Na manhã seguinte como era domingo ninguém estava preocupado em levantar-se cedo.
Juliette e Rodolffo já estavam acordados, mas tinham ficado na cama. Rodolffo dizia coisas obscenas ao ouvido dela que a faziam arrepiar.
- Se fizeres só metade do que apregoas eu já me dou por satisfeita.
- Duvidas da minha capacidade?
- Jamais. Eu sei que podes fazer isso e muito mais.
Rodolffo começou a beijá-la deixando uma das mãos deslizar até à sua intimidade.
- Já estás no ponto.
- Contigo a meu lado eu não sei o que acontece. Eu amo-te tanto.
Rodolffo colocou-se entre as suas pernas. Os beijos foram substituidos por lambidas e chupões quando um barulho vindo de fora os interrompeu.
Era Beth que chamava pelo filho.Rodolffo levantou-se, vestiu os shorts e foi até à entrada.
- Rodolffo, onde está o Mark?
- Está a dormir. Não tens vergonha de deixar o teu filho abandonado, com fome, para ires para a farra?
- Chama-o para ir para casa.
- O Mark vai ficar comigo até eu conseguir falar com o pai dele ou os avós.
- Ai não vai não. Vou chamar a policia e acusar-te de rapto.
- Vai. Chama agora que assim eles vêem o estado em que estás. Sai daqui senão sou eu que chamo.
- Mark!!!!
- Mãe! Pára com esse show. Eu quero ficar aqui, não quero ir para casa. - Mark tinha ouvido a voz da mãe e veio falar com ela.
- Vais deixar-me sózinha?
Rodolffo sorriu e Mark respondeu.
- Como tu me deixas sempre. Em todo o caso agora vais dormir e quando acordares bebes e começa tudo de novo. Porque me trouxeste e tiraste dos avós?
- Porque eu quero o Rodolffo connosco. Eu prometo que mudo se ele vier viver connosco.
- O pai tem a família dele.
- Nós éramos a família dele. Porque ele decidiu voltar?
- Exactamente porque a minha família estava aqui. Vai para casa e dorme. O Mark vai ficar connosco.
- Eu não vou deixar as coisas assim. Eu quero-te de volta.
- Esquece, pois isso nunca vai acontecer e muito menos depois da vida que levas. Volta para a Austrália, volta a trabalhar e cuidar de ti.
- Volto, mas contigo. Vem Mark. Vem com a mãe para casa.
- Não vou, mãe. Não gosto daquela casa. Não gosto de ficar sózinho.
- Em que escola matriculaste o Mark. Segunda feira está aí e ele precisa ir à escola.
- Eu não estou na escola.
- O quê? Beth, que história é essa que Mark não está na escola?
- Ainda não tive tempo de fazer a matrícula e os colégios são caros. Este ano ele não estuda. Talvez para o ano que vem.
- Eu não acredito no que ouço. Volta para casa e repensa as tuas atitudes. O Mark não tem que sofrer por causa das tuas loucuras.
Ela deu meia volta e caminhou em direcção a casa. Rodolffo fechou a porta e abraçou Mark.
- Nós vamos arranjar uma solução. Tu sabes o número do teu pai?
- Sei, mas quero voltar para os avós. O pai trabalha muito e não pode estar comigo.
- Eu sei, mas talvez possa vir-te buscar. Sabes que os avós não têm idade para vir tão longe.
Rodolffo aproveitou e foi fazer o café para todos. Mark ajudou-o e depois juntos foram ligar ao pai deste.
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Meu amor-perfeito
FanfictionPor mais voltas que a vida dê, sempre haverá algo marcante que um dia há-de reaparecer para desestabilizar.