Explosion

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[ NOTAS INICIAIS]

Oi gente, eu vi que vocês gostaram dessa maluquice aqui, então voltei com mais um capítulo, vai ter comédia, ação e drama, mas fiquem tranquilos que no próximo vai melhorar mais ainda. Estou no bluesky: brielfaye. Boa leitura.
*Erros eu reviso depois*
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Fiquei encarando aqueles olhos pretos como se eles nunca tivessem ido embora e continuava com a mesma pureza e leveza pela qual eu havia me apaixonado. O toque firme de suas mãos calejadas em minha cintura fazia meu corpo não me obedecer e o seu cheiro fazia a minha mente se perder por completo. O fato é que eu não superei Rebeca Andrade e só de ter ela aqui na minha frente e me segurando e me olhando dessa forma cafajeste e mesmo tempo doce, era a própria confirmação de que eu ainda pertenço à ela. Levei minhas mãos em seus braços e os apertei sentindo a rigidez dos seus músculos e involuntariamente soltei um gemido baixo, o que fez a mulher a minha frente sorrir de canto e desviar o olhar para a minha boca.

- Parece que você não esqueceu de mim. – Sussurrou com os seus lábios próximo demais do meu rosto.

- Infelizmente não. – Sussurrei de volta fechando os olhos quando seus lábios roçaram levemente na pele do meu pescoço. – Não faz isso, baby. – Falei em um gemido baixo.

- Baby, huh? – Aquela voz rouca fez o meio das minhas pernas queimarem em reposta e meu gemido um pouco mais alto foi o ápice da minha entrega quando senti sua leve mordida em minha orelha.

- Amor! – Escutei a voz de Jonathan vindo do corredor.

- Entra na onda. – Rebeca sussurrou.

- O quê? – Foi minha única reação para a mulher que me abraçou forte e deu um grito fino fingindo alegria.

- Quanto tempo, prima! – "Prima?" Pensei quando retribuí o abraço de forma desengonçado. – Uau, nossa como você mudou. – Rebeca se afastou me olhando de cima a baixo com uma expressão divertida.

- Hey, te achei. – Jonathan apareceu e quando me virei arregalei meus olhos.

- Por Deus! Jonathan! Você não vestiu seu pijama? – Me afastei de Rebeca, que olhava aquilo com uma expressão divertida. – Temos visita, desculpa.

- Tudo bem... É bom as vezes ficar ao natural. – Ela estava segurando uma risada enquanto eu entregava a manta do sofá para o meu noivo, que sorria com aquela situação constrangedora.

- Deus como você me envergonha ás vezes. – Falei entredentes para o rapaz que enrolava a manta em sua cintura e me encarava sugestivo.

- Você gostou, querida. – Ele não perguntou e sim confirmou.

- Engraçadinho. – Revirei os olhos antes de voltar a dar atenção para Rebeca, que agora olhava a sala por um todo, como se estivesse analisando o ambiente. – Então, prima. – Falei de forma seca. – Não era dessa forma que você deveria conhecer o meu noi... – Senti as mãos do rapaz me puxar pela cintura me fazendo baquear em seu corpo. – Noivo, mas esse aqui é o Jonathan e Jonathan essa é Rebeca minha prima.

- Sua prima? Mas eu conheci a sua família e você não tem nenhuma prima chamada Rebeca ou...

- Ela é adotada. – Cortei o rapaz fazendo Rebeca se espantar e trocar olhares comigo. – A mãe dela foi adotada por uma tia minha que se distanciou da família e foi morar no Brasil e... enfim, ela é distante, muito distante.

- É... Prazer. – Rebeca apenas acenou com a cabeça.

- Então, prima, qual hotel que você vai ficar? – Sorri nervosa olhando para a mais alta.

- Bom, na verdade eu...

- Nah, que hotel o que. – Jonathan disse alegre. – Você vai ficar aqui.

Lifeguard - Rebiles AUOnde histórias criam vida. Descubra agora