Capítulo 15 - Ryujin

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Deixei-a descansar em meus braços, eu estava lendo o livro junto com ela. A fome iria atrapalhar o momento, a noite já estava chegando, mas eu a deixaria livre para escolher o que fazer.

Preparei a banheira como nunca fiz. Adicionei sais de
banho, complementei com aromatizador para relaxar que não sabia que existia e busquei meu celular, com uma playlist romântica, que não combinava comigo... antes.

Passar o tempo com Yeji estava sendo um momento de descoberta e mudanças de conceitos. Talvez, o que eu precisava não eram festas e mulheres sem compromisso, mas alguém que estivesse interessado apenas por mim.

Todos demonstravam interesse genuíno em fazer parte do
império que herdei dos meus pais, mas apenas Yeji quis saber o que eu sentia. Até o sorriso que me dava era algo que nunca tinha visto, questionei-me se estava tão fechado para as relações ou era apenas ela que conseguia me surpreender sem se esforçar.

Ela queria me agradar, mas eu também estava naquela
vibração. Preferia que se esquecesse de mim e seguisse apenas suas vontades, como naquele momento. Enquanto lia, mergulhada em uma história sensual, sobre um país distante e pessoas com uma cultura diferente da nossa, ela me satisfazia tanto quanto estava focada no meu prazer.

— Ryujin! — ela saiu dos meus braços, espalhando água e me assustando. — Já está escurecendo. Por que me deixou ler tanto?

— Eu também estava interessado na história. — Tentei me manter sério. — Você tem algum compromisso?

— Seu jantar. Não foi para isso que me chamou para seu
apartamento?

— Acho que nosso acordo mudou há um tempo. — Algum tipo de insegurança dominou suas feições e, para deixá-la confortável, complementei: — Ou não. Deixe esse assunto para depois, sua única preocupação é colocar em prática sua leitura.

— Ryujin...

— Vem aqui. — Inclinei-me para frente, tirei o Kindle da sua mão e o coloquei de lado, para trazê-la até o meu colo. O clima tinha mudado, eu queria manter a leveza com que estávamos lidando com tudo. — Podemos assistir a um filme.

— Ou eu poderia cozinhar enquanto você me observa.
Também gostei dessa linha caseira.

— Pensei que a futura diplomata preferia dialogar com
chefes de estado.

— Uma pessoa me disse que minha vida pessoal não
precisava seguir a mesma linha da profissional. Afinal, ninguém precisa saber o que acontece entre quatro paredes.

Ela se acomodou em meu colo e ficamos um tempo nos
encarando. Um novo entendimento se fazia entre nós, sem precisar de palavras explícitas. Yeji queria aquele momento sem cobrança, o assunto sério, que poderia criar barreira entre nós, deveria ficar para o momento do seu retorno no domingo.

“Toda vez que vejo suas roupas largadas no chão
Eu digo que achava que você estaria em casa
Você disse que nunca iria embora
Toda vez que vejo a luz apagada na varanda
Eu digo que achava que você estaria em casa
Você disse que nunca iria embora
Mas você foi
Você foi”

Daughtry – Gone

Não era o momento dela partir, então, que o momento
durasse pela eternidade. Segurei em seu pescoço, puxei-a para sua boca encostar na minha e a beijei embalado pelo ritmo da música. Os aromas, sua pele e a temperatura da água transformaram as incertezas em foco para ação.

Seus braços rodearam meu pescoço e a envolvi com os
meus, deslizando as mãos e sentindo sua pele arrepiada por cada toque mais ousado. Minha ereção já estava pronta para tomar sua boceta e fazê-la gozar.

Por mais que meu cérebro gritava para ser prudente e usar proteção, deixei que a impulsividade fosse além. Era meu dever tomar conta de nós dois, eu era experiente, além de responsável sobre a realização de um fetiche, mas...

Eu só queria curtir um pouco mais daquele momento, sem pensar nas consequências. Poderia estar cavando meu próprio buraco e levando Yeji comigo. A única certeza era que a mulher em meus braços não se assemelhava a ninguém que já tive o prazer de foder.

Beijei, abracei e a toquei de forma íntima. Empurrei-nos para o meio da banheira e a virei, colocando suas mãos na borda e a deixando de quatro. Passei a mão nas suas costas, tirando a água e seguindo a linha da sua coluna. Posicionei-me entre suas nádegas, experimentando aquele buraco antes de voltar a acariciá-la.

— Vai fazer aí? — perguntou, com assombro.

— Anal precisaria de uma preparação antes, Vagalume.
Estou apenas... provocando. — Bati na sua bunda e com a água, o barulho ficou mais alto. Ela impulsionou para frente, mas voltou na posição. — Você quer tentar?

— Não sei.

— Há outras formas de te dar prazer, nessa posição. —
Segurei na base do meu pau e o posicionei. Com a cabeça, esfreguei-me nela, para que gemesse de prazer. Continuei com o movimento um pouco mais, ficando cada vez mais duro quando se aproximava da sua boceta encharcada.

— Ryujin.

— Sim.

— Pode vir.

— Você me quer? — perguntei, provocativo.

Esfreguei-me mais e seus gemidos ecoaram pelo banheiro. — Pode pedir pelo meu pau.

— Oh! — Abaixou a cabeça e empinou a bunda.

— Está esperando algo?

— Coloca seu pau em mim. — Seu corpo ficou vermelho e atendi ao pedido. Fui aos poucos, testando sua boceta e me deliciando com sua umidade. — Ryujin!

Entrei e saí, aos poucos fui acelerando e a impulsionando para a frente. Nossos corpos se chocavam e faziam barulho, o tesão queria me fazer explodir antes do tempo.

Abracei sua cintura e a fiz erguer o tronco, sem parar o vai e vem do meu quadril. Com fôlego suficiente para permanecer por muitos minutos naquele ritmo, uma das mãos apertou seu seio e a outra foi para a junção de suas pernas. Meus dedos encontraram seu clitóris e a cada impulsionamento, eu pressionava com mais força, depois soltava.

Seu corpo reagia aos meus toques e eu seguia meus
instintos com ela. Gozou rebolando, enquanto eu metia mais e mais.

Antes de gozar dentro dela, voltei-a para a posição de quatro e saí de sua boceta, para esporrar na sua bunda. Fiz questão de espalhar pelo seu corpo, marcando-a tanto quanto ela estava fazendo com minha alma.

Minha mão deslizou pelas suas costas, chegou à nuca e
apertei, trazendo-a para mim e beijando sua boca, encerrando o nosso momento. Ela gemeu e retribuiu, mas estava exausta demais para seguirmos numa segunda rodada.

— Você precisa descansar.

— Não, eu tenho que fazer o jantar. — Deitou sua cabeça
no meu peito e suspirou.

— Eu peço algo.

— Não se atreva, Shin Ryujin. — Respirou fundo e se levantou determinada. — Fique no quarto e me espere te chamar. Vou surpreender seu estômago.

Mal ela sabia que fazia isso e muito mais, sendo apenas ela.

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⏰ Última atualização: Sep 27 ⏰

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