This Hollow Vessel

Emotionalism

Esses pensamentos incessantes.

Implacável, interminável, incessante.

Eles o chamaram até de manhã — custando-lhe inúmeros ferimentos — quando finalmente se transformaram em sonhos.

Então elas flutuaram através do seu cérebro.

Como o canto dos pássaros.

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Acordar em uma fortaleza de travesseiros macios no andar superior da Mansão Malfoy era muito diferente de seu tempo na masmorra.

Ela rolou na cama, olhou pela janela e percebeu que o sol estava alto no céu lá fora. Já devia ser quase meio-dia.

Hermione olhou para a mesa de cabeceira ao lado dela e encontrou bandejas intocadas de café da manhã e almoço, ao lado de uma poção azul engarrafada com o rótulo simples: delirium tremenicus .

Então, em uma letra minúscula abaixo: Tônico para uma manhã seguinte triste .

Hermione engoliu tudo, sentindo o gelo escorrer por suas veias, e uma sensação refrescante e purificadora a percorreu da cabeça aos pés.

Ela rolou de volta na cama, olhando para o teto artesoado com coroas de louros ornamentadas esculpidas na madeira escura. Fechando os olhos, ela percebeu que sua náusea crescente não tinha nada a ver com sua ressaca minguante e tudo a ver com as memórias que a inundavam da noite anterior.

Hermione estremeceu, então enfiou a cabeça sob as montanhas de travesseiros, decidindo nunca mais sair. Seus pensamentos vinham em acessos e recomeços. Conforme ela passava por cada encontro, ela se afastava da memória como se tivesse tocado em um fogão quente.

Ela realmente tinha—?

Com Orion—?

E então, Viola estava lá, e ela—

Ginny, a lebre—

E Tom.

"Pelo amor de Deus, Hermione."

Ela puxou o travesseiro sobre a cabeça e pensou em se sufocar.

Pelo menos ela tinha chegado à saída do labirinto. No final, tinha sido fácil. A cerca estreitava em nada, e ela de alguma forma tinha passado por aquele último gargalo apenas para ser jogada sem cerimônia em um espaço amplo e circular.

Abraxas estava lá. Reclinado em uma chaise longue de jardim. Uma mão cobrindo os olhos como se já tivesse tido o suficiente da noite. Ele estava sozinho.

"Finalmente," ele disse a ela, revelando os olhos e observando sua aparência manchada. Ele levantou um lábio ao ver seu vestido. "Essa era uma Casa de Almeideaux única."

" Você parece bem", Hermione gritou para ele, tirando a sujeira das mãos e do corpo.

Parecia que a magia do labirinto não o havia tocado em nada.

Abraxas se levantou e caminhou até ela.

"Sim, bem. As vantagens de aparatar diretamente para o centro e tudo isso."

Apesar de todo o controle bem fundamentado de Hermione, a ideia de dar um soco nele passou pela sua mente com detalhes dolorosamente claros.

"Você não pensou em me trazer? Você simplesmente me deixou ir pulando por aí naquele labirinto abandonado por Merlin sem nenhuma magia ?" Hermione fervia.

"Sério, Hermione querida, parecia que você estava se divertindo. Contei dezessete amassos leves e pelo menos cinco mãos errantes quando você estava curvada com Orion no antigo Kashan."