Cap. 06 - Mar Bravio

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Notas do Autor

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Yo! Sim, eu sei... o combinado é atualizar nas sextas, mas como amanhã terei um dia meio cheio, achei por bem adiantar a postagem para quinta-feira e não os deixar esperando muito. Por gentileza, se lembrem de comentar, isso é muito importante para que a história cresça e atinja novos leitores.
A maravilhosa @dark_mour betou o texto e contribuiu para a qualidade que vocês conhecem e amam.

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Toph

Primeiro a guerra e depois os anos como Chefe de polícia deram para Beifong certa frieza para lidar com a violência e seus frutos nefastos. Ainda assim, não estava preparada para perder Suki, principalmente de maneira estúpida e repentina. Sabia o que viria a seguir! Já havia visto homens demais perderem seus entes queridos e a dor do luto transformava até os mais nobres.

Chorou a perda da companheira, mas para além de seu sofrimento, chorou por saber que Sokka estava devastado. Ela tinha amor e gratidão pela líder das guerreiras kyoshi e sentiu o peito ser rasgado quando ouviu de Katara as notícias terríveis, mas mesmo em meio a sua própria angústia não conseguia sequer imaginar o que era para o viúvo. Embora nunca tivesse ouvido da boca dele a história de Yue sabia que ele já havia perdido um amor e isso o marcou por toda a vida! Nas noites de lua cheia ele se sentava no alto das pedras a beira-mar com um odre cheio de álcool e os olhos cheios de lágrimas, coisa que só começou a ficar menos melancólico com o crescimento de Kya que passou a dividir estes momentos com o tio e transformar o rito em algo mais alegre, quando os dois estavam juntos ela apaziguava o coração saudoso dele e tudo ficava em paz. Achava a garota absurdamente parecida com o tio! Ela tinha todo o espírito livre dos nômades do ar e a fluidez do povo dos Polos, mas certamente o carisma charmoso era herança de Sokka. Em algumas ocasiões espreitava nas sombras para garantir que em sua bebedeira não faria nada de estúpido e o ouviu tagarelar sobre sua vida, conversar com a lua sobre como se orgulhava de seus sobrinhos e de Lin, sobre como seu casamento era bonito e sua esposa era amorosa, também foi assim que soube que era correspondida em seu amor silencioso e que embora se sentisse rejeitado compreendia a situação incomum em que viviam e se contentava em poder estar ao seu lado, ainda que como amigo e protetor.

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