Bem Mine Bloody |• Vs Jikook DRM

capítulo 13

Jimin  

O telefone de Jungkook  tocou pela quinquagésima vez. Tirou-o, olhou a mensagem e guardou-o no bolso. Meus olhos se estreitaram. 

— Quem é? — Sussurrei. 

— O quê? 

Senti a irritação me corroendo. 

— Você me ouviu. Quem é? Seu telefone está tocando à noite toda. 

— Ninguém. — Como se para pontuar sua frase, o telefone tocou novamente. Ele pegou e colocou no modo silencioso antes de olhar para mim. — O quê? 

Meus dedos se contraíram. Não faça isso. Pegar o telefone de Jungkook  e esmagálo contra o chão estava fora de questão, mas eu ainda queria fazer isso. Jungkook  levantou uma sobrancelha para mim. 

— O quê? — murmurei. — Não estou fazendo nada.  

— Você estava pensando em alguma coisa — ele rebateu. — Não comece nada quando estivermos caçando.  

Bufei.

 — OK. Vou guardar para mais tarde. 

Jungkook  gemeu. 

— Também não quero ouvir isso.  

Ah, mas ele ouviria. Eu diria a ele exatamente o que pensei sobre ele enviar mensagens de texto quando deveríamos estar caçando juntos. Foi a nossa primeira vez. Isso deveria ser especial. 

Espiei sua tela e vi o nome Taehyung. 

Vadia. 

Eu vou cortar sua garganta.

 Eu notei desde o primeiro dia que ele tinha alguma coisa estranha acontecendo com Jungkook . Fosse o que fosse, agora que eu estava aqui, estava morto. 

E Taehyung  também estaria se não desistisse do que era meu. Estendi a mão e toquei minha têmpora. Havia uma batida constante fazendo meu olho estremecer. Enfiei a mão no bolso e peguei minhas pílulas. 

— Para que servem? — Jungkook  perguntou. 

— Hum, esta é para ansiedade — murmurei enquanto mostrava a ele e depois engoli. — Antipsicótico. — Engoli essa também. — Geralmente há mais, mas reduzi. Só tomo metade da dose do antipsicótico ou fico com sono.  

Jungkook  olhou para mim incrédulo. 

— Quando você reduziu?  

Eu me contorci. 

— Logo antes de vir para Nova York.  

— Isso explica muita coisa — ele murmurou. 

Pisquei para ele. 

— Ei!  

Jungkook  me agarrou pela nuca e me arrastou para perto.

 — Cale a boca — disse ele. — E beije-me.  

Nossos lábios se encontraram e fogos de artifício explodiram em minha mente, como sempre acontecia quando nos tocávamos. Se eu pudesse, ficaríamos sentados nos beijando dia e noite até nossos lábios ficarem inchados. Uma vez que não podíamos mais fazer isso, Jungkook  iria me foder até eu chorar e eu me agarraria a ele o tempo todo, nunca querendo deixá-lo ir. Minha mente estava confusa quando ele se afastou e olhou em volta. Olhei para ele, paralisado por seu rosto e as partes dele que estavam escondidas na sombra sob seu moletom. Meus dedos se estenderam e os passei contra a barba por fazer em sua bochecha. Jungkook  tirou os últimos dias de folga dizendo que estava doente. Passamos todos os momentos acordados juntos desde então e eu não queria que as coisas mudassem.