Jimin
Peguei a lingerie branca rendada que estava escondida dentro de uma das gavetas de Taehyun. Ele ainda estava meio fora de si, olhando para o teto e babando em si mesmo. Sorri com o estado do homem. Foda-se ele. Fui até o espelho na parte de trás da porta do armário e segurei a lingerie contra o meu corpo.
Todo aquele branco cremoso parecia desaparecer contra a minha pele nua. Ainda assim, pensei que ficaria muito bem se a vestisse. Eu a segurei. A etiqueta ainda pendia dela.
— O quê? Você não queria usar isso para ele? — Perguntei a Taehyun. — Você parece o tipo de cara que é um pouco pudico. Você provavelmente disse a ele 'de jeito nenhum, Jungkook !' mas guardou mesmo assim para ser gentil. — Zombei. — Eu usaria. E eu o faria gozar em cinco segundos.
— ... facilidade ...op — Taehyun murmurou.
Revirei os olhos.
— Ainda não terminamos, Taehyun — eu disse, seu nome, o gosto repugnante na minha língua. — Assim que ele acordar, faremos isso da maneira certa. Ele só precisava de um tempo.
Olhei para Jungkook . Ele estava dormindo profundamente no chão, seu peito subindo e descendo enquanto ele escapava para a terra do nunca. Aproximando-me, agachei-me e passei meus dedos sobre sua bochecha. Havia barba por fazer em seu queixo. A aspereza disso contra meus dedos era quase hipnotizante.
— ... op!
Taehyun murmurou algo no sentido de deixá-lo em paz, mas ignorei o homem. Ele tinha sorte de ainda estar vivo. Para mim, ele não passava de um grão de poeira a ser varrido. No entanto, eu tinha planos para ele. Taehyun teria que ficar por aqui um pouco mais.
Endireitei-me e olhei para Taehyun.
— Cale a boca antes que eu tire a mordaça, corte sua língua e enfie na sua bunda. Você fala alto. É irritante. Cale-se!
Ele se encolheu, os olhos se arregalando enquanto olhava para mim. Sorri para ele em troca. — Viu? Você pode ser um bom menino, não pode? — Disse. — Estamos quase terminando.
Coloquei a lingerie deixando a sensação suave dela me envolver em suavidade e satisfação. Caminhando até o espelho, olhei para isso, girando para um lado e para o outro para admirar minha figura. Sempre fui pequeno, mas não me importava. Meus olhos doces e rosto inocente foram suficientes para me colocar na cama e no cérebro das pessoas antes mesmo de perceberem o que as atingiu. Foi um bem que me permiti gostar e desfrutar plenamente.
Empurrando meus dedos pelos meus cachos, ouvi uma tosse. Eu congelei. No reflexo do espelho, pude ver Jungkook se mexendo e começando a rolar no chão.
Ele gemeu.
— É isso que seu pai costumava dizer para você?
Endureci.
— O quê? Jungkook sentou-se lentamente, lutando com os pulsos amarrados nas costas e os olhos turvos. — Seja um bom menino. É isso que ele costumava dizer quando fazia você assistir?
Estremeci.
Como diabos Jungkook sabia disso? Quando meu pai me arrastou para minha primeira matança, ele já tinha ido embora. Jungkook estava certo, no entanto. Naquele porão empoeirado e sombrio, ele disse as palavras que me disse durante toda a minha vida. Seja um bom menino, Jimin . Você pode fazer isso, não pode? Vamos, faça o que eu digo. Fechando os olhos, tentei engolir a memória da lâmina afundando na carne macia como manteiga. Os gritos. O sangue. Cada pedacinho daquele momento não passou de horror, mas em seu rastro eu nasci.
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Bem Mine Bloody |• Vs Jikook DRM
Short StoryEle me deixou. Jeon Jungkook me abandonou quando eu não passava de um adolescente assustado. Ele me abandonou em uma casa com um monstro. Agora, ele está se exibindo na Universidade de Nova Iorque como professor, fingindo que é normal. Mas meu mei...