¶°13. Cada movimento seu

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           ACORDEI com alguém entrando em meu quarto e o barulho de algo batendo no ferro de minha cama

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           ACORDEI com alguém entrando em meu quarto e o barulho de algo batendo no ferro de minha cama. Era Lin batendo sua bengala no local. Abri meus olhos e o vi jogando um paletó em cima de mim.




—— Vista isso.



           Minha cabeça doía e eu só conseguia lembrar do quanto bebi ontem para tentar fazer com que as visões parassem. Ontem, quando os policiais ocupavam as ruas e eu após tantas garrafas de bebida ainda estava vendo aquele idiota. Quando ele aparecia tudo em mina volta parecia sombrio, como se tudo estivesse vermelho. Eu sentia o medo que uma criança sente ao acordar de um pesadelo.

A diferença, é que a sensação não passava depois de um tempo. Parecia que em vez de passar, ela piorava.


          E foi aí que Maggie apareceu. Ouvia sua voz abafada tentando me chamar para a realidade.







Algumas horas antes ¶




—— Marcus olha para mim! —— Senti suas mãos geladas de encontro ao meu rosto —— Temos que sair daqui. Esquece esse cara agora.

—— Eu- Eu já esqueci.

—— Sei que é não é verdade, mas não temos tempo pra isso. Agora vem!


           Ele pegou em minha mão e saímos andando depressa do local. Depois de um tempo andando estávamos já longe o suficiente da casa de Shab para não ouvir mais as sirenes.





—— Com qual frequência vê ele? —— Maggie pergunta quebrando o gelo.

—— Não sei dizer ao certo. É como um fantasma que aparece quando quer. —— Ela solta uma risada fraca.

—— É, eles funcionam assim.

—— Todos vem a primeira pessoa que matam?

—— Não sei. Não converso com isso com ninguém.

—— E por que não?

—— Marcus, você é o único naquela escola, depois de Lin, que sabe que eu já matei alguém.

—— Por que ninguém pode saber? —— Me repreendi mentalmente por estar fazendo perguntas demais para ela.

—— Lin não me mandou de verdade para aquela missão... Na verdade ele nunca pediu... Eu que escolhi ir. Eu fui por que precisava provar para mim mesma que era capaz de fazer algo assim se alguém da minha família pedisse. E quando eu descobri que tinha um cara nojento que abusava de mulheres gravidas e depois vendia seus bebês. Eu nem me importei com a tal... Provação. Eu só queria... Eu sei lá...

—— Justiça?

—— É.

—— Como se livrou disso?

𝐕𝐈𝐕𝐀 𝐋𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐋𝐎𝐂𝐀 ° ᵐᵃʳᶜᵘˢ ˡᵒᵖᵉᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora