capítulo 4

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Jungkook 




— Vou matá-lo! Minhas costas doíam, um latejar constante que envolvia minha espinha e apertava. Eu estava ficando velho demais para esfregar o chão do porão, cortar corpos e esfregar mais depois disso. Minhas mortes sempre foram feitas da maneira mais limpa possível. Sim, eu adorava o sangue, mas também sabia que bagunça era. Arrastá-los para a banheira, me divertir, drenar o sangue e, em seguida, limpá-lo era simples e organizado. 

Isso foi um desastre. 

— Jimin  — rosnei enquanto arrastava o balde, mergulhando minhas mãos enluvadas na mistura que eu tinha inventado alguns anos atrás. Era a única coisa que apagava qualquer vestígio de ser humano e mesmo assim se você não tomasse cuidado, seria pego. — Droga! Então é isso que ele planejou para mim. 

O babaca quer me expor. 

Um arrepio percorreu minha espinha. Não, eu não podia deixá-lo fazer isso! Trabalhei tão duro para me distanciar de tudo e qualquer coisa relacionada à minha vida passada. Arrastei-me pelas favelas, vendi meu corpo em mais do que algumas ocasiões apenas para chegar onde eu estava. Se Jimin  pensou que eu iria rolar e deixá-lo me chutar, ele estava completamente errado. 

Já fomos irmãos. Mas agora não éramos nada. 

Meu telefone tocou na mesa de metal encostada na parede oposta. Tirei as luvas das mãos, jogando-as na pequena fornalha. Eu tinha visto Jimin  puxá-la, mas a mantive trancada o tempo todo. Ninguém precisava encontrar vestígios de roupas manchadas de sangue e queimadas. A fumaça do limpador me fez engasgar, mas era melhor me livrar de tudo. Quando peguei o telefone, fiz uma careta. 

— Merda, não agora. Taehyun. Deveríamos ter um encontro hoje à noite, algo que ele estava me implorando para fazer nas últimas semanas, mas continuei dispensando-o. 

Parecia que eu não conseguiria escapar hoje à noite. 

Apertei o botão de atender antes de tocar no alto-falante. 

— Ei, querido — eu disse enquanto tirava minhas roupas e as jogava na fornalha também. — Devo estar aí em uma hora ou algo assim. Desculpe, me atrapalhei com o trabalho. — Quando não houve resposta, suspirei. — Não fique chateado, ok? Prometo que vou te compensar, ok? 

Taehyun gostava da conversa doce. Algumas palavras bem colocadas e ele cairia de volta na linha. Afinal, foi por isso que o escolhi. 

— J-Jungkook ? Parei. — Qual é o problema? — Você tem que vir aqui, rápido — ele sussurrou. — Ele disse para te dizer se você não fizer isso, ele vai... por favor, por favor, não me machuque — ele implorou. 

Meu estômago revirou quando meus punhos se apertaram.

 — Quem é ele? — Perguntei calmamente. 

— Não sei — Taehyun disse, sua voz trêmula. — Oh Deus, não sei. Ele disse que precisava de ajuda. Eu o deixei entrar e agora ele tem uma faca. Posso sentir isso, Jungkook . Por favor, por favor, apresse-se e venha aqui. 

— Estou no viva-voz? — Perguntei. 

Taehyun soltou um grito. 

— Sim, sim está! Por que isso importa? Jungkook , por favor! 

— Você está jogando um jogo perigoso — eu disse uniformemente, a raiva percorrendo-me novamente. A exaustão desapareceu na sequência da minha fúria. — Quando eu colocar minhas mãos em você, você vai ver.

Uma risada ecoou pelo telefone. 

— Você sempre teve um temperamento tão ruim, mas não comigo. O quê? Não gosta mais de mim? 

Bem Mine Bloody |• Vs Jikook DRMOnde histórias criam vida. Descubra agora