se é isso que precisa ser feito, então vamos lutar." Eu não gostava da ideia de confronto direto em um local que não conhecíamos bem, mas nossas opções estavam se esgotando.

Pov Ung-Min

Eu já estava a caminho da mansão quando a explosão aconteceu. A van sacudiu, e Joo-Yeon quase perdeu o controle por um momento, mas conseguimos continuar. "Eles estão no meio de uma armadilha," disse, com a voz tensa. "Temos que chegar lá antes que seja tarde demais."

Joo-Yeon assentiu, os olhos fixos na estrada enquanto acelerava. "Você acha que eles estão bem?"

"Se conheço So Mun e Hana, eles vão sobreviver. Mas precisamos nos apressar."

A mansão estava à vista agora, e eu podia ver a fumaça saindo de um dos lados. O lugar estava fortemente vigiado, o que tornava nossa entrada muito mais difícil. "Vamos precisar de uma distração," pensei em voz alta.

"Eles podem estar presos lá dentro," Joo-Yeon observou. "Se entrarmos atirando, pode piorar a situação."

"Então vamos pensar em algo mais sutil." Peguei uma arma tranquilizante da mochila e verifiquei o número de dardos. "Se conseguirmos derrubar alguns guardas silenciosamente, podemos criar uma abertura para tirá-los de lá."

Pov Do Hana

O tempo parecia correr contra nós. So Mun e eu mal conseguíamos respirar com a tensão crescente. Sabíamos que os inimigos estavam perto e que nossa janela de oportunidade para escapar estava diminuindo.

De repente, ouvimos uma batida suave na porta. Eu me virei rapidamente, preparada para lutar, mas então, uma voz conhecida soou do outro lado.

"Sou eu, Ung-Min. Está tudo seguro aqui fora por enquanto."

Eu e So Mun trocamos um olhar de alívio. Ele abriu a porta devagar, e Ung-Min apareceu, seguido por Joo-Yeon. "Como vocês chegaram aqui tão rápido?" perguntei, ainda surpresa.

"Não foi fácil," respondeu Joo-Yeon, ajustando a mochila nas costas. "Mas sabíamos que vocês precisavam de reforços. Vamos sair daqui antes que a situação piore."

So Mun assentiu. "Temos que nos mover rápido. A mansão está cheia de armadilhas, e mais inimigos podem estar a caminho."

Com Ung-Min e Joo-Yeon agora ao nosso lado, começamos a traçar uma rota para escapar. O tempo estava contra nós, mas com a equipe reunida, nossa chance de sobreviver era maior.

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continua...