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Oioi, bom sabadinho pré eleição para vocês! Aparecendo do nada e espero que gostem.

Xoxo
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Após sair do restaurante, Hope pega minha mão novamente de forma possessiva, e eu me deixo levar. Cada vez gosto mais das sensações que me provoca, apesar de eu estar meio perturbada com sua proposta.

Uma parte de mim quer recusar; mas outra quer aceitar. Gosto de Hope. Gosto de seus beijos. Gosto do jeito como me toca e de seus joguinhos. Caminhamos em busca de sombra pelos jardins do Palacio Real, enquanto falamos sobre mil coisas, mas nada em profundidade.

— Topa ir ao meu hotel? — pergunta de repente.

— Agora?

Olha para mim. Percorre meu corpo com desejo e sussurra com voz rouca:

— Sim. Agora. Estou hospedada no hotel Villa Magna.

Sinto um aperto no estômago. Entrar num quarto com Hope significa... sexo. Sexo, sexo e mais sexo. E, após encará-la por alguns segundos, balanço a cabeça concordando, certa de que é isso que quero dela. Sexo. Caminhamos de mãos dadas até o estacionamento.

— Vai me deixar dirigir?

Me olha com seus inquietantes olhos azuis e aproxima sua boca do meu ouvido.

— Você se comportou bem?

— Muitíssimo bem.

— E vai cantar de novo?

— Com certeza.

Eu a ouço rir, mas ela não me responde. Depois de pagarmos o estacionamento, ela olha de novo para mim e me entrega as chaves.

— Seu desejo é uma ordem, pequena.

Emocionada, dou um salto à Rocky Balboa que a faz sorrir de novo. Fico na ponta dos pés e beijo seus lábios. Desta vez sou eu quem a segura pela mão e o puxa para procurarmos a Ferrari.

— Uhuuuuu! — grito, empolgada.

Hope entra no carro e coloca o cinto de segurança.

— Bem, Jo — diz. — É todo seu.

Dito e feito.

Ligo o motor e depois o rádio. A música de Maroon 5 preenche o interior do veículo e, antes que Hope mexa no volume, eu olho para ela e murmuro:

— Nem pense em abaixar.

Faz cara de contrariada, mas sorri. Está de bom humor. Saímos do estacionamento e eu me sinto como uma amazona com esse carro incrível nas minhas mãos. Sei onde fica o hotel Villa Magna, mas antes decido dar uma voltinha pela rodovia M-30. Hope não fala nada, apenas me observa e aguenta, imperturbável, o volume do rádio e minha cantoria. Meia hora depois, quando me dou por satisfeita, diminuo a marcha e saio da M-30 para seguir até o hotel Villa Magna.

— Feliz com o passeio?

— Muito — respondo, emocionada por ter dirigido um carro desses.

Suas mãos fazem cosquinhas nas minhas pernas e acabam se detendo no meu púbis. Faz pequenos círculos sobre ele, e eu fico molhada no mesmo instante.

Constrangida, quero fechar bem as pernas.

— Espero que dentro de meia hora você esteja ainda mais feliz — diz.

Seu comentário me faz rir, enquanto sinto suas mãos brincalhonas me tocando por cima do jeans. Isso me deixa ainda mais excitada e, quando chegamos à entrada do Villa Magna e descemos do carro, ela segura minha mão, pega de volta as chaves do carro e as entrega ao porteiro. Depois me puxa até o hall dos elevadores. Dentro de um deles, o ascensorista não precisa perguntar nada: sabe perfeitamente aonde tem que nos levar.

Quando chegamos ao último andar, as portas do elevador se abrem e eu leio: "Suíte Presidencial."
Ao entrar, respiro o luxo e o glamour em estado puro. Móveis cor de café, jardim japonês... Então percebo que há duas portas na suíte. Resolvo abri-las e descubro dois quartos maravilhosos com camas king size.

— Por que você se hospeda numa suíte dupla?

Hope se aproxima de mim e se apoia na parede.

— Porque num quarto eu brinco e no outro eu durmo — murmura.

De repente, umas batidas na porta chamam minha atenção, e entra um homem de meia-idade. Hope olha para ele e diz:

— Traga morangos, chocolate e um bom champanhe francês. Deixo à sua escolha.

O homem faz que sim e sai do quarto. Eu ainda estou em choque sentindo o prazer das coisas exclusivas. Nos afastamos da porta alguns metros e andamos pelo quarto. Vou direto pra uma varanda. Abro as portas e entro.

Logo sinto Hope atrás de mim. Me pega pela cintura e me aperta contra seu corpo. Depois abaixa a cabeça e eu sinto seus lábios encherem meu pescoço de beijos doces.

Fecho os olhos e me deixo levar. Percebo suas mãos por baixo da minha blusa, agarrando com força os meus seios. Ela os massageia e eu começo a estremecer. Foi só entrar no quarto e já estou sentindo que ela quer me possuir. A urgência toma conta dela. Precisa agir imediatamente.

— Hope, posso te perguntar uma coisa?

— Pode.

A cada segundo que passa, me sinto mais molhada pelas coisas que ela me faz sentir.

— Por que você está indo tão depressa?

Me olha... me olha... me olha... e, finalmente, diz:

— Porque não quero perder nada e menos ainda em se tratando de você. — Um suspiro sai da minha boca e agora é Hope quem pergunta: — Trouxe o vibrador?

Ao me lembrar disso, me recrimino em silêncio.

— Não — respondo.

Ela não diz nada e, sem que eu me mexa, percebo que ela está abrindo o botão da minha calça e baixando o zíper. Coloca a mão dentro da calcinha, atravessa os lábios úmidos e começa a estimular o clitóris.

— Eu te disse pra sempre levar na bolsa, lembra?

— Lembro.

— Ah, pequena...! Você tem que lembrar os conselhos que te dou se quiser que a gente desfrute plenamente do sexo.

Concordo com um gesto, totalmente entregue a ela, quando seu dedo se detém e ela o retira devagar da minha calcinha. Quero lhe pedir que continue. Em vez disso, ela leva o dedo à minha boca.

— Quero que você conheça seu próprio sabor. Quero que entenda por que estou louca para te devorar de novo.

Sem precisar de mais nada, mexo o pescoço e enfio seu dedo na minha boca. Meu gosto é salgado.

— Hoje, senhorita Saltzman — murmura de novo no meu ouvido —, você vai pagar por não ter trazido o vibrador e por ter atrapalhado um dos meus jogos.

— Desculpa e...

— Não. Não peça desculpas, pequena — diz — Brincaremos de outra coisa. Pode ser?

— Sim — suspiro, mais excitada a cada instante que passa.

— Tem certeza?

— Tenho.

— Sem limites?

— Sado não.

Ela sorri, até que voltamos a escutar batidas na porta. Hope se afasta de mim e, ao voltar, vejo que um garçom nos traz uma linda mesa de cristal e prata com o que havíamos pedido. Hope abre o champanhe, serve duas taças e me entrega uma para brindarmos.

— Brindemos à diversão que temos pela frente em nossas brincadeiras, senhorita Saltzman.

Eu olho para ela. Ela olha para mim.

Sinto meu corpo reagir diante da palavra "brincadeiras". Se eu visse esse olhar numa foto sua no Facebook, não hesitaria em dar um "Curtir". Por fim sorrio, bato minha taça na dela e concordo:

— Brindemos a isso, senhora Mikaelson.

Peça me o que quiser - Hosie GPOnde histórias criam vida. Descubra agora