Fête blanche

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Já vão me desculpando se tiver alguns erros assim que terminei postei aqui para vocês só dei uma olhada por cima e se observarem algum erro podem comentar para que eu concerte!

Enfim vamos para o que interessa

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Pov Lauren

— Mãe não precisa! — sério, quando minha mãe resolve ser chata ela consegue ser a maior de todas e com louvor. Até que enfim consegui sair do quarto dela, depois do jantar ela insistiu que queria conversar comigo sobre "minha namorada" vê se pode.

Após ser quase crucificada lá dentro ela me liberou. Sai do seu quarto indo em direção ao salão de jogos, estava afim de ocupar minha mente.

Passei pelo corredor que dava acesso às escadas, mas parei ao notar Karla ali. Ela estava sentada na varanda, um livro aberto em suas mãos. A luz suave da lâmpada iluminava suas páginas, realçando as palavras e dando um brilho quase etéreo à sua pele. O cabelo de Karla caía suavemente sobre os ombros, e seus olhos estavam concentrados nas linhas do texto, completamente imersa na leitura. Eu nunca a tinha visto de óculos, talvez porque ela só usasse eles para leitura, mas ela ficava muito linda com eles. O ambiente era tranquilo, com o som distante de grilos e o farfalhar das folhas ao vento. Aquela noite estava fresca o que fazia ela usar apenas uma blusa de alça preta e uma calça de alfaiataria branca.

Tomei coragem, precisávamos conversar sobre algumas coisas e dessa vez ela não iria escapar. Ela levantou o rosto devagar em minha direção assim que o piso da varanda rangeu.

— Te atrapalho? — perguntei não querendo que ela deixasse o que estava fazendo caso não quisesse, mas logo vi um sorriso meigo em seus lábios.

— Você nunca me atrapalha. — ela me acompanhou com os olhos até que eu sentasse ao seu lado no sofá da varanda.

Ficamos uma ao lado da outra em silêncio por um certo tempo, era incrível como eu me sentia totalmente confortável ao seu lado. Ela mantinha seus olhos na paisagem a frente, me permiti olhar seu perfil tão perfeito, seu nariz desenhado, seus lábios carnudos, os cílios grande que se encontravam lentamente conforme ela piscava seus olhos. A brisa leve que a noite trazia balançava seus cabelos trazendo o cheiro único de sua pele para mim. Fechei os olhos inalando aquele perfume que jamais senti em outro alguém.

— A noite é tão calma. — ela falou depois de um certo tempo, sua voz baixa e com seus olhos ainda vidrados a frente. — tão diferente do dia...

— Você gosta da noite? — perguntei olhando seu rosto, podendo ver seus lábios franzidos segurando um sorriso.

— Eu amo a noite porque posso vê-la. — segui para onde seu dedo apontava, a lua. — Em outra vida acho que fui o sol e ela com certeza me conquistou. Porém devo ter lhe machucado e lhe perdido, e então meu carma nessa vida é seguir lhe amando mas sem poder lhe ter novamente.

Ela sorri negando com a cabeça, e então me olha. Eu conseguia sentir tantas coisas através do seu olhar, sentia que ela já foi muito machucada quando apenas merecia ser amada com toda a paixão que alguém pudesse lhe entregar. Queria lhe falar tantas coisas, lhe fazer sentir segura e protegida.

— Acho que prefiro o sol. Sabe... aqueles raios brilhantes e toda sua glória, a energia que ele nos dá, e sem falar que o mundo sem ele é apenas breu... — ela me olhava atenda com a sobrancelha franzida. — Então sobre essa sua teoria, acho que a lua que está perdida sem você.

— Só você jauregui, para ouvir sobre minhas teorias e não me achar uma completa maluca... — ela sorria me olhando, seus olhos brilhavam. Passou a mão por trás até pousar sobre minha cabeça. — Como você está?

Mamma MiaOnde histórias criam vida. Descubra agora