02 | Abismo premeditado

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Oi, oi, incomunzites? Acordites? Dêem sugestões de nominho que combina com a história! Como vocês estão???

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Oi, oi, incomunzites? Acordites? Dêem sugestões de nominho que combina com a história! Como vocês estão???

Queria agradecer muito muito muito demais da conta mesmo pela resposta de vocês ao último capítulo!! Realmente não esperava que receberia tantos comentários e que vocês gostariam tanto da história!! Estou muito feliz e muito animada pros próximos capítulos!!

Enfimmm, esse capítulo é narrado pelo Jimin (o livro é o emoji dele), vocês vão notar que a narração é meio diferente da do Jungkook! Só lembrando: no começo de cada cap é uma música do JK ou trecho de história do Jimin; e no final tem o que as pessoas estão falando nas redes sociais!

Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!

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Controle é como a mais potente das drogas. Consome-se de si, cresce sem findar. Inebriado daquela certeza de que o mundo estava na palma de sua mão, não notara nos passos a compulsão ao abismo.

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Jungkook era difícil. Jungkook seria difícil ainda. Claro como água nascente desde o momento em que Seokjin nos apresentara.

Quando voltara do banheiro àquela noite, eu já sabia tê-lo em mãos. A expressão cheirava a receio amadeirado, misturado à animação cítrica. Uma bagunça, assim como sua forma ambígua de olhar.

Mesmo já sendo meu, ele fugira. Talvez como um pássaro experimentando seu último voo de liberdade.

Sorvi o último gole do meu café, amargo. Apoiei-o na mesa e, por hábito, acompanhei a textura e os vincos da madeira do móvel com o dedo. Respirei fundo. Além do resquício de aroma do café e da umidade fria da manhã, não havia mais nada no ar. Nada novo, ao menos. Decidi entrar numa busca.

O céu coloria-se em tons de vermelho, roxo e laranja. Apesar de sempre acordar antes do amanhecer, a paleta de cores nunca deixou de me tirar o fôlego. A grama do jardim reluzia com o orvalho das primeiras horas do dia e cedia às minhas passadas tão usuais.

O aroma, porém, era o mesmo, assim como dentro de casa. Pão saindo do forno na padaria ao lado, minguando quanto mais eu subia a ladeira em direção ao mirante. Sobrava, então, aquele cheiro característico da manhã. Umidade e frescor. Cheiro de grama amassada sob meus pés e de troncos de árvore molhados.

Sentado no banco de madeira desgastado no topo da colina, suspirei banhado de decepção. Não me aproximara o suficiente de Jungkook na noite passada nem para ter uma amostra de qual era seu cheiro para poder experimentar como seria imaginá-lo misturado ao do café e ao do nascer do Sol. Talvez fosse o quê de novo que faltasse.

Incomum Acordo • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora