ONE SHOTS DOVESSO

Xadrez II

E aqui, queridos leitores, está a continuação. Adianto que o capítulo não passou por revisão e contém bastante ousadia. Espero que apreciem. Não se esqueçam de deixar seus comentários, pois são eles que me impulsionam a continuar escrevendo. Boa leitura!

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Clarissa sentiu uma sensação estranha ao acordar, seus braços levemente doloridos e o ambiente frio indicavam que aquele não era seu quarto. Ao abrir os olhos, ela se deparou com a visão de uma certa ruiva diante dela, observando-a com um sorriso predatório.

"Fico feliz que tenha acordado, meu amor. Estava me perguntando se demoraria muito", disse a ruiva, levantando-se da cadeira do outro lado da sala. Clarissa olhou ao redor, percebendo o ambiente desconhecido.

Seu olhar se fixou no vitral alto da parede, que ainda deixava a sala na penumbra. Apenas alguns minutos atrás, Leonora estava em seus braços, tão doce e serena após suas atividades conjuntas. A loira não conseguia entender o que estava acontecendo.

"Leo, o que...", tentou perguntar Clarissa, mas foi cortada pela ruiva.

"12", começou Leonora, interrompendo-a. "Essa foi a quantidade de vezes que você moveu minhas peças no jogo a seu favor. Ou melhor falando, 12 vezes você trapaceou."

Clarissa engoliu em seco, sentindo-se terrivelmente encurralada.

"Não sei se me sinto orgulhosa de você por ir tão longe e baixo para conseguir o que quer, ou se fico descontente por pensar que sou tão tola", continuou Leonora, sua voz carregada de decepção. "Céus, Dovey, eu sou professora de armadilhas mortais. Acha mesmo que eu não perceberia um feitiço de azaração?"

Clarissa tentou falar, mas Leonora colocou o dedo indicador contra seus lábios, silenciando-a.

"12 vezes eu vou te fazer chegar tão perto do orgasmo apenas para negar. Apenas para você se contorcer, apenas para judiar. E eu prometo, amor, você vai gritar implorando. Afinal, é para isso que a Sala da Perdição serve... para tortura."

Leonora: Você acha que pode me manipular, Dove? Acha que pode brincar comigo e sair impune? – Questionou, sua voz rouca, daquele jeito que costuma deixar as pernas de Clarissa fracas.

A ruiva ergueu a mão, traçando os contornos do rosto da fada com os dedos, provocando arrepios na pele da loira.

Leonora: Você vai aprender que não se brinca com fogo, querida – Um sorriso malicioso brincando em seus lábios. – E eu vou te mostrar como é delicioso ser queimada.

A loira sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir as palavras da mais nova em seus ouvidos. Era como se uma chama tivesse sido acesa dentro dela, a pura e doce excitação pulsando por suas veias.

As mãos de Leonora deslizaram sob o tecido vermelho acariciando suas coxas, inflamando ainda mais seu desejo, traçando um caminho tortuoso, provocando sua pele.

Leonora: Você está pronta para pagar pelo seu erro, meu amor? - Sussurrou, sua respiração quente enviando ondas de excitação pelo corpo da fada. A loira lutou para conter um gemido quando os lábios da ruiva roçaram sua orelha.

As mãos firmes da diretora do mal envolveram a cintura de Clarissa com uma pressão deliciosa, fazendo-a gemer. Dovey entreabriu os lábios fazendo menção a falar algo, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Leonora a interrompeu.

Leonora: Silêncio – Disse com firmeza, sua voz enviando arrepios pela espinha de Clarissa. – Você só fala quando eu permitir. Até lá, o único som que quero ouvir é o dos seus gemidos.