encontros e descobertas

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Rosa estava trabalhando no restaurante quando Carol chegou.

— Podemos conversar? — perguntou Carol, com um sorriso tímido.

— Estou ocupada agora, estou trabalhando — respondeu Rosa, sem conseguir esconder a curiosidade no olhar.

O dono do restaurante, percebendo a situação, interveio:

— Rosa, pode ir. Está com pouco movimento de clientes.

Com um aceno de gratidão, Rosa se afastou do balcão e acompanhou Carol até uma mesa no canto do restaurante. O clima estava leve, mas a tensão entre elas era palpável.

— Eu estava na praia — começou Carol, olhando para o chão como se as palavras fossem dançar ali. — Estava de longe olhando você, mas não me atrevi a ir. Estava com medo.

Rosa soltou uma risada suave.

— Eu te assusto? — perguntou, brincando.

Carol hesitou antes de responder:

— Eu nunca tive um relacionamento...

— Nem eu — respondeu Rosa rapidamente, sentindo uma conexão se formar.

— Mas você parece tão segura de si! — exclamou Carol, um brilho de admiração nos olhos.

— É porque não tenho medo do que sinto — disse Rosa com sinceridade.

— Você é incrível! — Carol sorriu, um sorriso que iluminou seu rosto.

Rosa sentiu seu coração acelerar. Mas a insegurança tomou conta dela por um momento:

— Talvez seja melhor esquecermos isso. Somos muito diferentes.

Carol franziu a testa e disse:

— Quando eu disse que não queria perder o controle, não foi isso que quis dizer. Não posso deixar você ir; eu me arrependeria pelo resto da minha vida.

Rosa sentiu um frio na barriga ao ouvir aquelas palavras.

— Eu gosto de você. Gosto desde o dia em que te conheci. Estou com medo, mas seria muito estúpido perder a gente — disse Carol, segurando a mão de Rosa com firmeza.

Em um impulso, Rosa olhou para os lados e então beijou delicadamente Carol. O sorriso de Carol contra o beijo fez seu coração disparar ainda mais. Foi um momento mágico e intenso que parecia parar o tempo.

Depois do trabalho, Rosa decidiu ir para a casa de Carol. Assim que chegaram lá, o beijo se transformou em algo ardente e cheio de desejo. Ambas se entregaram ao prazer daquele momento único e inesquecível.

Enquanto caminhavam de mãos dadas pela rua iluminada pela lua, Rosa parou perto de uma praça e começou a deixar vários beijos suaves nos lábios de Carol. Cada beijo fazia Carol rir e seus olhos brilharem ainda mais.

— Você é tão fofa! — disse Carol entre risadas.

Rosa sorriu de volta, sabendo que aquele era apenas o começo de algo lindo entre elas. Mesmo com os medos e incertezas à espreita, era impossível ignorar a conexão especial que tinham desenvolvido ali mesmo, naquela noite mágica.

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