Cassandra tentou desesperadamente entrar em contato com a tia, ela precisava de respostas. Como a tia havia descoberto? O que ela e Shoola haviam deixado passar para que a senhorita Ferros tivesse notado tão facilmente? Talvez outros também tivessem reparado...
No entanto, para seu desespero, a tia raramente atendia telefonemas. Os empregados de sua mansão alegavam que ela sempre estava fora de casa, ou então ocupada demais para conversar. De qualquer forma, não havia retorno.
A viúva ficou naquela tensão por uns bons dias, até uma carta chegar a sua residência. Um convite, vindo de sua tia, para ir até a casa dela para um "evento beneficente". Cassandra não gostava muito destes eventos, mas se viu tendo que ir à este.
Era uma manhã de quarta-feira bastante ensolarada, Cassandra se vestiu em um de seus longos vestidos pretos e foi até o casarão em que sua tia morava. Seu único foco era encontrar sua tia, questionar ela sobre a empregada e então ir embora. Mas não foi tão fácil quanto ela pensava.
No jardim dos fundos, onde realmente ocorria o evento, Camille não estava. Cassandra teve que falar com diversas pessoas afim de saber aonde a Ferros estava, embora ninguém soubesse aonde ela estava. Foi então que a Kiramman entrou dentro do casarão, onde enfim encontrou a tia.
Camille estava na sala de estar, conversando com uma outra mulher, uma a quem a sobrinha nunca havia visto na vida.
— Tia Camille! — Cassandra chamou, se aproximando das duas.
Com a sobrancelhas arqueadas, a Ferros então se virou para ela.
— Ah, Cassandra! Não lhe vi chegar. — ela respondeu, apoiando uma das mãos em seu ombro. — Querida, está é a senhora Ambessa Medarda, uma general de Noxus. Imagino que você não a conheça.
— Ah não, claro que não... Um prazer, senhora. — a Kiramman respondeu, estendendo a mão para a maior.
A mulher então a olhou da cabeça aos pés, e então abriu um sorrisinho antes de apertar a mão dela.
— O prazer é todo meu, querida. — a mulher respondeu. — Bem, imagino que vocês duas vão querer conversar a sós agora. Com licença.
A Medarda então se afastou das duas.
— Preciso falar com você. — Cassandra sussurrou, e sua tia logo percebeu o desespero em seu olhar, apenas rindo em resposta.
— Imagino que precise. Venha, vamos para minha sala.
As duas então subiram para o escritório da senhorita Ferros.
— Pode se sentar. — Camille respondeu, enquanto as duas se sentavam nos assentos postos a mesa. — Vamos, o que precisa falar comigo?
— É sobre uma mulher que apareceu na minha casa semana passada. — a Kiramman começou a falar, apoiando as mãos na mesa. — Ela disse que foi enviada por você para ajudar nos cuidados da minha casa.
Camille imediatamente assentiu.
— Ah, sim, é verdade. — ela respondeu, enchendo as xícaras do jogo de chá. — Bernadete é uma empregada exemplar, apesar da pouca idade... Mas qual o problema? Ela está fazendo algo de errado?
— Não! Não é isso, mas é que... Ela disse saber sobre o caso do Guzman. E disse que você também sabia.
No entanto, Camille apenas soltou uma risada seca, bebendo calmamente seu chá.
— Sim, isso é verdade. Eu já desconfiava de seu envolvimento na morte de George Guzman. — afirmou a tia. — E, agora para você vir até mim e falar deste jeito, eu tenho certeza. Mas não há necessidade de se desesperar, querida, o que Bernadete lhe disse é verdade. Não tenho impressão nenhuma de lhe dedurar, muito pelo contrário, faria o necessário para manter sua segurança.
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Assasina de Piltover
FanfictionDepois de perder seu amado Tobias, Cassandra Kiramman começa a sofrer com diversas consequências de sua perda, tanto de forma econômica quanto emocional. E com isso, ela decide encontrar uma solução para todo aquelas dificuldades pensando em seu sus...