Gostosuras ou travessuras

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Sei que ainda não é halloween, mas fiquei com essa ideia, então é isso. 
Boa leitura!
Aguardo comentários.
Relevem os erros 
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  A sensação da corda vermelha e macia contra a pele de Clarissa era quase sufocante. Os dedos hábeis e frios da reitora deslizando com precisão por sua pele quente, prendendo-a com uma firmeza e suavidade do toque. A cada puxão, Clarissa sentia o aperto aumentando, a corda marcando sua.

Quando as cordas envolveram seus seios, Clarissa arfou, a pressão era deliciosa e levemente dolorosa ao mesmo tempo, os nós firmemente presos fazendo com que seus mamilos se tornassem ainda mais sensíveis. Cada movimento, cada mínimo respirar, fazia com que a corda se apertasse um pouco mais, intensificando o prazer que subia por suas costas.

As cordas continuavam descendo, contornando sua cintura, apertando-a em um abraço quente e controlado, até deslizarem sobre seus quadris, suas curvas guiando o caminho dos nós que Leonora prendia com cuidado, como se estivesse esculpindo sua obra-prima. Clarissa sentiu-se ainda mais exposta, a corda entre suas pernas abrindo suas coxas, deixando-a completamente vulnerável. Ela tremia, não de medo, mas de excitação, cada centímetro do seu corpo tenso.

A respiração quente de Leonora em sua nuca, enquanto finalizava o último nó, a fez estremecer. O calor da boca de Leonora, tão próximo e ao mesmo tempo intocável, era como uma tortura deliciosa. Clarissa sentia o coração bater com força contra as amarras, o corpo em uma tensão que beirava o insuportável. O toque dos dedos da esposa, suaves e firmes, e o roçar da corda contra sua pele a deixavam à beira do colapso.

Clarissa jamais poderia ter imaginado que estar tão exposta, aberta e vulnerável pudesse ser tão incrivelmente excitante. Era vergonhoso — sentir a excitação escorrendo por suas pernas especialmente porque Lesso sequer havia tocado onde ela mais ansiava. Seus pés mal tocavam o chão, o corpo suspenso pelas cordas. O calor subia por sua pele, os músculos tremendo sob as amarras... e a sensação de estar completamente rendida a Leonora era embriagante.

Era humilhante o quanto seu corpo respondia àquela situação, mas, ao mesmo tempo, o prazer de estar à mercê de Leonora era inegável. O simples pensamento de estar tão exposta, com as pernas abertas e o corpo estendido para ela, a fazia pulsar de necessidade.

Leonora cercou-a, movendo-se lentamente até ficar em sua frente, a dominadora presença dela preenchendo o espaço. Seus olhos famintos analisavam a fada, Clarissa viu a forma como os lábios de Leonora se curvaram, e então a reitora maligna lambeu os lábios, provocante, com uma expressão de fome pura.

"Diga-me se ficar desconfortável, okay?" Leonora sussurrou, seus olhos intensos fixos em Clarissa.

"Sim, direi..." Clarissa respondeu, a voz baixa e trêmula.

Lesso inclinou-se, com um sorriso perverso brincando em seus lábios. "Halloween é minha época favorita do ano, sabia? Gosto das travessuras, mas também dos doces."

Nunca, nem em seus devaneios mais ousados, ela pensou que poderia gostar tanto de estar ali, na Doom Room, suspensa, os pés mal tocando o chão, à mercê de Leonora. Clarissa sentia cada músculo tenso, tremendo com a excitação que se espalhava por seu corpo como fogo. Ela jamais imaginou que estar tão à mercê de Leonora, com as pernas abertas, amarrada, incapaz de se mover, pudesse ser tão devastadoramente prazeroso.

Dovey respirou fundo quando viu Lesso levantar uma bacia de chocolate, seus olhos faiscando de diversão.

"Você está me ouvindo, Clarissa?" A voz de Leonora flutuou, chamando sua atenção de volta.

"Eu... eu sim."

"Cor?" Leonora perguntou, com aquele tom calmo e calculado que sempre a deixava arrepiada.

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⏰ Última atualização: Oct 03 ⏰

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