Sombras e Sentimentos

A Primeira Noite Fora do Hospital

Pov Do Hana

A sensação de estar fora do hospital era indescritível. Após semanas de recuperação, eu estava ansiosa para voltar à rotina e também para aproveitar essa pequena celebração ao lado de So Mun. Ele insistiu em me levar para um dos nossos restaurantes favoritos, e o clima entre nós estava mais leve e descontraído do que nunca. Eu podia sentir uma nova energia entre nós, algo que ia além da amizade e das aventuras que compartilhávamos.

A noite estava ótima até que um cara desconhecido se aproximou, interrompendo nossa conversa. Ele olhou para mim com um sorriso confiante e disse: "Ei, qual é o seu número? A gente podia se ver mais vezes."

Olhei para ele, surpresa, e recusei educadamente. Mas ele insistiu, e antes que eu pudesse me afastar, senti sua mão pousar no meu ombro, o que me fez estremecer de irritação. "Qual é, gatinha, passa o seu número aí."

Antes que eu pudesse responder, So Mun se levantou abruptamente. Ele me lançou um olhar rápido, mas eu vi o ciúme e a fúria queimando em seus olhos. Sem pensar duas vezes, ele deu um soco certeiro no cara, que cambaleou para trás, surpreso.

"Ela disse não. Se não entendeu da primeira vez, agora vai entender." A voz de So Mun estava cheia de uma intensidade que eu raramente via, e aquilo fez meu coração acelerar.

O cara se recompôs e tentou revidar, o que resultou em uma briga rápida e caótica. Logo, a segurança do restaurante interveio e fomos gentilmente “convidados” a nos retirar. Saímos rindo e nos desculpando, mas eu sabia que precisava cuidar dos machucados que ele havia ganhado na briga.

Pov So Mun

No caminho para a casa dela, eu mal conseguia esconder a frustração. Hana tentava me acalmar, rindo da situação, mas meu ciúme ainda queimava. Assim que chegamos, ela me fez sentar no sofá e pegou a caixinha de primeiros socorros.

"Você é muito impulsivo, So Mun", ela disse, sorrindo enquanto limpava um pequeno corte no meu rosto. Eu apenas dei de ombros, tentando fingir que não me importava, mas a verdade era que vê-la sendo assediada daquele jeito havia me deixado furioso.

Quando Hana se aproximou para tratar o corte em meu lábio, senti o toque suave de suas mãos e o calor de sua respiração tão perto de mim. Ela parou por um momento, os olhos fixos nos meus, e eu sabia que ela também estava sentindo o mesmo.

Sem pensar, coloquei as mãos em sua cintura e a puxei para perto. Hana arregalou os olhos por um segundo, mas não resistiu quando nossos lábios se encontraram. O beijo foi intenso e cheio de uma paixão que parecia contida por muito tempo. Nossas respirações se misturaram, e toda a tensão acumulada finalmente encontrou uma forma de escapar.

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continua.....