CAPÍTULO 4

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Pov Valentina

Luiza é uma mulher sem igual, ela sorri com os olhos enquanto fala, seu rosto se ilumina quando conversamos sobre algo que ela realmente gosta, como o seu trabalho na empresa da família. Sem dúvidas ela é uma mulher bem vivida, e espero estar à altura do que ela está acostumada a receber. Não sou nenhuma virgem em apuros, mas também não sou nenhuma especialista no assunto, tive poucas chances de ter uma mulher em minha cama e, na maioria das vezes, eu sentia que faltava algo.

Aqui e agora é diferente, mesmo que não haja sentimentos, eu sinto que Luiza não vai ser um caso de uma noite só, e, é pensando nisso que eu a beijo com toda a vontade que sinto por ela. Seus lábios ainda tem o gosto dos drinks frutados, não alcoólicos, que ela bebeu durante a noite, e eu me delicio com eles, enquanto desço pelo seu corpo pequeno e perfeito. Seus seios são na medida certa para que minha boca possa degustar.

Seus gemidos são baixinhos, e eu me perco em meio à luxúria que toma meu corpo, a cada segundo que eu desfruto da beldade abaixo de mim. Sugo seus mamilos enrijecidos até sentir que estão sensíveis, seus gemidos são como sinais, ora agudos demais, me mostrando que posso continuar, ora mais graves, assim mostrando o quão profundo ela está caindo.

— Ahh... — ela geme manhosa, e eu mordo delicadamente o outro seio. Quando faço menção de descer pelo seu corpo, Luiza enlaça suas pernas em minha cintura e nos vira na cama, assim, ficando por cima. — Minha vez de despir você.

Seu tom é incisivo e ela tira botão por botão das casinhas, lentamente, enquanto me tortura aos poucos.

— Luiza! — Meu tom é de aviso, e ela sorri levemente, quando abre minha blusa e se depara comigo sem nada por baixo. Suas mãos parecem criar vida própria e ela aperta o bico intumescido, tanto pelo prazer que sinto, quanto pelo ar-condicionado do quarto que está ligado.

— Eu irei fazer o mesmo que você estava fazendo comigo, quero poder te tocar também.

E assim foi feito, mesmo que meus seios não sejam nada em comparação aos dela, pois são bem pequenos, Luiza não se mostra menos feliz por isso, pelo contrário, ela se farta neles, me levando a loucura.

— Lu... por favor... — falo baixo, quando sinto meu corpo queimar.

— O que você quer, Valentina?

Ela tira meu cinto e desabotoa lentamente minha calça social, minha respiração engata, quando Luiza tira minha roupa, me deixando coberta apenas pela boxer feminina vermelha. Seus olhos me devoram na mesma medida em que sou devorada.

— Qualquer coisa, linda, vindo de você eu aceito qualquer coisa.

Ela abaixa de uma vez minha calça e a boxer, me deixando exposta ao seu bel prazer. Ela se abaixa, e logo sinto sua respiração em meus pelos, não sou adepta a depilação, no entanto, deixo tudo muito bem aparado, ficando apenas alguns fios morenos. Seguro seus cabelos castanhos e selvagens em minhas mãos, e quando sinto seu hálito quente assoprar minha carne sensível, me torno um caso perdido.

Meus gemidos já não são mais contidos, eles são altos e animalescos, como se eu nunca tivesse experimentado tamanho prazer. Ter Luiza desbravando meu corpo, e, me fazendo ver pontos de luz com os olhos fechados, é algo que eu jamais imaginei ter. E neste momento, eu a tenho!

— Você está tão molhada, Valentina!

— Me fode agora, Luiza, ou me deixa te foder.

Ela sorri e insere dois dedos dentro de mim, me fazendo urrar.

— Porra!

— Está pronta para mim, linda?

— Tem... tem mais? — pergunto atordoada, em meio ao prazer inebriante.

— Sim, quero te provar por inteira, desde a sua essência até o sabor da sua pele.

