capítulo - 7

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...guiados pela fúria e pelo medo, se aproximavam de um beco escuro, o local onde Hyun-Soo costumava se encontrar com seus capangas. A chuva começava a cair com mais intensidade, lavando as ruas e borrando as luzes da cidade.

— Tem certeza que ele vai aparecer aqui? — perguntou Sunghoon, a voz tensa. A arma em sua mão tremia levemente.

— É o único lugar onde podemos encontrá-lo — respondeu Ji-Woo, o olhar fixo no beco. A determinação em seu rosto era implacável. — Vamos terminar isso. —

Enquanto isso, Jin-hyuk e Min-Seo conseguiram entrar na casa de Soo-Ah sem serem notados. A casa estava silenciosa, mergulhada em sombras. Min-Seo se escondeu atrás de um sofá, enquanto Jin-hyuk subia as escadas em direção ao quarto de Soo-Ah.

Ele encontrou a porta entreaberta. Soo-Ah estava dormindo tranquilamente. Jin-hyuk respirou fundo, sentindo um nó na garganta. Ele sabia que estava fazendo algo errado, mas não via outra saída.

— Soo-Ah, acorde — sussurrou ele, tocando levemente seu ombro.

Soo-Ah abriu os olhos assustados. Ao ver Jin-hyuk apontando uma arma para ela, soltou um grito.

— Não grite — disse Jin-hyuk, tentando manter a calma. — Nós não queremos te machucar. Só precisamos da sua ajuda. —

Min-Seo, ouvindo o grito, subiu correndo as escadas.

— O que está acontecendo? — perguntou ela, olhando para Soo-Ah com preocupação.

— Precisamos dela — respondeu Jin-hyuk, a voz baixa. "Ela é a única que pode controlar Hyun-Soo."

No beco, Ji-Woo e Sunghoon esperavam ansiosamente. De repente, ouviram o barulho de carros se aproximando.

— Eles chegaram — disse Sunghoon, o coração batendo forte no peito.

Dois carros pararam no final do beco. Os capangas de Hyun-Soo desceram dos carros, armados e prontos para a ação.

A chuva caía com mais força, a noite se tornava cada vez mais escura e opressiva. O confronto estava prestes a acontecer. O destino de todos pendia por um fio, entrelaçado em um jogo perigoso de vingança, medo e desesperança.

Ji-Woo e Sunghoon se posicionaram atrás de um container de metal, usando-o como escudo. A adrenalina inundava seus corpos, a respiração ofegante, os olhos atentos a cada movimento.

Os capangas avançaram lentamente pelo beco, suas armas apontadas para o vazio, procurando seus alvos. A tensão era palpável, o silêncio apenas quebrado pelo tamborilar da chuva e o ranger dos sapatos nas poças d'água.

De repente, um dos capangas avistou um movimento atrás do container.

— Lá! — gritou ele, apontando a arma na direção de Ji-Woo e Sunghoon.

Um tiroteio começou. Balas voavam pelo ar, ricocheteando nas paredes do beco. Ji-Woo e Sunghoon se abaixaram, procurando cobertura enquanto devolviam os tiros.

Enquanto isso, na casa de Soo-Ah, Jin-hyuk tentava acalmar a jovem, explicando a situação com urgência.

— Hyun-Soo está atrás de nós — disse ele, a voz tensa. — Precisamos dele para parar com isso. Você pode nos ajudar? —

Soo-Ah, ainda tremendo de medo, olhou para Jin-hyuk com os olhos arregalados.

— Mas... ele é perigoso — disse ela, a voz trêmula.

— Eu sei — respondeu Jin-hyuk, colocando a mão no ombro dela. — Mas você é a única que pode convencê-lo a parar. Por favor, Soo-Ah, ajude-nos. —

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