caminhos que se cruzam

caminhos de dúvidas

O ambiente é tenso, as luzes da sala estão parcialmente apagadas, criando uma atmosfera sombria. Carol e Rosa estão no centro do palco, a discussão se intensificando.

Carol (com raiva): E essa máscara aqui?

Rosa(chateada): Essa máscara comprei pra uma festa à fantasia, faz tempo que tenho ela.

Carol(irritada): Ok! E você escolheu justo essa máscara?

Rosa: Não sei exatamente onde comprei, parecia original.

Rosa: Por que tantas perguntas?

Carol: Essa é a mesma máscara do vídeo!

Um silêncio pesado paira entre elas. Carol observa Rosa com desconfiança.

Carol(incerta): Você é irmã do Deivid?

Rosa fica chocada, a expressão muda para uma mistura de dor e indignação.

Rosa: Você acha que eu sou a hacker? Que fez essas maldades todas?

Carol (com firmeza): Você me usou porque sou policial e queria saber como estava indo o caso.

Rosa se desmorona, lágrimas começam a escorregar pelo seu rosto.

Rosa (chorosa): É sério isso, Carol?

Carol: Sim, muito sério.

Carol cruza os braços, seu olhar é frio e investigativo.

Carol: Rosa, não sei nada sobre sua vida. Você nunca fala sobre seu passado, nunca fala sobre sua família.

Rosa dá um passo para trás, como se tivesse levado um soco no estômago.

Rosa: Você está escutando o que está me dizendo? Isso é horrível!

As duas se encaram intensamente. O clima de tensão aumenta.

Carol (séria): Queria estar errada sobre isso, mas não tenho tantas dúvidas.

Rosa respira fundo, tentando controlar as emoções.

Rosa: Uau! Sei que está no limite nesse caso, mas não misture as coisas.

As duas continuam se encarando. Carol levanta a voz novamente.

Carol (gritando): Você tem a mesma máscara rosa!

Rosa explode de revolta.

Rosa: E daí? Então isso me torna culpada?

O silêncio se instala novamente. Rosa quebra o olhar e diz com desdém:

Rosa: Então me denuncie pra polícia.

Ela sai chorando, deixando Carol em um estado de confusão e silêncio profundo.

Na delegacia, os policiais estão em busca de pistas da irmã de Deivid. Carol passa o dia investigando,mas não acha nenhuma pista. Quando  ela chega em casa, vê Rosa arrumando as malas.

Carol: O que está fazendo?

Rosa limpa as lágrimas enquanto coloca suas coisas na mala.

Rosa:Estou indo embora.

O coração de Carol aperta com a resposta.

Carol:Espere, você não pode ir assim!

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Rosa suspira profundamente e olha para Carol com tristeza nos olhos.

Rosa: Não foi uma boa ideia morarmos juntas.

Carol se aproxima, preocupada.

Carol: Me desculpe por hoje mais cedo. É que a história da máscara mexeu comigo.

Rosa balança a cabeça em desaprovação.

Rosa: Mexeu? Você me vê como uma criminosa, que eu estou usando você...

A tensão aumenta novamente entre elas. Carol tenta justificar suas ações.

Carol: Você tem que admitir que encontrar a mesma máscara da hacker aqui é estranho.

Rosa dá um passo para trás, ferida pelas palavras de Carol.

Rosa:Viu? Continua desconfiando... Eu queria realmente que desse certo, mas não dá.

Os olhos de Carol se enchem de lágrimas enquanto tenta convencê-la do contrário.

Carol: Claro que vai dar certo! Isso é o meu trabalho; ele me deixa paranoica!

Com um olhar triste e resignado, Carol pergunta:

Carol :Vamos conversar por favor?

A voz de Rosa treme ao responder:

Rosa: Não há mais nada a dizer, desculpe.

As lágrimas escorrem pelo rosto de Rosa enquanto ela vai embora. Carol fica sozinha na sala, chorando em silêncio.

Josy vai até a casa de Carol. Ela entra com uma expressão preocupada.

-Carol:Oi! Não damos bem, mas eu acusei ela de algo sério...

Josy observa a tristeza nos olhos de Carol e pergunta com preocupação.

Josy: E essa acusação tem como dar um jeito de ser consertada?

Carol balança a cabeça negativamente.

Carol: Não vejo como. Eu a acusei de estar ligada ao caso da hacker.

Josy abre os braços e envolve Carol em um abraço reconfortante.

Josy: Ei, não se preocupe. Vai ficar tudo bem.

Rosa estava caminhando com sua mala perto de um armazém. Ela entra no lugar onde há armamentos e começa a mexer em seu notebook.