Depois disso ela retira seus dedos de dentro de mim e os chupa, para logo em seguida os inserir novamente e ela descer com sua boca até minha buceta encharcada. A safada passa a língua lentamente entre a fenda, e ela não se faz de desentendida. Pelo contrário, Luiza sabe o que quer e, nesse momento, o que a danada quer é me deixar louca, ela me chupa com maestria, como se eu fosse o melhor sabor já provado.

Urro quando sinto sua língua pedir passagem em meio aos seus dedos, a língua macia em contato com a minha carne sensível espalhou como brasa o desejo que escorre entre as minhas pernas. Luiza consegue o que quer, pois eu sou massa em suas mãos e meus gritos poderiam ser ouvidos até o quarto de Igor, se ele não estivesse tão perdido quanto eu.

Quando sinto que estou perto, seguro com força a cabeleira da morena, que cai como cortina cobrindo seu rosto. Não agora, nesse momento eu quero ver suas bochechas vermelhas e seus lábios inchados de tanto me chupar e me enlouquecer.

Eu me contorço em busca de mais prazer, em busca de mais da sensação deliciosa que Luiza me faz sentir. Quando ela insere um terceiro dedo e sua língua perversa suga meu clitóris para dentro da sua boca, eu gozo gostoso, molhando todo seu rosto.

Meu ventre se contraí, meu corpo tem espasmos e minha mente vai longe, não sou mais dona de mim e, foda-se, eu repetiria tudo novamente.

Em seu rosto tem um sorriso safado, e eu não resisto, logo a puxando para mim e beijando seus lábios inchados e com meu gosto neles. Luiza é mais do que eu pensei que seria, e eu estou adorando isso. Com o beijo cessando, Luiza monta em uma de minhas coxas. Um suspiro baixo deixa seus lábios, e eu vejo o momento em que ela fecha os olhos, se permitindo sentir todas as sensações possíveis. Eu capturo um de seus seios desnudo e o chupo, logo recebendo um gemido rouco de apreciação, ergo um pouco a minha perna e, nesse momento, sinto o quanto ela está molhada, e quente. Apenas em sentir o quão molhada ela está, deixa minha buceta pulsando novamente.

— Oh... — ela geme baixinho quando se entrega. Estou amando ver o quão despudorada Luiza é, conhecer seus gostos está sendo como um parque de diversões.

Ter essa mulher se derretendo em meus braços está fazendo coisas comigo, as quais não estou disposta a pensar agora. Nunca havia visto nada tão lindo quanto ver seu rosto se contorcendo em prazer, no momento em que toco sua buceta e mordo levemente um de seus mamilos. Luiza se derrete, e, momentos depois, escuto um gemido baixo, mas carregado de excitação e desejo, deixando seus lábios. Sinto seu prazer escorrer pela minha coxa e me sinto satisfeita por ter a destruído da mesma maneira que fui destruída minutos atrás.

Luiza pende seu corpo para frente e apoia sua cabeça na curva entre meu pescoço e ombro. Não sei se ela é dada a carinhos depois da transa, mas eu não poderia ser indiferente a ela, após o melhor sexo da minha vida. Apoio minha mão eu seus cabelos e faço um carinho suave, logo me deitando e a arrumando em uma posição mais confortável. Fico alguns minutos apenas pensando e refletindo, olho para o rosto recém adormecido da beldade ao meu lado e sorrio.

Eu sou uma garota de sorte, quem diria, Valentina, que seria preciso apenas alguns meses para que sua vida desse um giro de trezentos e sessenta graus e você finalmente poderia ser quem você é.

Sei que precisamos tomar um banho e nos arrumar para a noite, no entanto, eu não poderia me importar menos, me aconchego no corpo quente ao meu lado e me permito dormir, pela primeira vez, sabendo que há mais para mim fora dos muros da mansão na Rússia...


Alguém aí ainda tá vivo?

Nossas meninas estão demais hein.

Você merece ser amadaOnde histórias criam vida. Descubra agora