24. night changes

262 32 10
                                    

Acordei arrependida de ter caído naquele papinho de novo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Acordei arrependida de ter caído naquele papinho de novo. Havia uma mensagem de texto dele na tela do meu celular, mas prometi para mim mesma que não a leria. Eu não podia me permitir ter tantas recaídas com o Damon em um intervalo tão curto de tempo.

Eu faria de tudo para não pensar mais nisso, então desliguei o celular, me arrumei rapidamente para a escola e logo me juntei ao meu pai e meu tio na mesa para tomar café da manhã. Até falar sobre monstros seria mais interessante do que ficar relembrando a noite passada.

- Bom dia, Hanna! – Sam disse animado. – Nós temos novidades.

- Whitmore ligou. – Meu pai completou, levantando sua sobrancelha enquanto preenchia a sua xícara. de café. – Você passou na entrevista.

- Sério?! – Quase pulo da cadeira de tanta alegria que senti.

- Ainda não sei se isso é uma boa ideia.

- Dean, isso é uma oportunidade! – Sam interveio, se levantando para me dar um abraço apertado. – Estou muito feliz por você.

- Viram um lobo circulando perto da escola ontem. – Pigarreou, tentando mudar de assunto. – Pode ser o lobisomem que estamos procurando.

- Eu tenho uma pista. – Retirei da minha bolsa o papel que Katherine havia me entregado com um endereço lobisomem e o coloquei sob a mesa. – Ele deve se transformar essa noite.

- Pode ser crucial. – Sam pegou o bilhete, analisando minuciosamente as informações contidas nele. – Eu vou verificar.

- Ótimo, Sammy. E eu preciso ir ao gabinete da Xerife Forbes agora pela manhã.

Os dois se levantaram, determinados a começar mais um dia de caça. Meu pai, que já estava quase saindo, voltou para pegar a chave do Impala e a jaqueta de couro que estava jogada sobre a cadeira e aproveitou para me dar um beijo na testa antes de ir.

- Estou orgulhoso de você, sabia? Gosto dessa nova fase de confiança entre nós.

- Obrigada, pai. Te amo.

- E eu amo mais. A gente se vê mais tarde, ok?

- Falando em confiança... – Me levantei da cadeira, impulsionada por uma coragem repentina, mas ainda com um frio na barriga. – O que você realmente foi fazer em Nova Orleans?

- De novo essa história, Hanna?

- Eu sinto que tem a ver com a mamãe. Por favor, eu preciso saber.

- Sim, você está certa. Eu fui atrás da sua mãe em Nova Orleans. – Ele respirou fundo e olhou diretamente nos meus olhos. – Só que algumas coisas saíram do planejado.

- Como assim?

- Eu tenho uma boa notícia, na verdade. E já está na hora de você saber. – Disse com uma voz firme. – Vamos nos encontrar no Grills mais tarde, depois da sua aula.

Hunter Baby GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora