Essa é a segunda temporada de CEO!
Após Melissa Evans fugir com uma quantia significativa da fortuna de Billie Eilish, a vida da jovem toma um rumo inesperado. Deixando para trás a mansão luxuosa e a mulher que a havia conquistado, Melissa se vê em...
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MELISSA EVANS
A festa estava em pleno andamento, e eu mal conseguia conter a raiva que fervia dentro de mim. Billie fazia questão de se agarrar a Sabrina na minha frente, como se quisesse me provocar a cada segundo. O ódio tomou conta, e com um sorriso forçado, avisei as pessoas à mesa que precisava de um ar. Quando me vi sozinha, caminhei rápido até o banheiro, tentando respeitar o ambiente ao meu redor e não perder a sanidade por completo.
Entrei no banheiro e, com um clique rápido, tranquei a porta. Me apoiei na pia, olhando fixamente para o espelho, tentando acalmar o turbilhão dentro de mim. Meus punhos estavam cerrados, e eu respirava fundo, mas não estava funcionando. Como ela se atreve? A pergunta ecoava na minha mente.
Até que a voz que eu menos queria ouvir surgiu de repente.
— Tudo bem aí, O'Connell? — a voz da Billie era baixa, carregada com aquele tom que me tirava do sério. Me virei rapidamente, meus olhos ardendo de raiva.
— Estava, até você aparecer, imbecil! — cuspi, enquanto ligava a torneira e lavava as mãos, pronta para sair dali o mais rápido possível.
Billie bloqueou meu caminho antes que eu pudesse avançar.
— Ei, ei, ei... Vai assim tão rápido pra onde? — a voz dela soava irônica, provocante.
Eu revirei os olhos, com uma paciência que estava a ponto de se esgotar.
— Não sei se você tem merda na cabeça, mas vou voltar pra minha mesa, licença. — tentei passar novamente, mas fui impedida, de novo.
— Não vai, não... Quem é a ruiva que está com você? — o olhar de Billie estava fixo em mim, mas as palavras dela me fizeram recuar até a pia novamente.
— Minha acompanhante do CAPS! Sabe, porque eu tô começando a achar que tô ficando louca de tanto lidar com você. — Minha voz estava afiada, cortante.
Billie riu baixinho, e aquilo fez meu sangue ferver.
— Bem que você precisa mesmo. — Ela deu um passo em minha direção, diminuindo ainda mais o espaço entre nós.
— Vai se foder, Eilish! Pelo menos eu tô com alguém decente, enquanto você tá... com a Sabrina. — Sorri, sabendo que estava cutucando uma ferida. — Pegando meus restos, Billie? Esperava algo diferente de você!
Ela me encarou por um segundo antes de sorrir de lado, o olhar sombrio.
— A gente joga com as cartas que tem, não é? — E então, senti a mão dela na minha cintura, apertando com firmeza.
Minha respiração vacilou por um instante.
— Uma hora você quer me matar, na outra me comer, e depois ainda diz que me ama. Se resolve, porra! — Minhas palavras saíram rápidas, tentando mascarar o impacto do toque dela.
