Jungkook
— Vou matá-lo! Minhas costas doíam, um latejar constante que envolvia minha espinha e apertava. Eu estava ficando velho demais para esfregar o chão do porão, cortar corpos e esfregar mais depois disso. Minhas mortes sempre foram feitas da maneira mais limpa possível. Sim, eu adorava o sangue, mas também sabia que bagunça era. Arrastá-los para a banheira, me divertir, drenar o sangue e, em seguida, limpá-lo era simples e organizado.
Isso foi um desastre.
— Jimin — rosnei enquanto arrastava o balde, mergulhando minhas mãos enluvadas na mistura que eu tinha inventado alguns anos atrás. Era a única coisa que apagava qualquer vestígio de ser humano e mesmo assim se você não tomasse cuidado, seria pego. — Droga! Então é isso que ele planejou para mim.
O babaca quer me expor.
Um arrepio percorreu minha espinha. Não, eu não podia deixá-lo fazer isso! Trabalhei tão duro para me distanciar de tudo e qualquer coisa relacionada à minha vida passada. Arrastei-me pelas favelas, vendi meu corpo em mais do que algumas ocasiões apenas para chegar onde eu estava. Se Jimin pensou que eu iria rolar e deixá-lo me chutar, ele estava completamente errado.
Já fomos irmãos. Mas agora não éramos nada.
Meu telefone tocou na mesa de metal encostada na parede oposta. Tirei as luvas das mãos, jogando-as na pequena fornalha. Eu tinha visto Jimin puxá-la, mas a mantive trancada o tempo todo. Ninguém precisava encontrar vestígios de roupas manchadas de sangue e queimadas. A fumaça do limpador me fez engasgar, mas era melhor me livrar de tudo. Quando peguei o telefone, fiz uma careta.
— Merda, não agora. Taehyun. Deveríamos ter um encontro hoje à noite, algo que ele estava me implorando para fazer nas últimas semanas, mas continuei dispensando-o.
Parecia que eu não conseguiria escapar hoje à noite.
Apertei o botão de atender antes de tocar no alto-falante.
— Ei, querido — eu disse enquanto tirava minhas roupas e as jogava na fornalha também. — Devo estar aí em uma hora ou algo assim. Desculpe, me atrapalhei com o trabalho. — Quando não houve resposta, suspirei. — Não fique chateado, ok? Prometo que vou te compensar, ok?
Taehyun gostava da conversa doce. Algumas palavras bem colocadas e ele cairia de volta na linha. Afinal, foi por isso que o escolhi.
— J-Jungkook ? Parei. — Qual é o problema? — Você tem que vir aqui, rápido — ele sussurrou. — Ele disse para te dizer se você não fizer isso, ele vai... por favor, por favor, não me machuque — ele implorou.
Meu estômago revirou quando meus punhos se apertaram.
— Quem é ele? — Perguntei calmamente.
— Não sei — Taehyun disse, sua voz trêmula. — Oh Deus, não sei. Ele disse que precisava de ajuda. Eu o deixei entrar e agora ele tem uma faca. Posso sentir isso, Jungkook . Por favor, por favor, apresse-se e venha aqui.
— Estou no viva-voz? — Perguntei.
Taehyun soltou um grito.
— Sim, sim está! Por que isso importa? Jungkook , por favor!
— Você está jogando um jogo perigoso — eu disse uniformemente, a raiva percorrendo-me novamente. A exaustão desapareceu na sequência da minha fúria. — Quando eu colocar minhas mãos em você, você vai ver.
Uma risada ecoou pelo telefone.
— Você sempre teve um temperamento tão ruim, mas não comigo. O quê? Não gosta mais de mim?
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Bem Mine Bloody |• Vs Jikook DRM
Historia CortaEle me deixou. Jeon Jungkook me abandonou quando eu não passava de um adolescente assustado. Ele me abandonou em uma casa com um monstro. Agora, ele está se exibindo na Universidade de Nova Iorque como professor, fingindo que é normal. Mas meu mei...