Oi, oi, incomunzetes!!! Como tá por aí???
Por aqui, esse é outro capítulo programado porque sei que estarei na correria no trabalho depois de voltar das minhas férias! Mas aliviada de estar deixando tudo direitinho pra vocês, amo ter essa interação
Só lembrando que esse capítulo é narrado pelo Jimin (o livrinho é o emoji dele!)
Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque é o que mais me motiva!!
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Nada mais somos que meigas crianças, mas com o demérito de não nos perceber como uma. Somos facilmente seduzidos por qualquer dulçor, alheios às intenções de quem o oferece pelo encanto da prenda, do mimo.
Culpado seria o mundo, por trazer tanta amargura? Por nos fazer tão desesperados por mero grão de um açúcar ardiloso qualquer?
Ou culpados seríamos nós, por não enxergarmos a doçura do que já se tem? Certamente, mais uma faceta da ganância humana; uma faceta fraca, patética e pueril.
Não havendo agente ao qual se atribuir essa culpa, resta-nos vagar por aí, sem justiça e sem sentença, eternas viáveis vítimas.
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As ruas fora da janela do carro me cumprimentavam com desdém. Nada mais era que um reencontro inesperado e indesejado.
Os pais de Jungkook moravam em um bairro bem afastado do centro. Eu apoiava a decisão com a alma, âmago e ser; não havia nada tão pacífico quanto estar longe da correria forçada típica das ruas principais. Dado meu privilégio de escritor, a inconveniência de estar longe não era um problema, não quando as ruas principais não importavam, ou importavam muito pouco frente à grandeza da casa, do ela representava a você.
Quando o carro desacelerou em uma rua pequena, cheia de carros e bicicletas estacionados na calçada, fiquei maravilhado com as cores diversas e desbotadas das casas, com as pessoas fervilhando na suposta tranquilidade.
Estacionamos em frente a uma oficina de conserto de carros. Jungkook saltou para a calçada, e um homem corpulento de macacão azul-encardido foi de encontro a ele e o agarrou em um abraço de urso. Não precisei ser apresentado, nem fazer grandes adivinhações: o nariz inconfundível dizia por si só.
— Que coisa boa, finalmente ver meu genro em carne e osso! — exclamou e puxou-me em um abraço tão apertado quanto o dado no próprio filho. Pude ouvir minha coluna estalar; talvez ele logo visse o genro em apenas carne.
Eu havia preparado uma resposta perfeita, vinda de uma infinidade de diálogos imaginados e preparados zelosamente para a ocasião; tudo para conquistar aquela família com a mesma facilidade com que eu fazia com o mundo. Uma doce mistura de gracejo, perspicácia e simpatia, mas não fui rápido o suficiente.
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Incomum Acordo • jikook
Fanfiction☆EM ANDAMENTO☆ longfic • namoro de mentira • jm!escritor • jk!lcantor Separar o pessoal do profissional é difícil. Ainda mais para um cantor indie de músicas românticas. Depois de mais um término dramático, Jungkook reflete se o romance vale a pena...